domingo, 5 de outubro de 2008

CHACRAS, MEDIUNIDADE E VIAGEM ASTRAL




CHAKRAS e NÁDIS - Chakra é a denominação sânscrita dada aos centros de força existentes nos corpos espirituais do homem; também são chamados lótus ou rodas. Quando eles estão inativos assemelham-se a rodas; quando despertam, eles tomam a aparência de uma flor (lótus) aberta, irradiante, colorida pela freqüência da energia das pétalas.



No Mundaka Upanishad define-se o chakra como o local "onde os nádis se encontram como os raios no cubo de uma roda de carruagem". Os centros são formados pelo encontro destas linhas de força (nádis), do mesmo modo que os plexos, no corpo físico, são formados pelo encontro de nervos.

Existem centros maiores, aqueles que resultam do encontro de um número maior de nádis (21 vezes, segundo Coquet, Les Çakra L’anatomie occulte de L’homme, Paris, 1982), e os centros menores em que a confluência dos nádis é menor. Entre estes últimos existem 21 formados pelo encontro de 14 nádis e outros bem menores formados pelo cruzamento de sete nádis.

NÁDIS e MERIDIANOS - Os nádis são, portanto, linhas de força que não devem ser confundidas com os nervos do corpo físico, embora estejam em relação com eles, como os chakras estão em relação com os plexos e órgãos do corpo físico. São condutores de energia. Os estudos de Motoyama (Teoria dos Chacras, Ed.Pensamento), indicam que eles podem ser comparados aos meridianos sobre os quais trabalha a acupuntura. Esta é também a opinião de Coquet.
No corpo etérico, denominado também pelos teosofistas de corpo físico invisível, porque nasce com o corpo físico e com ele desaparece, os nádis se apresentam como se fossem milhares de finos filamentos de gás néon, entrecruzando-o em toda sua extensão.

O número deles difere na literatura hindu, pelo que se atribui um caráter esotérico às quantidades apontadas: 72.000, 550.000, 720.000, etc. Os mais importantes são Sushumna, Ida, Pingala, Gandhara, Hastajihva, Kuku, Sarasvati, Pusha, Sankhini, Payaswini, Varuni, Alambhusha, Vishvodhara, Yasasvíni. Os três primeiros são os mais importantes, sendo que o Sushumna domina a todos os demais.

IDA, PINGALA, SUSHUMNA - Para que se possa ter uma noção desses três nádis ao longo da coluna vertebral, tomemos uma série de números "8" e os coloquemos em posição horizontal, empilhando-os ao longo da coluna vertebral. Teremos então uma figura semelhante às serpentes no caduceu de Mercúrio. O nádi que sobe pela esquerda é o Ida; o da direita, o Pingala. Não estão, porém, dispostos de forma paralela. Eles entrecruzam-se como nos referimos acima.

No centro corre um canal: é o nádi Sushumna. Ao longo da coluna vai formando uma série de confluências, das quais a mais importante é a existente no chakra frontal, onde desembocam. Ida e Pingala estão sempre ativos, mas o Sushumna permanece inativo, pois o prana ainda não circula através dele.

No interior do Sushumna acham-se três outros nádis: o Vajna, o Chitrini, dentro do qual se encontra o Brahma nádi, ao longo do qual se elevará a energia kundalini.

NÁDI = NATUREZA - Coquet esclarece que: "Cada nádi tem uma natureza quíntupla e encerra cinco fibras de energia estreitamente ligadas no interior de uma bainha que os recobre. Estes filamentos de energia são unidos uns aos outros em relações transversais."

É preciso, entretanto, notar que cinco tipos de energia formam uma unidade e que, tomados em seu conjunto, eles formam a própria bainha etérica. É, diz-se, através destes cinco canais que correm os cinco pranas maiores, vitalizando assim todo o organismo humano. Não existe uma só parte do corpo que não possua uma rede de nádis subjacente à sua forma.

PRANA - ESPÉCIES – Segundo Coquet (op. Cit.,p 43)“as cinco diferenciações do Prana no corpo humano são:



Ø PRANA: estende-se do nariz ao coração e influencia particularmente a garganta e a palavra, o coração e os pulmões.
Ø SAMANA: estende-se do coração ao plexo solar e age, sobretudo, sobre o poder de assimilação do alimento e da bebida. Está, deste modo, em estreita relação com o estômago.
Ø APANA: é particularmente ativo desde o plexo solar até a planta dos pés e age sobre os órgãos de eliminação, de dejeção e da geração. Seu poder está, pois, fortemente unido aos órgãos geradores e eliminadores.
Ø UDANA: está situado entre o nariz e a parte superior do crânio. Está em relação com o cérebro, os olhos e o nariz.
Ø VYANA: corresponde à soma total das energias prânicas tal como é repartidaatravés de todo o corpo por intermédio de milhares de nádis e nervos, assim como dos canais sanguíneos, das veias e das artérias."

CHAKRAS MAIORES - ENUMERAÇÃO - Os chakras maiores são em número de sete:

Denominação:
Centro básico ou fundamental
Centro sacro ou sexual (genésico)
Centro solar ou umbilical (gástrico)
Centro cardíaco
Centro laríngeo
Centro frontal ou cerebral
Centro coronário



Em sânscrito:



Muladhara
Swadhisthana
Manipura
Anahata
Vishuddha
Ajna
Sahashara



Além destes, alguns outros são destacados nos estudos sobre chakras: o centro esplênico (do inglês splen = baço), "uma parte espiritual no interior do coração físico", o alta-maior e o bindu. O número de chakras médios e menores é muito grande; daí alguns afirmarem que é infinito o número dos chakras.




A enumeração varia por diversos motivos. Leadbeater (Os Chakras, Ed. Pensamento) põe de lado o centro sexual (sacro) por "entender que o despertamento deste centro deve considerar-se como uma desgraça pelos graves perigos a ele relacionados", mencionando que "no plano egípcio de desenvolvimento se tomavam esquisitas precauções para evitar tal despertamento" (vide também - A vida oculta da Maçonaria, Pensamento). Por isto, prefere estudar, em seu lugar, o chakra do baço (esplênico). Edgard Armond, embora assinale o sacro (genésico) além do esplênico, ao tratar da reativação dos chakras não o inclui, esclarecendo que "essa passagem não só é suprimida pela sua diminuta influência na aplicação dos passes, mas sobretudo pelos graves e notórios viciamentos existentes no setor do sexo, pois seria maléfica, em todos os casos, a excitação desse centro de força." (Passes e Radiações, Ed. Aliança Espírita Evangélica).




A enumeração também varia de acordo com os sistemas adotados em relação aos centros. Nos sistemas tibetanos de meditação, bem como na concepção budista dos centros psíquicos, o sagrado não é considerado como centro independente, porém se acha combinado com o fundamental a formar um só centro (Anagarika Govinda, Fundamentos do Misticismo Tibetano, Pensamento). André Luiz (Entre a Terra e o Céu, psicografia de Chico Xavier, FEB), não menciona o chakra fundamental, incluindo, no entanto, o esplênico. No Yoga tibetano, por outro lado, o centro frontal e o coronário são considerados como um só, e assim são mencionados nas escrituras (Anagarika Govinda, op. cit., pp 151/152). A escola japonesa Shingon omite o centro sagrado. Indica, porém, o centro das espáduas e os dois centros situados à altura dos joelhos (Coquet, op. cit., pp 14/15).




O Shat-chakra-Nirupana (Descrição dos seis centros), considera o coronário como de ordem mais elevada do que os simples chakras. O Espírito White Eagle nomeia entre os sete chakras principais o esplênico, mas omite o muladhara como centro independente, indicando, porém, o genital ou sacro a que denomina de kundalini.




LOCALIZAÇÃO DOS CHAKRAS - Os centros se acham situados nos vários corpos espirituais. Temos, assim, centros etéricos, astrais, etc. Leadbeater faz sempre referência aos etéricos, mencionando, no entanto, os astrais (op. cit., cap. IV). Satyananda estuda-os no corpo astral, do mesmo modo que o espírito André Luiz. Estas diferenças devem ser levadas em conta, porque uns são construídos com matéria etérica e outros com matéria astral, etc..




Os chakras etéricos estão situados na superfície do duplo etérico (a cerca deseis milímetros da superfície do corpo físico). Os centros astrais estão geralmente situados no interior do corpo astral (Powell e Leadbeater).
Os chakras etéricos transferem para o físico as quantidades inerentes aos chakras astrais. Por outro lado, determinados fatos físicos repercutem peloschakras etéricos até os chakras astrais, alterando-os, de modo que, numa próxima encarnação, esta alteração se expressará em forma de desequilíbrio ouenfermidade. As viciações mentais provocam também graves alterações nos centros de força.


INFLUENCIAÇÃO RECÍPROCA DOS CHAKRAS - Destaca Pierre Weil que os chakras nãoestão isolados uns dos outros; eles mantêm uma influenciação recíproca.

“Os chakras inferiores retêm o homem na vida animal, propiciando-lhe, no entanto, as energias necessárias à sobrevivência, enquanto os superiores buscam acelerar a evolução do indivíduo (Fronteiras da Evolução e da Morte, Vozes, p. 69). No Yoga se afirma que cada chakra é constituído metade dele mesmo e metade dos seis chakras restantes. As características funcionais de um chakra seriam, assim, influenciadas pelos outros chakras.” (para maiores detalhes, vide Pierre Weil, op. cit.).


CHAKRAS, FORMAÇÃO DO CORPO ASTRAL E EVOLUÇÃO - Os chakras são responsáveispela formação do corpo espiritual. É o que ensina André Luiz ao dizer que "vibrando em sintonia uns com os outros, ao influxo do poder diretriz da mente, estabelecem, para nosso uso, um veículo de células elétricas, que podemos definir como sendo um campo eletromagnético, no qual o pensamento vibra em circuito fechado." (Entre a Terra e o Céu, p. 126).

Esta também é a opinião emitida por Coquet: "... os centros são as causas primárias na formação e na construção do templo do homem ou, em outros termos, do mecanismo da alma. É, pois, normal constatar as dificuldades que têm as glândulas endócrinas de se adaptarem aos ritmos que lhes impõe a consciência objetiva em curso da evolução e particularmente neste século rico de novidades.

“Mas isto faz parte do plano de evolução e cada um deve estar consciente disso. À medida que a natureza emocional se desenvolve e o intelecto torna-se mais ativo, os centros correspondentes tornam-se igualmente mais ativos e pode-se observar a emergência de determinadas perturbações. Tomemos o exemplo do centro laríngeo que, em se desenvolvendo, arrasta consigo uma crescente atividade do intelecto e determina assim uma grande complexidade do pensamento: nós veremos a aparição de perturbações de ordem psicológica. Cada centro determina, pois, um número bem preciso de perturbações inerentes à qualidade de sua energia respectiva" (op. cit., p.85).

CENTROS DE CONSCIÊNCIA - Os chakras não são simples centros energéticos, mastambém centros de consciência. A esse respeito, esclarece Anagarika Govinda: "Enquanto que, de acordo com as concepções ocidentais, o cérebro é a sede exclusiva da consciência, a experiência yogue mostra que nossa consciência cerebral é apenas "uma" entre muitas formas possíveis de consciência, e queesta, de acordo com suas funções e natureza, pode ser localizada ou centralizada em vários órgãos do corpo. Estes "órgãos" que coletam, transformam e distribuem as forças que fluem através deles são chamados de chakras ou centros de força. Deles irradiam correntes secundárias de força psíquica, comparáveis aos raios de uma roda, às varetas de um guarda-chuva, ou às pétalas de um lótus" (op. cit., p. 145).



Depois de destacar que os chakras são pontos nos quais as forças psíquicasdo corpo se interpenetram, situando-se a sede da alma nos pontos em que o mundo exterior e interior se encontram, conclui: "Por isso, podemos dizer que cada centro psíquico nos quais nos tornamos cônscios desta penetração espiritual torna-se a sede da alma, e que pela ativação ou despertar das atividades dos vários centros nós espiritualizamos e transformamos nosso corpo" (idem p. 145/146).



Jung considera-os também centros de consciência: "uma espécie de graduaçãode consciência que vai desde a região do períneo até o topo da cabeça" (Fundamentos de Psicologia Analítica, Vozes, 1972, p. 26). Miguel Serrano registrou uma conversa tida com Jung sobre os chakras: "Os chakras, diz Jung, são centros da consciência e Kundalini, a Serpente Ígnea, que dorme na base da coluna vertebral, é uma corrente emocional que une de baixo para cima e também de cima para baixo" (O Circulo Hermético - Hermann Hesse a C. G. Jung, Ed. Brasiliense, 1970, p. 71).




CHAKRAS E MEDIUNIDADE - Uma experiência interessante, às vezes, é registradanas reuniões mediúnicas - alguns espíritos, ao se comunicarem, o fazem atravésdo chakra solar (umbilical), porque o médium psicofônico, embora emitindo a voz pela boca, sente como se ela estivesse saindo a partir da região onde se localiza o umbigo (a observação, por enquanto, limitou-se a casos de espíritos necessitados).

A comunicação mediúnica se opera com o auxílio dos chakras, e quanto maior o número de chakras envolvidos na ligação, maior a sua perfeição. Quando estaligação não se faz como seria de desejar, a comunicação se dará através de comunhão mental, reduzida ao mínimo a influência sobre os centros neuropsíquicos.

André Luiz destaca a atuação dos centros na comunicação mediúnica, em se referindo, no livro No Mundo Maior (FEB), à mediunidade de Eulália, médium em desenvolvimento: “No entanto, o nosso antigo médico não encontra em sua organização psicofísica elementos afins perfeitos: nossa colaboração não se liga a ele através de todos os seus centros perispirituais; não é capaz de elevar-se à mesma freqüência de vibração em que se acha o comunicante; não possui suficiente "espaço interior" para comungar-lhe as idéias e os conhecimentos;não lhe absorve o entusiasmo total pela Ciência, por ainda não trazer deoutras existências, nem haver construído, na experiência atual, as necessárias teclas evolucionárias, que só o trabalho sentido e vivido lhe pode conferir.” (palavras do espírito Calderaro).



Esclarece André Luiz que, em vista disto, só através da boa vontade o espírito comunicante e Eulália podiam comunicar-se, e, por isto, o médico teria que despir-se da nomenclatura e técnica científica se quisesse identificar-se com a médium. Para isso teria de adotar a "comunhão mental, reduzindo ao mínimo a influência sobre os centros neuropsíquicos." (op. cit.).



A EXISTÊNCIA DOS CENTROS - Ainda que toda literatura clássica do hinduísmo dê por assentada a existência dos centros, encontramos opiniões isoladas negando-lhes a realidade.
Gopi Krishna sustenta a sua inexistência por não se ter deparado com nenhum deles durante a aventura vivida com o despertamento da Kundalini (Kundalini, Ed. Record, p. 196).

Para ele, a existência dos chakras foi sugerida como uma forma de ajudar o discípulo a concentrar-se, chamando sua atenção para "os pontos mais sensíveis e mais suscetíveis aos efeitos dos centros cerebrais e nervosos, bem como para simbolizar a castidade".

Esclarece que nunca se dedicou ao yoga tântrico, no qual a prática de pranayana e a meditação nos centros nervosos são essenciais. Se o tivesse feito, com a convicção na existência dos lótus, teria confundido "as luminosas formações e discos incandescentes de luz, ao longo da medula; em estado de imaginação excitada, teria sido levado, inclusive, a perceber, de forma bem viva, as letras sânscritas e as deidades que presidem cada chakra, sugeridas pelas imagens já presentes em minha mente" (op. cit. p. 197).



Pode-se, de imediato, verificar que a reserva de Gopi Krishna a respeito dos chakras é devida a não ter visualizado os chakras na forma descrita pelas escrituras hindus, em que cada um deles aparece com um pecíolo mandálico, arrodeado de pétalas com letras sânscritas, contendo, no seu interior, uma forma geométrica (yantra), um animal (nos quatro primeiros), duas divindades (uma masculina e outra feminina) e uma letra sânscrita (bija mantra). Ele viu os chakras, portanto. O que ele não percebeu foram os detalhes existentes nas escrituras hindus.
É evidente que isto não seria o bastante para descartar a realidade dos chakras. Leadbeater, por exemplo, não encontrou tais alegorias e, por isto, manifesta a opinião de que “os desenhos traçados pelos yogues hindus, para o uso de seus discípulos, são sempre simbólicos e não guardam relação com o efetivo aspecto do chakra, exceto a indicação da cor e o número de pétalas.” (op. cit., p. 115). No entanto, atesta a existência dos chakras com o pecíolo central e as pétalas.

Se relermos os trechos de Gopi Krishna, verificaremos que, em realidade, ele se deparou com os chakras: "as luminosas formações e discos incandescentes de luz, ao longo da medula espinhal, nas diversas junções nervosas". Acontece que, como sua experiência ocorreu com repercussões sobre o corpo físico muito evidentes, tomou ele tais discos apenas como resultantes das junções nervosas, já que não percebia os símbolos da literatura hindu, sem atentar que exatamente nestas junções (plexos) localizam-se, no duplo, os chakras etéricos. No entanto, a descrição que dá dos discos é precisa quanto aos chakras - "... discos luminosos girando, enfeitando com luzes, ou lembram flores de lótus em plena florescência, reluzindo aos raios de sol. O círculo de incandescência irradiante envolvendo a cabeça, tingindo às vezes com cores do arco-íris, e sustentado pela estreita faixa de luz que se move em ascensão ao longo do dueto espinhal, também ostenta uma inconfundível semelhança com um lótus em florescência. (...) Assemelha-se de fato a um deslumbrante lótus de brilho extraordinário, tendo milhares de pétalas a denotar suas dimensões avantajadas." (op. cit. 196/197)




CLARIVIDÊNCIA - Com isso não se quer afirmar que na vidência e na sua interpretação não possa haver condicionamento à sua crença. As visões são sempre filtradas através do vidente, e cada vidente, além do seu ângulo personalíssimo de "ver", de conceber o mundo, é também o produto de uma determinada cultura e de seu determinado momento histórico. O que se vê objetivamente passa pelo crivo da subjetividade do vidente. Acrescente-se a isto a interpretação do objeto, isto é, da visão, exatamente a parte mais difícil, porque aí se torna necessário distinguir fatos observados e projeções mentais de encarnados ou desencarnados captáveis pelo médium.
Ocorre, evidentemente, um condicionamento à crença na vidência, o que determina, como conseqüência, seja a visão percebida e interpretada de acordo com ela. Preleciona Emmanuel que “como acontece na alimentação do corpo, a visão, no campo da alma, é diferente para cada um.” (Clarividência, in Seara dos Médiuns, FEB, p. 47). Na vidência há de se distinguir, como dissemos acima, o que de fato se passa no momento das projeções mentais, que podem ter distintas origens. A recepção de umas e outras subordina-se ao continente mental que traduz o captado em termos visuais.
Na obra de Tereza de Jesus e de Juan de La Cruz, duas almas cuja grandeza é indiscutível, anotamos, por exemplo, a visão da Trindade. Em uma das vezes em que celebrava a missa, afirmou Juan de La Cruz ter visto as Três Pessoas em uma nuvem muito resplandecente (M. Teixeira Penido, O Itinerário Místico de São João da Cruz, Vozes, 1954, p. 61). Não há uma descrição pormenorizada da visão, de modo a que nos possibilite a compreendê-la fora do contexto católico, porém uma observação feita por Juan de La Cruz a Ana de Santo Alberto nos permite avaliar o observado. Dizia ele que em companhia daquele mistério se encontrava tão bem que "sem particular auxílio do céu, ser-lhe-ia impossível continuar em vida.” (op. cit., pp. 61162).

Ramakrishna fazia observação semelhante referindo-se ao samadhi, com o florescimento do lótus de mil pétalas, onde mora o Satchitdananda Shiva, o Absoluto, afirmando que o indivíduo não resistia mais de 21 dias após esse fato (El Evangelio de Ramakrishna, tomo II, pp. 16 e 173). Só o desejo de servir poderia manter “o ego do Conhecimento” ou “o ego da Devoção”, evitando a morte. Naturalmente que, por isto, o período mencionado não é fatal; busca-se avisar o praticante dos perigos de uma subida de Kundalini sem os cuidados necessários e sem o suporte físico para suportá-lo. O que importa, no caso, é perceber que os efeitos da "experiência", tanto para Juan de La Cruz como para Ramakrishna eram os mesmos, o que demonstra a igualdade de valor do objeto percebido.
Pierre Weil, ao reportar-se às extraordinárias experiências de Muktanananda, comparando-as com as de Juan de La Cruz e Tereza de Jesus, comenta: “Eles também descrevem esses estados de consciência e visões parecidas, porém dentro do contexto cultural cristão. Tudo indica que a fonte de experiência é a mesma; porém a mensagem vem dentro de uma codificação cultural ao alcance de cada pessoa; essa codificação é feita por esse “campo informacional” do qual falam os russos." (A revolução Silenciosa, Pensamento, p. 171).
A mesma visão pode ser diferentemente percebida. Se o indivíduo é cristão, a visão de uma entidade feminina de alta hierarquia pode ser percebida como a de Maria, mas se ele é hindu reportar-se-á a Shakti, a Mãe Divina. Mirra Alfassa, a Mãe do Ashram de Sri Aurobindo, escreveu umas certeiras palavras a respeito.
É certo que há experiências espirituais que sobrepassam a toda a espécie de condicionamento mental, quando o vidente se sobrepõe a este. Eis, por exemplo, os fatos descritos por Swami Nikhilananda, na Introdução ao vol. 32 de El Evangelio de Sri Ramakrishna: “Sri Ramakrishna ficou fascinado pela vida e ensinos de Jesus. Certo dia, estando sentado na sala da casa de campo que Yadú Maldick possuía em Dakshineswar, seus olhos se fixaram em um quadro da Virgem e do Menino. Mirando-o com intensa atenção, ficou pouco a pouco embargado por uma divina emoção. As figuras do quadro tomaram vida e os raios de luz que delas emanaram entraram em sua alma. O efeito dessa experiência foi mais forte que a da visão de Maomé. Consternado, exclamou: “Oh! Mãe (referindo-se à deusa Kali), que estás fazendo?” E rompendo as barreiras do credo e de religião, entrou em um novo reino de êxtase. Cristo tomou posse de sua alma. Por três dias não pisou no templo de Kali. Na tarde do quarto dia, enquanto estava caminhando no Panchavati, viu acercar-se-lhe uma pessoa de formosos e grandes olhos, expressão serena e tez clara. Ao encontrarem-se os dois, ressoou uma voz no mais fundo da alma de Sri Ramakrishna: “Eis aqui o Cristo, quem verteu o sangue de Seu coração para redimir ao mundo; quem padeceu um mar de angústia por amor da humanidade. Mestre de Yogues, Ele está em permanente união com Deus. É Jesus, Amor Encarnado”. O filho do homem abraçou o Filho da Divina Mãe e Se confundiu com ele. Sri Ramakrishna experimentou sua identidade com Cristo, como já havia experimentado sua identidade com Kali, Rama, Hanumám, Radha, Krishna, Brahma e Maomé. O mestre entrou em samadhi e em relação íntima com Brahma dotado de atributos" (p. 441 vide também Swami Vijoyananda Ramakrishna, Deus Homem, Ed. Vedanta, p. 41).

CHAKRA FUNDAMENTAL (básico) - É denominado em sânscrito de Muladhara (Mula = raiz; adhara = suporte) ou apenas de Adhara. Acha-se situado à altura da base da coluna vertebral. É formado de 4 pétalas em forma de cruz: a 15 representa o desenvolvimento do reino mineral, a 25 do vegetal, a 34 do animal e a 45 do hominal. Powell e Leadbeater indicam a cor das pétalas como sendo de “ígnea cor vermelha alaranjada”; Michel Coquet - fogo alaranjada; Aurobindo - vermelha; Tara Michael - carmesin. Nos livros, Schat-chakra-Nirupana e Síva Samhita, vermelho.
Na representação yogue deste chakra vê-se um pericárdio em forma mandálica enfechando um quadrado (yantra) de cor amarelo ouro. As pétalas que envolvem o pericárdio são de um vermelho escarlate. A sílaba sagrada (bija) no meio do chakra é "Lan". O animal é um elefante branco.
Neste chakra se encontra adormecida a energia básica, denominada, em sânscrito, Kundalini. Ensina Coquet: “A humanidade, em gera, é sobretudo controlada pela vontade de viver e existir; está ali um aspecto de sua consciência que controla e organiza toda sua vida, e produz também isto que nós conhecemos sob o nome de reencarnação. E, do modo que o princípio de vida firma-se no coração, do mesmo modo a vontade instintiva e inconsciente de existir está localizada na base da coluna vertebral.” (op. cit., p.54).
”É extremamente perigoso o desenvolvimento deste chakra. Exige uma disciplina dos corpos físico, emocional e mental durante uma série de reencarnações, uma moral rigorosa.
”O aspecto vida domina, pois, quase inteiramente o centro coccígeo, tendo este por principal função participar na formação do veículo físico. É esta a razão pela qual toda a energia do centro coccígeo está centrada na procura do desenvolvimento e da perfeição ao nível do corpo denso.” (Coquet, op. cit., p. 55).
O centro fundamental é responsável pela força e vida das glândulas supra-renais, localizadas na parte superior de cada rim, na altura da primeira vértebra lombar, as quais segregam importantes hormônios: a córtico-supra-renal segrega adosterona, o cortisol e andrógenos; a medula supra-renal segrega a adrenalina.
Existem chakras mais baixos subordinados, todos eles, ao centro básico, localizados entre o cóccix e os calcanhares, controlando os instintos animais. São Atala, na planta do pé; Vitala, no dorso do pé; Nitala, na articulação superior da perna com o pé; Sutala, no joelho; Mahatala, na parte inferior da coxa; Rasatala, na parte superior da coxa; Talatala, na parte média da coxa. (Uttara-Gitta - II, 26 e 27).
O Uttara-Gitta descreve o Muladhara como: "O Patala, onde as cobras vivem enroscadas abaixo do umbigo, é o lugar conhecido com o nome de Bhogindra. Este lugar, terrível como o dia do juízo final e como o ardente inferno, tem também o nome de Mahapatala. O eternamente denominado Giva manifesta-se nesta esfera em serpentina roda, semelhante a um círculo".
No Muladhara se encontra a base do Sushumna nádi; ali está o lugar de reunião (kanda) da raiz de todos os nádis. Nesse centro localiza-se também o nó Brahma, o primeiro nó a impedir a subida de Kundalini. Os outros dois se encontram no centro cardíaco - o nó de Vishnu; e no frontal - o nó de Rudra ou nó de Shiva.

CHAKRA ESPLÊNICO (do baço) - Ele não é incluso nas escrituras hindu, entre os sete grandes chakras. Leadbeater, Powell e Coquet incluem-no, no entanto, ao lado dos demais em seus estudos. Por sua vez, André Luiz o inclui na relação que dá dos mais importantes chakras do perispírito.
Encontra-se localizado um pouco acima do centro sacro, à altura do baço e tem a função de especializar, subdividir e difundir a vitalidade oriunda do sol (Leadbeater). Em volta do pericarpo estão seis pétalas com as cores vermelha, alaranjada, amarela, verde, azul e violácea. Segundo Coquet, o silêncio que, em geral, fazem os textos é devido ao fato dele não ter uma função no processo iniciático, permanecendo apenas ligado ao processo vital, canalizando a vitalidade na direção dos demais centros.
”Este centro”, diz Coquet, “é o agente mais importante da força inerente à matéria. É o mais importante centro ativo distribuidor de energia. Nele estão colocados em contato a via negativa da matéria (a energia do espírito) e a energia positiva do duplo etérico (Nous ou Prana). Deste modo, se produz "a centelha" entre o plano divino e o plano físico, e isto por intermédio do corpo etérico. A vida dinâmica inerente ao oxigênio vitaliza o corpo, penetrando, a princípio, pela cabeça e pelo coração; entretanto, uma corrente mais reduzida e ligeiramente diferente entra no corpo físico pelo baço e se eleva em direção do coração para unir-se a outra corrente.” (op. cit., p.p. 79 e 80).

“No ser humano”, continua adiante, “a energia vital do sol é assimilada pelo centro etérico do baço que é, assim o chamo, a contrapartida do baço físico. Mas o centro receptor principal se acha entre as omoplatas; está situado, precisamente, entre o centro laríngeo e o centro cardíaco, mas fica, entretanto, mais próximo do coração que da garganta. Um terceiro centro está situado ligeiramente acima do plexo solar, mas permanece adormecido e inativo, ao menos parcialmente, e isto por causa das condições de vida (poluição) nas grandes cidades.” (op. cit., p. 80).
Segundo André Luiz, este centro regula “a distribuição e a circulação adequada dos recursos vitais em todos os escaninhos do veículo de que nos servimos” (Entre a Terra e o Céu, p. 128), “determinando todas as atividades em que se exprime o sistema hemático, dentro das variações de meio e volume sanguíneo” (Evolução em Dois Mundos, p. 27).
CHAKRA SAGRADO - (sacro ou genital) - É denominado no Yoga de Swadhisthana: significa "one is own above". Isto parece indicar que a morada primitiva de Kundalini situava-se neste chakra, tendo mais tarde descido para o Muladhara. Situado na região lombar, ao nível da parte baixa dos órgãos genitais, é formado de seis pétalas.
Leadbeater e o Garuda Purana indicam, como cor o brilho, do sol; Coquet, Tara Michael, Schat-chakra-Nirupana e o Siva Samhita, apontam o vermelhão, e Aurobindo, o vermelho violáceo-escuro.
Na representação yogue deste chakra vê-se uma mandala, em cujo interior se encontra um nenúfar com oito pétalas brancas como a neve, acompanhado de uma lua crescente (Yantra), com o bija mantra "Vam" ao centro; no interior da lua existe mais oito pétalas. O animal místico semelhante a um crocodilo é makara.Do mesmo modo que o centro básico (Muladhara), o sagrado recebe duas correntes particulares: uma proveniente da própria Kundalini e a outra da vitalidade solar. A energia que aí se concentra é de natureza muito material.
Segundo Coquet, “sua função é a conversação da vitalidade que anima e sustenta o corpo físico, com os diferentes órgãos de assimilação. Este centro afeta, sobretudo, os órgãos genitais ou gônadas, que são a exteriorização física” (op. cit., p. 67). No futuro, ele “deverá ser perfeitamente controlado e a maior parte de suas atividades serão submetidas à vontade e à razão”, sendo a energia que alimenta os órgãos sexuais transferida para a garganta, possibilitando um nível mais alto de criação no campo do pensamento e das idéias, como já começa a ocorrer entre os grandes pensadores da humanidade.

É este o ponto de vista de Aurobindo: “A energia sexual, utilizada pela natureza para a reprodução, é, na sua natureza real, uma energia fundamental da vida. Ela pode ser utilizada, não por uma elevação, mas por uma certa intensificação da vida vital emotiva. Ela pode ser dominada e desviada dos fins sexuais e utilizada para a criação, e a produtividade estética, artística ou outra, ou conservada para elevar as energias intelectuais. Inteiramente dominada, ela pode também ser transformada em uma forma de energia espiritual. Era um fato bem conhecido na Índia antiga e chamava-se a conversão de Retas em Ojas pelo Brahmacharya. Mal utilizada, a energia sexual conduz à desordem e à desintegração da energia da vida e dos seus poderes.” (cit. por Coquet, op. cit., p.p. 76/77).
O descontrole do centro genésico resulta numa exacerbação do prazer sexual, no apego a outro ser ou a objetos, no ciúme e no instinto de posse, na autoproteção. Isto repercute, inclusive, na vida após a morte. André Luiz destaca o fato de que o descontrole do centro genésico impede o espírito de uma visão mais ampla da realidade, mesmo em prejuízo da própria pessoa que só enxerga o parceiro sexual, “em vista do apego enlouquecedor aos vínculos do sexo”. (Entre a Terra e o Céu, p.27), perturbações estas que acabam por eclipsar as qualidades morais já conquistadas.
Satyananda desenvolve interessantes considerações a respeito do Swadhisthana, como centro do inconsciente. Segundo ele, o centro frontal mantém uma conexão com o centro genital, e deste modo mantém sob controle a mente consciente, incluindo o inconsciente coletivo, que é muito mais poderoso que a própria consciência individual. Por isto é que, apesar da maior parte das pessoas não se aperceber do fato, é o inconsciente coletivo quem controla, em grande escala, o comportamento. O centro genital funciona, assim, como um computador onde são armazenadas as experiências diárias, sejam conscientes ou inconscientes, tenha importância individual ou não. Destarte estariam ali os dados referentes às experiências e o karma que contribuíram para o processo de evolução humana. Há uma parte do karma que existe em potência e outra parte em que ele se encontra atualizado, mas tanto uma como a outra só raramente são conhecidas da mente consciente do indivíduo. Agora bem, se a energia vital (Kundalini) é despertada, ela ascende através dos chakras, desencadeando todo o processo de evolução psíquica, de modo que tanto o karma ativo como o inativo expandem-se e afluem à consciência. No entanto, se o indivíduo é incapaz de encarar a tarefa de analisar ou controlar o karma, registrado no centro genital, a energia se retrai e desce para o muladhara. O centro genital e o karma ali armazenado seriam, para Satyananda, um obstáculo bastante considerável à evolução espiritual do homem. Daí recomendar o mestre hindu que se procure primeiro despertar o chakra frontal a fim de arredar este obstáculo; é que a superconsciência que reside no centro frontal é totalmente ciente dos trabalhos da mente inconsciente no centro genital, podendo assim controlar o karma desatrelado.

CHAKRA SOLAR - (umbilical ou gástrico) - Seu nome em sânscrito é Manipura, isto é, "cheio de jóias". No Tibet é denominado Manipadma, "o adornado com jóias" (Satyananda). Coquet, no entanto, indica as raízes "mani" significando gema flamejante, e "pura", cidade.
Está situado à altura do plexo solar na junção das vértebras dorsais e lombares, alguns centímetros atrás da coluna vertebral. Não se deve confundi-lo com o plexo solar que é somente um reflexo seu. Segundo Leadbeater, “sua cor predominante é uma curiosa combinação de vários matizes do vermelho, ainda que também contenha muito do verde. As divisões são alternativas e, principalmente, vermelhas e verdes” (conf. Powell). Coquet indica-lhe uma cor rosa com uma mistura de verde. Tara Michael descreve-o apenas flamejante. Aurobindo - violeta; Satyananda - azul escuro. O Schat-chakra-Nirupana indica a cor azul; o Siva Samhita a dourada; e o Garuda Purana - o vermelho.
Apesar de lhe serem apontadas de um modo geral dez pétalas, o Dhyanabindu Upanishad e o Sandilya Upanishad referem-se a doze. A exteriorização física encontra-se no pâncreas.
O Manipura é representado como um lótus de dez pétalas de cor cinza plúmbeo com letras em sânscrito em cada uma delas. Dentro do mandala se encontra um triângulo vermelho invertido, com o bija mantra ao centro "Ram".
”A energia solar”, ensina Coquet, é uma força de natureza emocional fortemente influenciada pelos desejos e pelos nervos sensitivos do tato. O centro solar é o cérebro pelo qual reage o reino animal; semelhantemente à consciência de uma grande parte das pessoas pouco evoluídas e dos aspirantes sobre a senda, está fundamentalmente polarizada no centro solar.” (op. cit., p. 84).
Este centro se “responsabiliza pela penetração de alimentos e fluidos emnossa organização.” (André Luiz, op. cit., p. 120.; Evolução em DoisMundos, p. 27).
O centro solar está relacionado, em particular, com o centro cardíaco, o timo e o centro frontal, ligação que depende, em seu funcionamento, do seu desempenho satisfatório.
O despertamento do centro solar revela uma natureza benevolente e cheia de compaixão. Entre os poderes decorrentes estão o domínio sobre o fogo, a habilidade de ver o corpo por dentro, o livrar-se de doenças e a aptidão para enviar o prana ao centro cardíaco; além disto, a concentração sobre o Manipura desenvolve a digestão (Satyananda).

Leadbeater, por sua vez, assinala que seu despertar condiciona o indivíduo a perceber as influências astrais, distinguindo vagamente sua qualidade, possibilitando a percepção de que existem locais que são agradáveis e outros não, embora sem identificar a causa.
Uma grande parte da energia da natureza emocional e astral se derrama pelo centro solar, devendo cada indivíduo esforçar-se por transmutar esta energia em aspiração, porque por ele é que operam o médium e o vidente (Coquet).
A grande tarefa encontra-se em transferir as energias do centro solar para o cardíaco. Localizado entre os chakras inferiores e os superiores, o solar é um centro de síntese onde se reúnem as energias dos centros inferiores que devem ser elevadas; é o ponto de fusão entre as energias da personalidade e as da alma. O indivíduo pode optar pelo desenvolvimento espiritual, buscando elevar a consciência a níveis superiores, ou pode preferir mantê-la unida aos centros inferiores, o que o tornará egoísta, egocêntrico, hipersensível, angustiado, etc. As doenças de fundo emocional, geralmente causadas pelas frustrações e inibições, encontram nele sua causa. Também os males do estômago, do intestino, as perturbações hepáticas, etc., decorrem de perturbações no centro solar.
O desenvolvimento do centro solar, como de todos os demais centros, acarreta determinadas perturbações relacionadas com a qualidade da energia respectiva. Por isso Coquet adverte que se faça um esforço consciente com relação ao centro solar e à vida emocional, pois “a usura e a degradação que surgem predisporão o indivíduo a uma frágil santidade, na verdade inexistente, e isto por causa das energias interiores mal dirigidas e, sobretudo, mal empregadas”. (op. cit., p. 85). Torna-se indispensável operar a transferência de energia para o centro cardíaco.
Coquet recomenda que as pessoas cuja consciência ainda está fortemente localizada no centro solar, que se exprime mais pela emoção que pela razão, devem abster-se de exercícios respiratórios e até de exercícios cuja finalidade seja desenvolver faculdades psíquicas: no primeiro caso, porque os exercícios respiratórios só fariam intensificar desejos e emoções; no segundo caso, porque o desenvolvimento obtido se prenderá às forças instintivas de sua natureza menos elevada.

CHAKRA CARDÍACO - Em sânscrito é denominado de Anahata (imbatível, inviolado), estando situado entre as omoplatas, ligeiramente à esquerda da espinha dorsal. Satyananda esclarece que ao contrário do coração físico, o espaço astral ocupado por este chakra é vasto e informe.
Possui doze pétalas, correspondendo aos doze raios de sua energia primária. No entanto, o Yoga Kundalini Upanishad aponta-lhe 16 pétalas. Segundo Leadbeater, Powell e Tara Michael, elas seriam de uma brilhante cor de ouro; para Coquet sua cor é próxima do amarelo ou ouro incandescente; para Aurobindo é o rosa dourado. Satyananda descreve-o como normalmente escuro, tornando-se de um vermelhão radiantemente brilhante quando ativado. O Schat-chakra-Nirupana atribui-lhe o vermelhão; o Siva Samhita, o vermelhão escuro, e o Garuda Purana, o dourado.
André Luiz indica-o como centro da emoção e do equilíbrio geral (Entre a Terra e o Céu, p. 128), dirigindo a circulação das forças de base (Evolução em dois Mundos, p. 27).
Ele é representado por um lótus de cor escura com doze pétalas de cor vermelha em torno. No interior do mandala se acham dois triângulos entrelaçados (estrela de Salomão), de cor cinza esfumaçado. O animal é um antílope negro e o bija a letra "Yam". Quando ativado, ele adquire um brilho radiante.
É o centro do amor e diz respeito ao princípio espiritual do ser.
Leadbeater indica um segundo lótus no coração, abaixo do maior (op. cit., p. 129). Aurobindo, no entanto, em More Lights on Yoga, traduzido como 32º volume da coleção A Consciência que vê, afirma: “Nunca ouvi falar de dois lótus no coração; mas ele é a sede de dois poderes - na frente, o vital mais alto ou ser emocional, atrás, e escondido, o ser psíquico ou alma.” (p. 207).
Como função do centro cardíaco, aponta Aurobindo, por isso, o comando do ser emocional superior, da parte mais elevada do vital, com o psíquico profundamente atrás (vide p.p. 203 a 205).
”O centro do coração”, ensina Coquet, “terá todas as chances de desenvolver-se harmoniosamente e sem perigo se o neófito, ou o homem em geral, viver tendo em consideração, sobretudo, os interesses do grupo, cultivando o sentido amplo da fraternidade e da tolerância, amando coletivamente e buscando servir o plano divino sem preocupação de agradar, de ser apreciado ou recompensado.” Seria perigoso procurar os poderes criadores do centro laríngeo antes que o despertar do centro cardíaco não tenha começado, adverte ele.
Esta é a atitude natural que procura cultivar o Karma-yoguin, também recomendado pelos instrutores espirituais que supervisionam a elaboração da Doutrina Espírita; encontra-se retratada em todo decorrer da vida do Cristo, que sempre fez referência não só à atuação criadora do Pai, como também ao magistério divino, na revelação da Boa-Nova.
Entre as habilidades que resultam do seu despertamento, Satyananda indica:
Ø aquisição do controle do ar;
Ø o despertar de um amor cósmico e não individualista;
Ø desenvolvimento da eloqüência e do gênio poético;
Ø aquisição do poder de ter seus desejos satisfeitos;
Ø tornar o sentido do tato tão sutil que pode sentir a matéria astral, através do sentido astral, sensação que pode ser transmitida a outros (o sentido desse chakra é a pele e o órgão ativo, o coração).

Motoyama acrescenta que seu despertar provoca o desenvolvimento do poder de cura psíquica. “Prana pode ser transmitido através das palmas das mãos e dirigido à área doente do corpo de outra pessoa. A técnica bem conhecida da “imposição das mãos” está provavelmente relacionada com o estabelecimento de uma conexão íntima entre o anahata e as mãos. Poderes psicocinéticos também se desenvolvem quando o anahata é despertado.” (op. cit., p. 231).

CHAKRA LARÍNGEO - Em sânscrito, denomina-se Vishudda, palavra derivada de shuddhi, que significa purificar. Situa-se na base e atrás da garganta, na nuca, na junção da espinha dorsal e da medula espinhal alongada, no Sushumna nádi. Corresponde à glândula tireóide e estende-se até a medula alongada, envolvendo a glândula carótida, indo na direção das omoplatas, relacionando-se, ainda, com os plexos nervosos da faringe e da laringe.
Possui dezesseis pétalas na periferia, nas quais, segundo Leadbeater, “embora haja bastante do azul em sua cor, o tom predominante é o prateado brilhante, parecido com o fulgor da luz da lua quando roça o mar. Em seus raios predominam alternativamente o azul e o verde.” (p. 28). Powell indica-lhe o prateado brilhante com muito azul. Aurobindo, cinza; Satyananda, cinza-violeta; Schat-chakra-Nipurana, purpúreo escuro; o Siva Samhita, ouro brilhante; o Garuda Purana, prateado.
É representado por um lótus transparente com dezesseis pétalas de cor cinza fumaça (violeta-cinza). No pericárdio se encontra um círculo de cor branca (Yantra) envolvido por um triângulo; no centro está o bija mantra "Ham". O animal é o elefante.
O centro laríngeo tem a função de purificar o corpo, eliminando os venenos provenientes do exterior. A glândula tireóide, que corresponde ao centro laríngeo, tem uma função antitóxica. Além disto, a consciência criadora reside neste centro. É, segundo Aurobindo, “a mente física, a consciência externalizadora expressiva” (op. cit., p. 203).

A expressão da verdade, através do pensamento, da palavra e da ação é feita através do centro laríngeo. Para isto é necessária a harmonia do centro criador ou sagrado com o laríngeo, pois é necessário que as forças daquele tenham sido elevadas ao outro centro criador, o laríngeo (Coquet).
O centro laríngeo é o responsável pela recepção das ondas telepáticas. Dali são transmitidas a outros centros. O reconhecimento consciente pode ocorrer nestes últimos, e por isso o indivíduo pode sentir como se os pensamentos de outros estivessem sendo registrados à altura do centro umbilical ou de outros centros.

A respeito, ensina Powell: “O despertar do centro astral correspondente dá a faculdade de ouvir os sons do plano astral, isto é, a faculdade que no mundo astral produz efeito semelhante ao que denominamos audição do mundo físico.
”Quando o centro etérico está desperto, o homem, em sua consciência física, ouve vozes que às vezes lhe fazem todas as espécies de sugestões. Pode ouvir música, ou outros sons menos agradáveis.
"Quando funciona plenamente, o homem se torna clariaudiente nos planos etérico e astral" (Duplo Etérico, p. 63).

CHAKRA FRONTAL - (cerebral, terceiro olho, lótus medular) É denominado, em sânscrito Ajna, cujas raízes significam “saber” e “obedecer”. Ajna significa “comandar”. É, pois, como o nome indica, um “centro de comando”.
Localiza-se à altura da raiz do nariz, entre os dois olhos, no ponto onde os nádis Ida, Pingala e Sushumna se encontram para formar um único canal que segue em direção ao Sahasrara. Aos olhos do clarividente ele surge no meio da testa. É também a opinião de Aurobindo.
Está dividido em duas partes, cada uma das quais com 48 pétalas (num total de 96 pétalas), por isto as escrituras hindus só se referem a duas pétalas. Uma delas, segundo Leadbeater, é de cor rosada, com muito amarelo, enquanto na outra sobressai um azul-purpúreo (correspondente com a cor da vitalidade - prana - que o chakra recebe). Coquet e Powell indicam as mesmas cores. Satyananda indica o cinza (ele destaca que outros autores descrevem-no como transparente). É preciso não esquecer que Satyananda descreve sempre os centros astrais,enquanto Leadbeater, os etéricos. Aurobindo indica a cor branca.

É representado como um lótus branco resplandescente com duas pétalas. No centro do pericárdico encontra-se um triângulo branco invertido contendo o Itara-Linga luminoso como um cristal e o bija-mantra “Om”.
A força vital coletada através dos nádis é distribuída parte para o Sahasrara e parte para os corpos físico, astral e causal.
Satyananda ensina que este centro está conectado com a glândula pineal(epífise). Também Coquet adverte haver uma “interessante relação de forma entre os dois lobos da glândula pituitária, de função especialmente ligada ao mental e aos sistemas nervosos, e por natureza dupla, com os dois lados do centro frontal”.
Para Coquet, a sua principal função estaria em desenvolver, no homem, uma verdadeira personalidade, um “ser interior”, resultado das encarnações anteriores e de milhares de experiências. Seres que não possuem uma personalidade definida e própria são apenas estações repetidoras de pensamentos, idéias e aparências alheias, influenciados que são pela publicidade, cinema, leitura, multidão e, acrescentamos, televisão. As pessoas que procuram manter uma aparência (cultura, arte de falar, de vestir-se, etc.), agem ensaiando comportar-se como os que possuem verdadeira personalidade e assim surge o culto, a idolatria, ou simplesmente a procura de um mestre. Isto é efeito da falta de desenvolvimento do centro frontal.
Quando um homem, pelo contrário, observa Coquet, revela um caráter idêntico a si mesmo, calmo, flexível, sereno e simpático, cujo humor é sempre igual e a personalidade atraente, imponente e magnética, está, sem dúvida, agindo corretamente pelo centro frontal.
Para Aurobindo, este é o centro de comando da vontade, da visão e do pensamento dinâmico.
A concentração sobre o centro frontal é geralmente feita no ponto entre as sobrancelhas. Satyananda adverte que é necessário despertá-lo primeiro que qualquer outro centro. Para ele, este chakra tem o poder de dissolver o karma, auxiliando, com isto, a diminuir qualquer perigo que possa surgir com a ativação do karma de níveis mais baixos.
Segundo Satyananda, o despertar do centro frontal permite o contato com o “guru interior”, a fonte inata do conhecimento e sabedoria profundos que reside no centro frontal individual ou até com o “guru exterior”, o nosso anjo guardião (o guia espiritual). Além disto, ele possibilita também comunicações telepáticas e percepções clarividentes.
”O centro cerebral”, ensina André Luiz, “se representa no córtex encefálico por vários núcleos de comando, controlando sensações e impressões do mundo sensório.” (Evolução em dois Mundos, FEB, p. 99; vide também p. 125).
CHAKRA CORONÁRIO - Em sânscrito é denominado de Sahasrara. Coquet esclarece que se lhe dá também o nome de Brahmarandhra, cuja verdadeira tradução significa “orifício divino e representa a haste do chakra coronário ou, para ser preciso, a fontanela etérica por onde escapa a alma no momento da transição.” (p. 131).
Está situado na parte superior da cabeça. A aura colocada sobre a cabeça dos santos corresponde ao Sahasrara. Ele é composto de duas partes: a parte central com 12 pétalas maiores, menos ativa, e outra, ao redor desta, com 960 pétalas menores, vibrando com incrível rapidez. Ao contrário dos demais chakras que, ao desabrocharem, voltam-se para o alto, o coronário mantém sempre a sua posição invertida.
É o mais luminoso dos chakras. Leadbeater descreve-o como possuidor de indescritíveis efeitos cromáticos, parecendo conter todos os matizes do espectro, embora seja o violeta a cor predominante; a parte central é de um branco fulgurante com um núcleo cor de ouro. Coquet ensina que ele surge como um maravilhoso sol, branco brilhante de mil flores douradas. O Shat-chakra-Nirupana descreve-o como tendo a cor de um jovem sol, portanto o branco brilhante. Motoyama indica-o como um disco de cor de ouro ou de luz rosada.
Os livros hindus denominam-no o “lótus de mil pétalas”, de cor branca e com a corola voltada para baixo, cerca de quatro polegadas acima da parte mais alta da cabeça.
O chakra coronário não está relacionado com nenhum plexo e sim com a glândula pineal. A respeito, Leadbeater destaca a existência de uma diferença de acordo com os tipos de indivíduos. Em muitos deles “os vórtices do sexto e do sétimo chakras astrais convergem ambos ao corpo pituitário, que, em tal caso, é o único enlace direto entre o corpo físico denso e os corpos superiores de matéria relativamente sutil”. (...) “Mas outros indivíduos, embora ainda aliem o sexto chakra com o corpo pituitário, inclinam o sétimo até o seu vórtice coincidir com o atrofiado órgão chamado glândula pineal, que, em tal caso, se reaviva e estabelece ligação direta com o mental inferior sem passar pelo intermediário comum do astral.” (p.p. 94/95).
André Luiz assinala como função, sua a assimilação dos estímulos do Mundo Espiritual Superior, a orientação da forma, do movimento e da estabilidade do metabolismo orgânico e da vida consciencial dos espíritos encarnados ou desencarnados, supervisionando, além disso, os outros centros que lhe obedecem ao impulso, procedente do espírito, porque ali se encontra exatamente o ponto de interação entre as forças determinantes do espírito e as forças fisiopsicossomáticas organizadas (conf. Evolução em dois Mundos, p.p. 26127).
”Dele parte, desse modo, a corrente de energia vitalizante formada de estímulos espirituais com ação difusível sobre a matéria mental que o envolve, transmitindo aos demais centros da alma os reflexos vivos de nossos sentimentos, idéias e ações, tanto quanto esses mesmos centros, interdependentes entre si, imprimem semelhantes reflexos nos órgãos e demais implementos de nossa constituição particular, plasmando em nós próprios os efeitos agradáveis ou desagradáveis de nossa influência e conduta.” (op. cit., p. 27).
”Pela determinação da vontade, a mente se apropria dos elementos à sua volta e cria livremente, mas o centro coronário fixa, de modo automático, a responsabilidade correspondente a essas criações, conduzindo ao corpo causal as seqüências das ações e inações, felizes ou infelizes” (conf. op. cit., p. 28 e Nosso Lar, FEB, p. 59).
Com relação ao mecanismo de ação do centro coronário sobre o corpo físico e a origem do pensamento, ensina André Luiz – “...o centro coronário, através de todo um conjunto de núcleos do diencéfalo, possui no tálamo, para onde confluem todas as vias aferentes à cortiça cerebral, com exceção da via do olfato, que é a única via sensitiva de ligações corticais que não passa por ele (contudo, essa via mantém conexões com alguns núcleos talâmicos através de fibras provenientes do corpo mamilar, situado no hipotálamo), vasto sistema de governança do espírito, portanto aí, nessa delicada rede de forças, através dos núcleos intercalados nas vias aferentes, através do sistema talâmico de projeção difusa e dos núcleos parcialmente abordados pela ciência da Terra (quais os da linha média, que não se degeneram após a extirpação do córtex, segundo experiências conhecidas), verte o pensamento ou fluído mental, por secreção sutil não do cérebro, mas da mente, fluido que influencia primeiro, por intermédio de impulsos repetidos, toda a região cortical e as zonas psicossomatossensitivas, vitalizando e dirigindo o cosmo biológico, para, em seguida, atendendo ao próprio continuísmo de seu fluxo incessante, espalhar-se em torno do corpo físico da individualidade consciente e responsável pelo tipo, qualidade e aplicação de fluído, organizando-lhe a psícosfera ou halo psíquico, qual ocorre com a chama de uma vela que, em se valendo do combustível que a nutre, estabelece o campo em que se lhe prevalece a influencia.” (Evolução em dois Mundos, FEB, p. 99; vide também p. 125).
Se por um lado as energias do plano espiritual atingem, através do coronário, os outros centros, por outro as energias provenientes de outros centros o atingem. Assim é que ali desemboca a energia violeta proveniente do centro laríngeo e a energia amarela originária do centro cardíaco.
A ativação deste centro surge com a integração com o Pai: é a realização da vontade de Deus, é o colocar-se integralmente, sem condições ou reticências, nas mãos do Divino, o que determina a sua ativação. O discípulo já não vive, mas Deus é que vive nele, em Deus vive e em Deus se move, como afirma Paulo. Ali se encontra a abertura do Reino dos Céus.

Juan de La Cruz escreveu: “Porque logo que a alma desembaraça estas potências (sentidos, entendimento, memória e vontade) e as esvazia de tudo o que é inferior (terrestre) e da propriedade de tudo que é superior (apego ao celeste), ficando elas a sós sem nada disso, imediatamente Deus as emprega no invisível e divino, e é Deus o guia nesta solidão”. (Cântico - 18 versão - XXXIV, nº 5; 28 versão XXXV, nº 5).

“É necessário uma completa desnudez de espírito, uma completa “deoversão”, uma reorientação da alma para Deus. Quando a alma se aparta de tudo o que não é Deus, “logo fica esclarecida e transformada em Deus e Deus comunica-lhe o seu ser sobrenatural de tal maneira que parece o mesmo Deus e teia o que tem o mesmo Deus... Esta união faz-se quando Deus concede à alma a sobrenatural mercê de todas as coisas de Deus e da alma serem uma só coisa em transformação participante; e a alma mais parece Deus que alma, é até Deus por participação...” (Juan de La Cruz - Subida do Monte Carmelo, Livros II, cap. V, nº 7). Eis aí uma perfeita idéia do Samadhi, já que a experiência é indescritível. A alma penetra na 7ª morada (Teresa de Ávila).
Esclarece Leadbeater que à medida que o ser cresce espiritualmente, o centro coronário vai aumentando até tomar toda a parte superior da cabeça: “No princípio, é como todos os demais chakras, uma depressão do duplo etérico, pela qual penetra a divina energia procedente do exterior. Mas quando o homem reconhece o rei da divina luz e se mostra magnânimo com tudo o que o rodela, o chakra coronário reverte, por assim dizer, de dentro para fora, e já não é um canal receptor, mas uni radiante foco de energia, não uma depressão, mas uma proeminência ereta sobre a cabeça como uma cúpula, como uma verdadeira coroa de glória.” (op. cit., p. 30).

KUNDALINI - A energia vital básica reside no centro fundamental (muladhara). Os hindus a chamam de Kundalini - o fogo serpentino. Lá está a concentração energética que supre o corpo humano através dos nádis - Ida e Pingala. Esta energia não é mais que a transformação do que Kardec denominou de fluido universal, é o princÍpio vital.

Confere plenamente com isto a observação de Coquet: “É unicamente graças a esta energia que o mundo pode existir, e, em último lugar, é ela a força primitiva que está subjacente a toda a matéria orgânica e inorgânica.”

Isto concorda plenamente com o que ensina o espírito Galileu a respeito do fluido cósmico: “Esse fluido penetra os corpos, como um oceano imenso. É nele que reside o princípio vital que dá origem à vida dos seres e a perpetua em cada globo, conforme a condição deste, princípio que, em estado latente, se encontra adormecido onde a voz de um ser não o chama. Toda criatura, mineral, vegetal, animal ou qualquer outra - porquanto há muitos outros reinos naturais, de cuja existência nem sequer suspeitais - sabe, em virtude desse princípio vital universal, apropriar as condições de sua existência e de sua duração.
”As moléculas do mineral têm uma certa soma dessa vida, do mesmo modo que a semente do embrião, a se agruparem, como no organismo, em figuras simétricas que constituem os indivíduos.” (Allan Kardec, A Gênese, FEB, cap. VI, nº 18).
Na ciência ocidental, geralmente a Kundalini é desconhecida como tal, pois ela reside no corpo invisível. Entretanto, seus reflexos são identificados na psicologia. Freud estudou-a como uma energia sexual- a libido – que diminuiria a própria vida.

Com mais correção, Jung chamou a atenção de que a energia psíquica não é originariamente sexual - a libido para ele é neutra, sujeita a transformações de acordo com a orientação que lhe é dada. O próprio Freud, ainda que preso à energia sexual - admitiu estas transformações a que chamou de sublimação do instinto sexual.

Em realidade, a energia psíquica em seu desdobrar vai sendo dirigida para cada um dos vários centros de força podendo cristalizar-se em um deles. A exaltação da libido sexual teria como fator a concentração da energia psíquica no centro genésico, dando àquele que estuda paralelamente o fenômeno a idéia de que toda energia é de origem sexual. Por outro lado, é de observar-se que o despertar de Kundalini provocou uma geração anômala de sêmen, que vai sendo consumido na medida em que a energia sobe em busca dos centros superiores. Uma visão parcial da questão pode dar a idéia de que a energia em si é de ordem sexual.
Obstruída que se encontra sua passagem no Sushumna pelo nó (granthi) de Brahma, a Kundalini não tem acesso aos demais centros em linha reta. A ruptura deste nó de Vishnu e do frontal, nó de Rudra, com a subida da Kundalini também pelo canal central unindo assim os três nádis, torna-se extremamente perigosa, podendo resultar na loucura e na morte, quando mãos inexperientes tentam realizá-la. A projeção de Kundalini através dos centros inverte o processo natural - é que a ascensão natural se realiza depois que os centros estão desabrochados e os canais ao longo da coluna vertebral se encontram livres.

A triangulação das energias resulta numa queima extravagante se o indivíduo não se encontra devidamente preparado física, mental e moralmente, determinando sua destruição. Daí a necessidade de um guia para a realização de tal ascensão. O próprio circuito de ascensão de Kundalíni é distinto de indivíduo para indivíduo e vai depender do despertamento de seus centros.

A medida também é distinta. As experiências são mais ou menos profundas. As descrições propiciadas por Ramakrishna, Gopi Krishna, Motoyama e Pierre Weil conduzem a esta assertiva. Essas gradações são próprias da experiência espiritual, e por isto Juan de La Cruz dividiu os espirituais em três classes: principiantes, aproveitados e perfeitos. Existem, segundo ele, muitos graus de união. Além disso, pode dar-se o despertar da Kundalini de modo gradual ou repentinamente, causando efeitos diversos de acordo com o desenvolvimento, constituição e temperamento dos indivíduos (conf. Gopi Krishna, op. cit., p.58).
Eis aqui trechos do encontro de Gopi Krishna com a Kundalini, enquanto meditava: "De repente, como o bramir de uma cachoeira, senti um fluxo de luz líquida penetrar no cérebro, através da modula espinhal.
”A iluminação íntima se intensificou, ficando mais forte e brilhante, o bramir aumentou, e experimentei uma sensação de abalo que me fazia sentir como se estivesse saindo de meu corpo, inteiramente envolto um halo de luz. É impossível descrever a experiência com precisão. Senti o ponto da consciência, que era eu mesmo, crescer de tamanho, circundado por ondas de luz. Fui ficando cada vez maior, expandido-me para fora, enquanto o corpo, que normalmente é o objeto da percepção imediata dessa consciência, parecia estar sumindo na distância, até que perdi totalmente a consciência dele. Agora eu era Consciência Pura, livre das limitações, sem qualquer impressão ou sensação que pudesse vir dos sentidos, imerso num oceano de luz, simultaneamente sensível e consciente de cada ponto, expandindo-me, como se abarcasse todas as direções, sem qualquer barreira ou impedimento material.”(op. cit., P.P. 10/19).
Relata Gopi Krishna que, no seu caso, houve uma subida de Kundalini através de Pingala, o que resultou numa alteração da temperatura do corpo, tendo ele começado a queimar-se interiormente; foi necessário um esforço mental para trazer a corrente de energia para o lado esquerdo, onde se encontra o nádi Ida e, em seguida, fazê-la penetrar pelo Sushumna: “Deu-se UM som que lembrava um fio de nervo estalando; instantaneamente um filão prateado começou a deslocar-se em ziguezague ao longo da espinha dorsal, exatamente igual aos movimentos sinuosos de uma branca serpente em fuga rápida, vertendo um fulgente aguaceiro de brilhante energia vital, a qual, em forma de cascata, cala dentro do cérebro, preenchendo minha cabeça com um abençoado esplendor, substituindo o fogo que tinha estado atormentando-me durante as últimas três horas.” (op. cit., p. 78).
É interessante destacar o fato de que uma luminosidade permanente passou a envolver Gopi Krishna e que este passou a perceber a produção anormal de sêmen vital que era absorvido pelo trabalho reticular dos nervos, na base da espinha, onde ora transformando, no muladhara, na energia nervosa transferida para o cérebro (p.p. 103 e 104). Esclarece Gopi Krishna que nos momentos mais dramáticos, uma pequena recomendação salvou-lhe a vida – fazer leve refeição de 3 em 3 horas, não deixando o estômago completamente vazio (p. 73).
Ao contrário do que pensam certas pessoas, somente alguns sistemas tratam do trabalho direto para ocasionar o despertar de Kundalini - a Laya-Yoga, a Hatha-Yoga e Kundalini-Yoga. Existem, portanto, diversos métodos de iluminação espiritual que não tratam diretamente com o despertamento de Kundalini.

DESPERTAMENTO DOS CHAKRAS - Ao contrário do que pode parecer ao observador apressado, no estudo dos chakras apresentam-se também opiniões divergentes. Isto é um fato que não pode ser esquecido a fim de evitar as "pregações" sobre chakras, quando são repetidos os ensinamentos deste ou daquele autor, como se se tratasse da palavra única e definitiva. As referências que faremos a seguir buscam destacar um pouco mais estas divergências.
Rajneesh sustenta que Kundalini não é a energia da vida, mas um dos caminhos que podem ser tomados por esta força; por isto é possível despertar a iluminação através de outros caminhos, embora Kundalini seja o mais curto. Neste caso, o Brahma-randhara (o ponto central do Sahashara), será o maior terminal (se for outro o caminho ele não será o término). Kundalini é para ele, pois, uma passagem relacionada com os chakras. Os chakras estariam no corpo etérico, de modo estático, "mortos" até que a energia penetrasse neles através da passagemda Kundalini. Essa força estaria localizada no muladhara, a que Rajneesh denomina o centro do sexo (naturalmente, como no sistema tântrico, ele une o básico ao genital). Outros caminhos seriam utilizados pelos diversos métodos do yoga, zen, budistas, taoístas e cristãos. Seriam utilizadas outras passagens que não pertencem ao duplo etérico: as do corpo astral, do corpo mental, etc. Apesar disto, mesmo nestes métodos, pode ocorrer o surgimento de Kundalini, porque os corpos estão interligados entre si e com os sete chakras. Qualquer dos métodos pode levar a energia da vida a atingir o sahashara (vide Meditação - A Arte do Êxtase, Cultrix/Pensamento, p. 67/86).
A utilização dos chakras dar-se-ia no momento em que a passagem de Kundalini é bloqueada, porque o trabalho deles só é necessário para romper bloqueios. Se não existissem obstáculos não se perceberia, segundo Rajneesh, os chakras, porque estes existem para ajudar a ascensão da energia através de Kundalini. Assim, se ocorre um bloqueio, a Kundalini retrai-se; para evitar que ela desça, o chakra começa a trabalhar, tornando mais viva a energia, de modo a facilitar o rompimento do bloqueio.
Ao que parece, Rajneesh chama de Kundalini o Brahma nádi, localizado no interior do Sushumna, pois é exatamente por ele que a energia vital se eleva em busca dos centros superiores.
Posição distante é a de Anagarika Govinda. Afirma este Lama que não é possível concentrar-se sobre os centros mais altos sem ter adquirido o controle sobre os centros mais baixos, “como acreditam ingenuamente alguns “místicos modernos” (op. cit., p. 181). No entanto, ao explicar o sistema de Yoga budista, em que a Kundalini não é mencionada, cita ele o Yoga das Seis Doutrinas de Náropa, em que o discípulo é aconselhado a meditar nos quatro chakras superiores, formados como um guarda-sol ou rodas de uma carruagem (coronário, laríngeo, cardíaco e umbilical). No sistema do budismo tântrico, ao invés de Kundalini, o princípio que ocupa o centro de meditação é o Dákini: a Khadoma Dorje Naljorma (rdorje rna-hbyor-ma; Sânsc.: Vajra-Yogiuí).

“As Khadomas, semelhantes a todas as personalizações femininas da vidyá ou do conhecimento, têm a propriedade de intensificar, concentrar ou integrar as forças das quais elas fazem uso, até serem focalizadas num ponto incandescente, e significam a chama sagrada da inspiração que leva à iluminação. As Khadomas, que surgem como visões ou como imagens interiores produzidas conscientemente no decorrer da meditação, são, por isso, representadas como uma aura de chamas e evocadas com a sílaba-semente HÚM, o símbolo mântrico da integração. Elas são a personificação do “fogo interior” que na bibliografia de Milarepa foi chamado “sopro acalentador das Khadomas” que rodeia e protege o santo, semelhante a um “manto puro e suave”. (op. cit., p. 208).
O Swami Satyananda Saraswati, no entanto, é de opinião distinta. Sustenta ele que o praticante deve primeiro procurar ativar o ckakra frontal antes de qualquer outro, porque, segundo ele, este chakra tem o poder de dissolver o Karma, auxiliando a diminuir qualquer perigo que possa surgir quando é ativado o karma de chakras inferiores.
Aurobindo, em Bases of Yoga (trad. bras. Consciência que Vê, vol. I), ao referir-se ao método do Yoga Integral, ensina: “Não há método neste Yoga a não ser concentrar-se, de preferência, no coração, e chamar a presença e o poder da Mãe para assumir o ser e, pelas operações de sua força, transformar a consciência: você pode se concentrar também na cabeça ou entre as sobrancelhas, mas para muitos isto é uma abertura difícil demais.” (P. 32).
Considerando que ninguém é tão forte para superar, por suas aspirações e vontade isoladas, os impulsos das forças da natureza mais baixa, conseguindo no máximo um domínio incompleto, recomenda Aurobindo que o indivíduo utilize aspiração e vontade para trazer para baixo a força divina, e, como isto não pode ser feito só pelo pensamento, é necessário concentrar esta aspiração no coração (vide p. 32; vide também Consciência que Vê II, p. 146). Pode também utilizar-se da aspiração, chamamento ou oração, para trazer a força divina, ou concentrar-se sobre o coração (na cabeça ou acima dela), meditando sobre a Mãe, chamando-a para dentro. Isto não quer dizer que a Kundalini não desperte; ela se ergue para encontrar a Consciência e a Força Divinas acima do indivíduo (p. 85). Adverte em Lights on Yoga (Consciência que Vê, II) que há necessidade de orientação para que as forças da natureza mais baixas não se misturem com a Força Divina que desce ou para evitar que poderes não divinos se apresentem como a Mãe divina (p. 1470). Só há segurança com o centro do coração completamente aberto e o domínio do psíquico, mas isto não é difícil. Ondas inferiores podem emergir e perturbar o trabalho (p. 1480).
No Cristianismo, o caminho da oração é exaltado na obra de Teresa de Ávila e de Juan de La Cruz. Teresa de Ávila descreve a subida através das sete moradas até atingir o castelo interior, enquanto Juan de La Cruz descreve os seis patamares. No Espiritismo, o caminho da oração e da caridade é o recomendável. É necessário, no entanto, não esquecer que as lições dos mentores espirituais se concentram sempre na necessidade de um despojamento do espírito.
A obra de Emmanuel pode ser seguida como um roteiro para o caminho espiritual, se o espírita realmente procurar executá-la ao lado da recomendação dos espíritos a Kardec sobre a auto-análise (Conhece-te a ti mesmo)diária, examinando constantemente o móvel de cada uma das ações ou inações. Se o mundo moderno não oferece as mesmas possibilidades de outrora, é possível no entanto tomá-lo e aceitá-lo como um desafio à nossa capacidade de entrega ao Senhor Jesus. O mundo tem armadilhas redobradas que estimulam as forças mais baixas de nossa natureza, em face do karma negativo que carregamos. No entanto, se centrarmos a mente e todo o nosso ser no Divino, não faltará, a nosso favor, o Auxílio Espiritual a sustentar-nos na porfia. Uma confiança e uma entrega totais ao poder de Deus e o trabalho da oração e da caridade desinteressada, são condições para o desenvolvimento espiritual. Os centros superiores irão desabrochando, porque mantemos neles todo nosso trabalho. Mas é preciso cuidar bem, porque até no último centímetro da estrada pode haver a queda.

Dizia Teresa que só na 6ª e 7ª moradas, “ligadas entre si”, reina apenas o sobrenatural; nas demais, até mesmo na 5ª, era possível a contaminação com forças satânicas e instintivas. Mas, mesmo na 7ª morada, potências, sentidos e paixões não estão sempre em paz; apesar das guerras, dos trabalhos, e fadigas a alma, no entanto, está em paz (Moradas VIII, cap. II, nº 13). E como ela advertia que não se devia crer que visões, êxtases, espírito de profecia, etc., fossem sinais de perfeição, é importante recordar com os amigos espirituais que os fatos da mediunidade, por mais espetaculares que sejam, não induzem a considerar o médium um santo. Como dizia Teresa: “A santidade, bem o sei, não consiste nestes favores.” (Fundaciones, IV, 8).
Quanto à caridade, uma frase de Teresa relembrará os ensinamentos espirituais que temos recebidos: “Enfim, irmãs minhas, aquilo com que quero concluir é que não façamos torres sem fundamentos, porque o Senhor não olha tanto a grandeza das obras, como o amor com que se fazem.” (Moradas VII, cap. IV, nº 18).
Não podemos deixar aqui de recordar as palavras do Senhor Jesus: “Procurai em primeiro lugar o reino de Deus e sua justiça e o resto vos será acrescentado”. O problema é de orientação de nossa conduta como um todo.

Alguns, com evidente engano, situam o “resto” como sendo bens materiais a serem incorporados ao patrimônio do aspirante. É certo, porém, que a assertativa tinha em vista as riquezas espirituais de que é acumulado aquele que persevera “até o fim” no caminho. O espírita deve, pois, afastar-se do caminho abissal de buscar adquirir poderes, seja qual for o método. O desenvolvimento da mediunidade não deve ser fruto de nenhum açodamento. Antes, o espírita deve dedicar-se ao auto-aperfeiçoamento. Os dons mediúnicos, quando existentes, devem ser recebidos como acréscimo de misericórdia e aumento de responsabilidade, devendo ser empregados com a única finalidade de servir.
Antes de qualquer desenvolvimento mediúnico é indispensável o treinamento moral, sem o quê a prática medúnica só resultaria em perigo e fonte de graves perturbações mentais. As práticas moralizadoras não são um fim em si mesmo. O objetivo é sempre o Reino, a união com Cristo. Sem elas, no entanto, nenhum caminho pode ser adentrado. Antes de fixar-se, mesmo intelectualmente, na questão do desenvolvimento dos chakras, o espírita deve redobrar os esforços no treinamento moral, que não deve ser confundido com as atitudes farisaicas de uma “falsa moral” ou de uma “moral da época”. Deve concentrar-se ele no exame da motivação de seus atos para escoimá-los dos fundamentos do egoísmo. Isto é indispensável para o contato com seu verdadeiro guia espiritual que deverá instruí-lo na senda a percorrer.

OS PODERES PSÍQUICOS DOS CHAKRAS (Michel Coquet) - O desenvolvimento e a atividade dos centros psíquicos são responsáveis pela aquisição dos poderes de mesma natureza. Algumas palavras tornam-se, pois, necessárias em razão dos perigos que tais poderes podem criar.
Os poderes ocultos têm sido uma das grandes motivações que têm levado mais de um aspirante ao ascetismo e às práticas ocultas. O poder foi e permanece ainda um importante tema de preocupação, e não basta repetir que ele não é um fim em si mesmo ou que sua obtenção não prova, de nenhum modo, um avanço espiritual; o fato permanece atual e hoje, como outrora, numerosos aspirantes nessa senda têm sido profundamente perturbados pelos fenômenos auditivos ou visuais resultantes da prática mística.
É preciso, entretanto, reconhecer que a atração pelos poderes é uma coisa natural, não somente pelo fato de que eles são uma conseqüência da evolução, mas ainda porque eles são (ou supõe-se serem), o símbolo de uma superioridade, à qual todos nós aspiramos. Por outro lado, os poderes psíquicos e espirituais têm fortemente chocado o espírito daqueles que, ignorantes da natureza das leis colocadas em ação, os consideram conto verdadeiros milagres, o que certamente eles não são.
Todos os grandes seres do passado têm sabido utilizar e manifestar estas possibilidades psíquicas e espirituais. É necessário reconhecer, entretanto, que o fim não era o de exibir sua ciência, mas o de aplicar as leis universais do cosmo, e os poderes que eles possuíam não eram, eu o repito, mais do que a conseqüência de sua evolução espiritual e não eram utilizados mais do que como simples, porém maravilhosos instrumentos a serviço de sua missão sobre a Terra. Zoroastro, Orfreu, Gautama Buddha ou seres como Apolônio de Tiana, o mestre Phillipe de Lyon, Cagliostro, ou simplesmente os misteriosos Rosa-Cruzes, todos, sem exceção, foram detentores de uma grande sabedoria, mas igualmente de grandes poderes, demonstrando, desta maneira, que eles tinham transcendido uma parte importante de sua natureza humana. Nos casos citados acima, trata-se de poderes espirituais como expressão direta da alma, poderes que continuam a ser prerrogativa dos seres elevados. É unicamente a estes poderes que se referia o Cristo quando prometeu a seus discípulos, admirados dos milagres por ele executados, que um dia eles os fariam ainda bem maiores.
Os poderes psíquicos inferiores ou superiores constituem, segundo a opinião esclarecida dos mestres da sabedoria, obstáculos ao estado espiritual mais elevado e o simples fato de interessar-se por eles indicaria, no estudante, uma falta evidente de progresso, porque os poderes não podem ser utilizados sem perigo, senão depois ao abandono total de todo o desejo e paixão terrenos. Sendo assim, no momento em que o discípulo é capaz de pensar em termos de consciência de grupo e de viver profundamente de maneira fraterna e quase inteiramente despolarizado de si mesmo, tendo como desígnio imediato o serviço desinteressado, nesse caso unicamente, os poderes tornam-se instrumentos dóceis e úteis ao serviço projetado.
Os perigos da aquisição de poderes a serviço de seus próprios interesses tem sido claramente demonstrado por intermédio do grande yogue Milarepa que havia utilizado (alegoricamente) duas formas de poder. Pimeiramente aqueles de natureza inferior, na primeira parte de sua vida, e aqueles de natureza superior na segunda parte. Explicamos a diferença: os poderes inferiores são resultantes unicamente das forças e energias (animamundi) de todas as formas, nos três mundos e em todos os corpos, nos quatro reinos da natureza. Estes poderes são a expressão dos centros psíquicos localizados sobre o diafragma.

Os poderes superiores resultam da consciência não mais individual, mas coletiva; eles englobam os poderes interiores e colocam cada vez mais o homem em comunhão com as formas de vida que se encontram nos planos superiores da consciência (o reino dos céus). Os efeitos destes poderes superiores são chamados de diversos modos, mas exprimem, de modo justo, sua natureza, como por exemplo: percepção intuitiva, compreensão espiritual, conhecimento direto.
As tradições orientais têm arrolado, com extrema precisão, os diferentes poderes. A lista dos poderes de natureza inferior seria muito longa, por isso consignaremos somente os oito poderes de natureza superior. Aquele que dominou, de modo integral, os oito poderes superiores recebe o titulo de Siddha, mas convém ser muito prudente e circunspecto no que concerne aos adeptos cuja a vida é aquela dos Siddhas. Poucos dentre eles (sobretudo entre aqueles conhecidos na Europa) têm sabido associar um desenvolvimento espiritual paralelo.

Descrevemos agora estes oito poderes:
1) ANIMA (exigüidade). Esta é a faculdade que possui o iniciado de fazer-se tão pequeno quanto um átomo, ou, melhor dizendo, identificar-se com a essência da menor parte do universo de que é ele mesmo constituído. Segundo Leadbeater, este órgão de visão é formado de um pequeno tubo flexível de matéria etérica terminado por uma intumescência em forma de olho, e é este olho que, dilatando-se ou contraindo-se, permite ver o infinitamente grande (Mahima) ou, ao contrário, o infinitamente pequeno (Anima).
2) MAHIMA (magnitude). Este é o poder de aumentar de volume, quer dizer, de alargar o círculo de sua consciência e de alcançar a plenitude do conhecimento do infinitamente grande.

3) GARIMA (gravitação). Isto é relativo ao peso e à massa, e se aplica à lei de gravitação que é um dos aspectos da lei de atração. Um mestre japonês de artes marciais conhece bem esta técnica ao ponto de que ele pode tornar-se tão pesado que um agressor muitas vezes superior em peso e em força não poderá movê-lo nem um milímetro. Este fenômeno tem igualmente sido observado nos yogues em estado de Samadhi.
4) LAGHIMA (levitação). Esta é a possibilidade que tem o adepto de tornar-se mais leve que o ar, afastando a força de atração da Terra, e de desligar-se dele. O exemplo mais belo que foi manifestado aos homens é aquele do mestre Jesus Cristo andando sobre as águas.
5) PRAPTI (realizar o objetivo). Aquele que possui este poder tem a capacidade de atingir seus fins projetando sua consciência em todos os lugares que ele julga necessários, quer estejam sobre o plano físico ou sobre o plano cósmico. Este poder foi sempre muito utilizado pelos místicos do mundo inteiro. Este é o poder que utilizou Jesus para ensinar seus discípulos depois da crucificação: “À tarde deste mesmo dia, o primeiro da semana, estando todas as portas fechadas por temor dos judeus, no lugar onde se encontravam os discípulos, Jesus vem e coloca-se no meio deles. Ele lhe diz: “Paz seja convosco.” (Evangelho de São João 20:19). Prapti desenvolve também a clarividência, clariaudiência e telepatia. Ele permite compreender a linguagem da natureza e possuir o dom das línguas, como o receberam os apóstolos de Jesus Cristo.
6) PRAKAMYA (a vontade irresistível). Este poder confere ao adepto a possibilidade de ver realizarem-se todos os seus desejos pela força da vontade divina, quando esta vontade substitui, em parte, a vontade pessoal e seus desejos estão em perfeita harmonia com o plano divino. A perfeição deste poder tem sido atingida pelo mestre Jesus, quando, no momento de beber a taça amarga, exclamou para o Pai: “Que a Tua vontade seja feita, e não a minha”. Segundo Sivananda, o yogue provido deste poder é capaz de permanecer sob a água durante o tempo que ele deseje. É também este poder que permite ao yogue penetrar no corpo de um outro homem e deste modo animá-lo. É isto que fez, se bem que em um grau altamente superior, o Cristo, quando animou o seu discípulo Jesus.
7) VASITVA (o poder de comandar). É o poder de tornar-se mestre das forças elementares da natureza, utilizando o poder do som criador ou mantra. Pela palavra sagrada, as vibrações são produzidas no éter e as diversas formas podem ser produzidas. A gente se recordará da transformação da água em vinho pelo mestre Jesus, do mesmo modo que da multiplicação dos pães. Segundo os yogues, este poder permite igualmente tornar dóceis os animais selvagens, bem como exercer um ascendente sobre o espírito dos seres e das coisas.
8) ISATVA (o poder criador). Isatva se refere ao poder que tem o adepto de dispor dos elementos em suas cinco formas e de ressuscitar a vida no plano físico, como fez Jesus Cristo com Lázaro. Muitos outros mestres têm conseguido este grande poder espiritual, tais como, TomoGershè Rimpoché, Babaji, para não citar outros.
Como vamos agora constatar, cada centro desenvolve certos poderes particulares. Isto é o resultado de exercícios místicos tais como o TRATAKA, isto, é a fixação do olhar sobre um objeto. Entretanto, os poderes resultam, sobretudo, de um triângulo constituído da concentração (DHARANA), da meditação (DHYANA), e do êxtase contemplativo (SAMADHI), estado resultante da subida de Kundalini. Estes três estados são chamados de SAMYAMA. Existem, bem entendido, vias mais específicas que insistem no desenvolvimento dos centros psíquicos como o LAYA YOGA ou KUNDALINI YOGA; ambas incluídas, por outro lado, na prática das técnicas tântricas. Eis aqui, resumidamente, a qualidade dos poderes inerentes a cada centro psíquico:
1) O CHAKRA COCCÍGEO (básico) confere, segundo sua própria natureza, poderes excepcionais sobre a energia da matéria e, sobretudo, sobre seu aspecto negativo. Ele é, pois, muito perigoso para aqueles que não alcançaram uma pureza moral absoluta, pureza moral que de resto é a essência mesma de todos os ramos do Yoga. O poder de levitação, o controle mental e o do sopro, o conhecimento do passado e do futuro, o domínio do líquido seminal, tudo isso resulta da atividade normal do centro coccígeo.
2) O CHAKRA SAGRADO (genésico) - A ciência oriental explica que dois nádis ligam diretamente o centro sagrado a um outro centro secundário, o BODHAKA, localizado na abóbada palatina (céu da boca), e toda ação realizada sobre ele influencia automaticamente o outro. O centro sagrado confere o poder de controlar a energia sutil da água e de dominar os desejos do corpo. Para alcançar isto é necessário que o estudante aprenda a combater fortemente a ilusão, a aversão, a luxúria, a suspeita e a indiferença (com compaixão).
3) O CHAKRA SOLAR (umbilical ou gástrico) confere o poder de controlar toda a vida vegetativa e de colocar à vontade o corpo físico em profunda letargia. Pela atividade do centro solar, a saúde se desenvolve e se mantém. Tendo o iniciado conseguido o controle deste centro, presume-se que não mais tema o fogo. É de resto este centro que permite aos Yamabushis, ascetas japoneses, marcharem de pés descalços sobre as brasas ardentes sem sofrer qualquer dor ou queimadura. Obtém-se o domínio do centro solar pela purificação das imperfeições, como o apego, o orgulho, o ciúme, a cólera, a indolência e o medo.
4) O CHAKRA CARDÍACO dá o poder de ler o coração aberto no espírito dos outros e de conhecer todos os pensamentos. Ele confere a possibilidade de ver seus desejos e rogativas realizados. Ele permite ouvir o som sagrado no interior do coração. O fato de poder controlar o elemento ar significa que o adepto pode projetar sua consciência na direção de todas as partes do mundo, para um lugar onde uma pessoa se encontra, e operar, à distância, sem ter de deslocar seu corpo físico.

Purificando-se do egoísmo, da vaidade, da cupidez, da indecisão, desenvolvendo depois o sentido fraternal, a caridade, o amor e o discernimento, obter-se-á, sem dúvida, alguma uma atividade normal do centro cardíaco.
5) O CHAKRA LARÍNGEO confere um grande poder sobre a energia vital do espaço e sobre o controle da transição. Permite, além disso, o desenvolvimento da clariaudiência e do conhecimento do passado, do presente e do futuro. Desenvolve a memória psíquica e dá a faculdade da profecia.
6) O CHAKRA FRONTAL, confere um poder espiritual imenso: o de ser um membro da fraternidade dos homens e mulheres tornados “perfeitos”. Ele destrói todo elemento de natureza kármica (negativa) e atribui ao yogue a totalidade dos oito poderes maiores e os 32 menores. É por intermédio dele que serão percebidos a “luz na cabeça”, assim como o “OM” sagrado em sua mais esplêndida realidade.
7) O CHAKRA CORONÁRIO dá ao adepto a totalidade de todos os poderes, assim como o de não mais ter necessidade de operar no triplo mundo inferior dos homens. O centro coronário normalmente ativo permite ao iniciado deixar em plena consciência o invólucro físico. Além disso, este centro é frontispício da completa liberação, da aquisição de um poder divino de natureza intraduzível e inexprimível.
Convém, depois deste breve resumo, não cometer o erro de crer que só um centro permite alcançar as faculdades enumeradas, quando os poderes não funcionam senão por intermédio de muitos centros simultaneamente. Por outra parte, os efeitos engendrados no mundo fenomenal não oferecem mais que um valor relativo e limitado se se acredita nas afirmações dos maiores mestres, cujo único fim era a reintegração final no seio da divindade. Assim, por conseguinte, antes de prestar atenção excessiva sobre a obtenção dos poderes psíquicos, não esqueçamos as sábias palavras do Senhor Cristo: “Buscai antes o reino de Deus e a sua justiça e tudo o mais vos será dado de acréscimo”. (Les Çakras: L’anotomic occulte de 1’homme de M. Coquet. Paris, Dervy-livres, 1982).

OS CHAKRAS MENORES (Michel Coquet)- Os chakras menores são algumas vezes mencionados nos textos sagrados dos hindus. Contudo, eles oferecem muito pouco interesse, salvo aqueles que estão em estreita relação com o cérebro e aos quais fazem algumas vezes alusão certos autores: “O Lalanâ chakra, em frente da úvula, com doze pétalas (ou lobos), região que se supõe associada à produção dos sentimentos e das afeições ego-altruístas, como o amor próprio, o orgulho, a afeição, a cólera, o pesar, a veneração, o contentamento, etc.”.
O iniciado se concentra sobre este centro no momento em que visualiza seu instrutor para solicitar-lhe conhecimentos diversos. O centro Lalanâ é responsável pelos doze pares de nervos cranianos que partem do cérebro para terminar nos diferentes órgãos dos sentidos.
"O Mana chakra, o sensório, com seis lobos (cinco sensórios especiais para as sensações de origem periférica, e um sensório comum para as sensações de origem central, como nos sonhos e nas alucinações".
Considera-se geralmente que o Mana chakra é fisicamente exteriorizado pelo cerebelo. É também a partir destas pétalas que nascem as sensações dos cinco sentidos."O Soma chakra, gânglio com dezesseis lobos, compreendendo os centros do cérebro, acima do sensório; sede dos sentimentos altruístas e do controle da vontade, da compaixão, da bondade, da paciência, da renúncia, da determinação, da magnanimidade, etc."
Dizem os yogues que é neste centro que pode ser contemplada a bem-aventurança do glorioso Ishvara (Ishvara corresponde ao segundo aspecto da trindade cristã, isto é, ao Filho, ao Cristo manifestado; Ishvara é também Aum, a palavra sagrada; é “o Cristo em nós, a esperança e a glória”). (Arthur Avalon, La puissance du serpent, Dervy-Livre).

CHAKRAS MENORES (Mircea Eliade) – “Existem, além disso, outros chakras, menos importantes. Assim, entre o muladhara e o swadhisthana, encontra-se o Yonisthana: lugar de reunião de Shiva e Shakti, lugar de beatitude também chamado (como o muladhara) Kamarupa. É a fonte do desejo e, no nível carnal, uma antecipação da união Shiva-Shakti que finaliza no Sahasrara. Muito perto do Ajna chakra encontra-se o Mana chakra e o Soma chakra, relacionados com as funções intelectivas e certas experiências yogues. Perto do Ajna chakra encontra-se igualmente o Karana-rupa, assento das “sete formas causais”, das quais se diz que produzem e constituem o corpo “sutil” e o corpo “físico”. Finalmente, outros textos se referem a certo número de Adhara (= suporte, receptáculo), situados entre os chakras ou identificados com eles.

CHAKRAS MENORES (A. A. Bailey - La Guérison Esotérique) - Segundo Alice A. Bailey, os centros menores, em que os nádis se cruzam 14 vezes, são em número de 21, assim dispostos:
Ø dois em frente às orelhas, próximo da articulação do maxilar;
Ø dois justamente acima dos peitos (nos mamilos);
Ø um na junção das clavículas, próximo da glândula tireóide. Com os dois centros dos peitos, eles formam um triângulo de força;
Ø dois, um em cada palma da mão;
Ø dois, um em cada planta do pé;
Ø dois, bem atrás dos olhos;
Ø dois em ligação com as gônadas;
Ø um próximo ao fígado;
Ø um em conexão com o estômago; está, pois, ligado ao plexo solar,mas sem lhe ser identificado;
Ø dois em conexão com o baço, os quais não formam, em realidade, mais que umcentro, composto, porém, de dois centros superpostos;
Ø dois, um na cavidade de cada joelho;
Ø um centro extremamente poderoso em conexão estreita com o nervo vago.Certas escolas esotéricas o consideram como um centro maior. Ele não está na espinha dorsal, mas não está muito distante do timo;
Ø um centro próximo do plexo solar. Ele liga este último ao centrobásico e forma, assim, um triângulo.

O CHAKRA ALTA-MAIOR - “O centro cefálico alta-maior é exteriorizado ficom à medula alongada, achando-se no bulbo raquidiano, colocado mais exatamente no cume da medula oblongada.
”Poucas coisas podem ser ditas sobre este centro que não está ativo, salvo nos altos iniciados e adeptos da sabedoria. Nos seres avançados, o cérebro tornou-se um transmissor ou um receptor perfeito da energia da vida. Para este efeito, o cérebro utiliza a glândula carótida governada pelo centro psíquico alta-maior, estabelecendo, assim, uma relação muito estreita com o coração e o centro coronário. As glândulas carótida, pituitária e pineal condicionam tudo, particularmente a substância cervical. Este triângulo está inteiramente unido no adepto. Pelo contrário, a glândula tireóide substitui a carótida no discípulo, o que afeta, sobretudo, o desenvolvimento do intelecto e, pois, da matéria mental. Entretanto, quando o cérebro é utilizado como um transmissor de energia da vida, é a glândula carótida governada por alta-maior, à qual diz respeito, e quando ele torna-se um receptor de energia mental é o centro Ajna que se torna o agente.
”A tradição oriental indica que quando um homem tornou-se um adepto, tendo unificado sua personalidade e a alma, somente neste momento lhe é possível agir sobre a energia para despertar o fogo kundalini que dorme nas profundezas das vértebras sagradas. Deste modo, a energia projetada para baixo deve passar por alta-maior, descer ao longo da medula espinhal e unir-se às duas correntes em expectação. A reelevação unificada destas três forças determinará, então, a abertura e atividade de todos os centros, deste modo: o canal central unido ao centro coronário e os dois outros canais unidos, um ao Ajna, o outro ao alta-maior".(Michel Coquet, Les Çakras – L’anatomic occulte de l’home, Dervy-Livres, pp. 117/118.)

BINDU VISARGHA (= queda da gota)- O bindu, (gota ou ponto), é um centro menor localizado na parte superior do cérebro, na direção da parte posterior da cabeça. Ali se encontra uma leve depressão ou fossa, dentro da qual existe uma pequena elevação, local exato do bindu, na estrutura fisiológica.
Tanto o bindu, quanto o lalanâ, estão conectados com o centro laríngeo. Os chakras menores, em geral, ao contrário dos sete maiores, não são chamados de “chakras de despertamento”, mas, encontrando-se ligados a esses, seu despertar dá-se conjuntamente.
O funcionamento harmonioso desses três chakras proporciona ao indivíduo acapacidade de subsistir longo tempo sem água, alimento ou ar. O bindu reduz,inclusive, o metabolismo do corpo, fato comprovado pela falta de crescimentode cabelo nos yogues em estado de hibernação voluntária. O dr. Motoyamacomprovou experimentalmente que, quando o centro laríngeo está desperto e emconexão com o bindu e o lalanâ, é possível o controle consciente dometabolismo da respiração, da ingestão de alimentos, da digestão, etc.
O bindu, segundo Satyananda, controlaria a percepção visual, de modo que uma anormalidade no bindu conduziria a uma doença ótica.
O bindu não é idêntico aos chakras. Seu símbolo é a lua cheia ou a luz crescente (resumo das lições de Satyananda In Theories of the Chakras: bridge to Higher Consciousnes de Hiroshi Motoyama, Wheaton (EUA), The Theosophical Publishing House, 1981).

FACULDADES ESPIRITUAIS (pelo espírito White Eagle) - No começo da criação você permanecia no coração do Logos. Toda a verdade jaz nesse pensamento simples e fundamental. Quando você respirou como encarnado, quando você partiu do coração de Deus e achou que possuía o livre arbítrio, você o usou como uma criança desobediente. Como resultado, você caiu na lama do sofrimento. Ali, na verdade, você sofreu e ainda está sofrendo. Contudo, você nunca se desfez completamente de seu contato com o coração de Deus.
Se você quer progredir em direção ao coração dos mistérios do Cosmos, seu caminho consiste na meditação e na realização do silêncio, da pequena voz, do Deus interior, porque todos os mistérios da eternidade jazem dentro de seu coração. Nenhum livro pode ensinar-lhe, embora em livros possa ser encontrado estímulo mental. A sabedoria chega através do coração. Por conseguinte, “Esteja em silêncio e conheça que eu sou Deus”.
Assim, para conhecer Deus, você deve aprender a viver mais abundantemente, você deve saber saborear a vida na sua plenitude, porque quem pode aprender mais de Deus que aquele que permanece isolado de sua espécie?
Necessita-se de um Deus para conhecer um Deus e o homem que pode testemunhar as condições humanas sórdidas e mesmo terríveis, que pode sentir com aqueles que suportam tais condições e penetrar em seu sofrimento, o homem que vê nas pessoas mais depravadas alguma coisa de louvável e humano, que pode ver Deus nos piores de nós, chega perto da compreensão dos mistérios da criação.
Assim, embora possa parecer difícil à primeira vista, nós sugerimos que você participe das alegrias e tristezas de seus companheiros, e, embora mantendo seu próprio equilíbrio, chore quando eles chorarem, sorria quando eles sorrirem, seja um com eles. Você ficará espantado com o que eles têm para lhe ensinar. Não recue deste contato com a humanidade, mas experimente ver a beleza debaixo da vulgaridade e da crueza. Você deve ser um com a vida humana e nunca conservar-se afastado dela. Viva a vida com seus Irmãos.

VOCÊ ESCOLHE SUA VIDA - Algumas pessoas pensam que têm de suportar perturbações tais como as do seu quinhão. Elas sentem que, se elas estivessem em circunstâncias diferentes, liberdade, mais lazer, quantos bens poderiam executar. Elas registram, com tristeza, quanto seus vizinhos, abençoados com a riqueza e conforto que eles invejam, parecem ignorar ou negligenciar as necessidades de seus companheiros.
Crianças queridas, sua vida é governada pela lei, e vocês acham-se exatamente no lugar e nas circunstâncias que vocês escolheram. “Mas isto é um disparate”, você dirá. “Eu nunca teria escolhido esta vida!” Isto é discurso do eu exterior, a mente mortal. O eu real, o divino espírito interno, conhece as necessidades de sua alma. Pense neste impulso divino como uma luz radiante sempre guiando sua alma no caminho. Nenhum momento de seu tempo necessita ser desperdiçado, ou dissipado. A finalidade total de sua vida e o desígnio atrás de cada experiência humana é o progresso e o desenvolvimento de sua alma. Se você examinar embaixo da superfície da experiência em busca de sabedoria e conhecimento, você acelerará este processo de crescimento e desenvolvimento. Não é o que está acontecendo nos planos exteriores; não são nem as circunstâncias nem as riquezas que você possa ou não ter que importam, mas somente sua reação interior àquelas circunstâncias, seu relacionamento de dentro para com seu próximo e para com Deus. As circunstâncias de sua vida são verdadeiramente uma forma de iniciação através pela qual você está passando diariamente.
Na atualidade um grande auxílio está sendo enviado ao homem. O espírito humano está sendo estimulado por um afluxo de poder e luz e amor do mundo espiritual. Um grande ímpeto varre a humanidade. Alguns têm experimentado a iniciação e sabem que ela traz uma expansão de consciência e fornece uma visão do futuro e o desejo de viver de tal modo que o indivíduo se torne harmonizado com o espírito, de modo que a alma possa mais rapidamente penetrar no reino dos céus.
Entretanto, a média da humanidade permanece ainda inconsciente dos mundos espirituais que interpenetram a vida física. Uma pesada cortina obscurece a visão do homem de modo que, incapaz de registrar o espiritual, ele é consciente apenas das coisas que pode perceber através dos sentidos físicos.




Os chacras estão alojados no nosso Corpo Físico Etérico que é um corpo energético com uma vibração mais elevada e sutil que a do Corpo Físico Denso e que envolve este completamente; ambos estão ligados por correntes de energia, tal como os outros corpos; o Corpo Físico Etéreo absorve do ambiente níveis sutis de energia e conduz esta energia para o Corpo Físico Denso, através das glândulas endócrinas; o sistema endócrino controla o equilíbrio hormonal do Corpo Físico Denso; desse equilíbrio depende o equilíbrio das nossas emoções; do equilíbrio das nossas emoções depende o equilíbrio da nossa atividade mental... e, por conseguinte, da nossa saúde.
Cada chacra está associado a uma parte de nós mesmos, a uma parte da nossa consciência, a um dos nossos corpos sutis, a uma cor, a uma nota musical, determinados órgãos, funções e sistemas físicos, glândulas, plexo de nervos, a um dos nossos sentidos, a um dos elementos (Terra, Fogo, Água, Ar, Éter).
Quando um chacra, mesmo que dos menores, está em desequilíbrio, todo o sistema de chacras fica desequilibrado, pois eles estão todos interrelacionados. Todos os chacras são igualmente importantes e necessários.
Um chacra é determinado pela intersecção de dois ou mais nadis (canais por onde circula a energia). Sabemos que existem mais de 72.000 nadis, portanto, é fácil ter uma idéia de quantos chacras existem no corpo humano. Alguns muito pequenos, e cada um com uma função muito específica correspondendo diretamente a certos órgãos, glândulas e tipos de emoções.
Os chacras estão todos interligados e ficam desequilibrados tanto por "excesso", como por "defeito", ou seja, por hiper atividade ou atividade reduzida. A maior parte das vezes os desequilíbrios são provocados por bloqueios que têm origem nas emoções; porém, é preciso compreender que o processo também é inverso. Este processo está intimamente relacionado com a nossa consciência, e é por isso muito importante realçar que não são os exercícios "exaustivos" para alinhar chacras que fazem aumentar o nosso nível de consciência, mas é exatamente o inverso: quanto maior é o nosso nível de consciência, mais harmoniosamente funcionam os nossos chacras .




A comunicação entre os chacras acontece através de condutos conhecidos como "meridianos", por onde flui a energia vital alterada. por eles. O tamanho dos chacras depende do desenvolvimento espiritual e das vibrações que emitimos. Nas pessoas mais desenvolvidas espiritualmente, eles são amplos, brilhantes e translúcidos, podendo atingir Um raio de até 25cm, permitindo a canalização de urna quantidade maior de energia vital e o desenvolvimento das faculdades psíquicas do homem.Existem dois tipos de chacras: do perispírito e do duplo etérico. Praticamente em toda a literatura que trate do assunto, as terminologias indicam os chacras como sendo os vórtices que estão no duplo etérico e os centros de força como os que se encontram no perispírito. Estes últimos captam as vibrações do espírito e as transferem para os chacras do duplo etérico, que fazem uma filtragem e as remetem para as regiões dos plexos correspondentes na matéria física. Os chacras do duplo etérico e os centros de força do perispírito estão intimamente ligados em contato energético, atuando diretamente sobre os plexos nervosos do corpo físico.O movimento giratório dos chacras resulta do choque ou contato turbilhante das energias etéricas sutis que vêm do plano superior com forças etéricas primárias, agressivas e vigorosas que partem da Terra carregadas de impurezas próprias do mundo animal instintivo. Esse fenômeno é algo semelhante às correntes de ar frio que descem de nuvens carregadas de água e entram em choque com as correntes de ar quente que sobem da crosta terrestre, resultando nos conhecidos ciclones, tufões ou furacões.Quando observados de perfil em seu veloz funcionamento, os chacras se assemelham a verdadeiros pratos de energias giratórias, com uma concavidade característica no centro. Vistos de frente, lembram o movimento acelerado e vertiginoso das hélices dos aviões em alta velocidade, porém, emitindo cintilações coloridas por causa da absorção de fluido vital, que os irriga e neles se decompõe em cores, como a luz solar ao incidir em um prisma de vidro. Embora cada chacra do duplo etérico possa apresentar diversos matizes de cores ao mesmo tempo, que se diferem entre tons mais belos e límpidos ou mais feios e sujos, sempre há uma tonalidade predominante sobre os demais em sua absorção fluídica, que revela o tipo vibratório ou energia útil que ativa este ou aquele sistema de órgão do corpo físico.Existem três tipos de energias que correm pelos chacras e que os fazem girar: éter cósmico (energia espiritual), fluido vital (prana) e éter físico (kundalini).Esses três tipos de energias não se misturam, pois têm freqüências diferentes. A principal entrada do éter cósmico é o chacra coronário, depois o frontal e o laríngeo. Já o fluido vital entra no corpo principalmente pelo chacra esplênico e, depois, pelo gástrico, enquanto que o chacra genésico é a principal entrada do éter físico. Cada uma dessas energias pode ser absorvida pelos outros chacras caso suas entradas principais estejam bloqueadas.Filtro dos ChacrasExiste uma relação muito estreita entre os chacras do corpo espiritual e os correspondentes do duplo etérico. Interpenetrando-os, existe um filtro que impede a abertura precoce da comunicação entre os planos espiritual e físico. Sem ele, todas as experiências espirituais de existências físicas anteriores acumuladas pelo cérebro perispiritual poderiam chegar à consciência física, o que certamente ocasionaria os mais diferentes danos. A qualquer momento, uma entidade espiritual poderia introduzir forças para as quais o indivíduo comum não estaria preparado para enfrentar ou que excedessem sua capacidade de controle. Dessa forma, estaria sujeito à obsessão por qualquer espírito que deseje se apossar dele. Portanto, o filtro atômico é uma defesa eficaz contra essas possibilidades indesejáveis.Esse filtro pode ser lesionado ou rompido, algo muito grave em certos casos. A lesão pode se originar de várias situações, como uma emoção violenta ou de caráter maléfico que provoque uma espécie de explosão no corpo espiritual, um susto enorme, um acesso de raiva ou ira, uma sessão de desenvolvimento que abra portas que a natureza pretendia manter fechadas ou o uso de drogas, bebidas e fumo.Em uma das maneiras pela qual a destruição do filtro pode ocorrer, o afluxo da matéria que se volatiza literalmente queima a tela e suprime a barreira natural. Quando essa volatização se produz, os elementos em questão se precipitam através dos chacras em direção contrária à que deveriam tomar. A força empregada para seguir esse caminho rompe e destrói o delicado filtro. Outra forma pela qual acontece essa destruição é quando os elementos voláteis endurecem o átomo, dificultando e paralisando suas pulsações a ponto dele não poder mais canalizar o tipo especial de fluido vital que o cola à tela. Então, esta se ossifica e, conseqüentemente, a transmissão de um plano a outro, que era abundante, torna-se absolutamente insuficiente.O desenvolvimento dos chacras está diretamente ligado com a mediunidade. Para os verdadeiros estudantes da sensibilidade espiritual, não há um método que não seja este: não se deve forçar em nada o desenvolvimento das faculdades psíquicas, mas esperar o momento delas se manifestarem com toda a naturalidade, no decurso da evolução normal. Assim, poder-se-á colher todos os benefícios e evitar-se-á todos os perigos. O Espiritismo orienta que tudo deve acontecer de forma normal, pois quando o desenvolvimento é provocado, ele causa desequilíbrios, a pessoa terá, de forma precoce, percepções que normalmente .não sabe conduzir e controlar.À medida que o homem promove o seu próprio crescimento espiritual, o desenvolvimento dos chacras se torna natural e progressivo. O melhor método consiste em atualizar gradativamente as potencialidades superiores do fogo serpentina e introduzi-los sucessivamente em todos os chacras. Essa atualização necessita de um deliberado e perseverante esforço de vontade.Como vimos, os chacras mais importantes do duplo etérico podem ser acelerados, desenvolvidos ou despertos através de certos rituais e certas disciplinas, mas é aconselhável que isso seja feito em concomitância com o aperfeiçoamento moral e o controle mental do ser. De todos eles, o mais perigoso de ser desperto prematuramente é o chacra genésico, sede da energia kundalini ou fogo serpentina. Sem a garantia de uma boa graduação espiritual, o homem que abrir este chacra perderá o seu domínio ante o primeiro descontrole emotivo ou mental em desfavor alheio, pois sua ira, seu desejo de vingança ou seus maus pensamentos serão quase que imediatamente concretizados sobre as vítimas em mentalização. Portanto, o que a doutrina espírita aconselha é que busquemos o evangelho se quisermos ativar os chacras e o cumpramos se quisermos renovar energias.
Harmonizando os ChacrasQuando os chacras estão em equilíbrio, desfrutamos de ótima saúde física e psíquica, caso contrário, ficamos vulneráveis aos distúrbios e às doenças. Ao estarmos saudáveis, nossos chacras giram com ritmo e sincronia, porém, com o organismo doente, eles ficam acelerados ou lentos demais, rodando com dificuldade e provocando perda de energia vital.A saúde está no equilíbrio, que pode ser conseguido através de uma dieta saudável, rica em verduras, legumes e frutas, de exercícios físicos moderados e acompanhados por um médico, do respeito às horas de descanso e de práticas religiosas, meditativas e relaxantes. Enfim, tudo aquilo que propicie a harmonia interior. O passe, a prece, a irradiação e a água fluidificada servem como apoio para a recuperação, mas não são a base real para o equilíbrio, alinhamento ou harmonização dos chacras e centros de força. Devemos lembrar que chacra bloqueado não é causa, mas conseqüência. A causa do desequilíbrio são nossos pensamentos, sentimentos, emoções, palavras, desejos e ações de baixo teor vibratório, como pessimismo, mágoa, rancor, inveja, egoísmo, orgulho, vingança, ódio e vícios.Para que a pessoa se rearmonize energeticamente, é essencial que haja uma moralização e o abandono de seus vícios, ou seja, ela precisa se reformar moralmente, agindo de maneira cristã em todos os momentos da vida. Porém, como isso não é comum às nossas ampliadas comodidades, cabe a nós, falíveis espíritos devedores, realizarmos essa ação por meio do perdão, da fraternidade e da compreensão, ajudando, socorrendo e orando pelo próximo. Dessa forma, vibraremos em ondas de elevado teor moral para fazermos nosso centro coronário se valer. como captado r das boas energias espirituais, distribuindo o equilíbrio devido aos demais centros e espiritualizando nossa matéria.
Os Chacras têm três funções principais: Vitalizar o corpo físico. Desenvolver a consciência própria, no homem. Transmitir e receber energia espiritual e transformar o homem inteiro num estado de ser Espiritual.
- Na iniciação, o centro do Chacra (um ponto de fogo latente) é tocado e a rotação se torna intensificada e sua atividade passa à Quarta dimensão. - O corpo astral possui também Chacras que correspondem aos do corpo Etérico. - Cada Planeta é um Chacra no corpo de um Logos Solar. - Nosso sistema solar com as Plêiades e uma das estrelas da Ursa Maior, formam um triângulo de forças cósmicas, ou seja, um conjunto de três Chacras no corpo sideral "D’AQUELE SOBRE O QUAL NADA SE PODE DIZER". - A roda Zodiacal é, essencialmente, um chacra cósmico; é um lótus de mil pétalas de uma entidade cósmica desconhecida, o ser a que me refiro como, "AQUELE SOBRE O QUAL NADA SE PODE DIZER".
O Logos Planetário tem sete Chacras, igualmente ao homem. A vida que dá forma ao Reino animal tem cinco Chacras. A vida que dá forma ao Reino vegetal tem três Chacras. A vida que dá forma ao Reino mineral tem um Chacra. Chacras inferiores subordinados ao Chacra Sacro (ou Básico), o Muladhara: ATARA - VITARA - SUTARA TALATARA - RASATARA - MAHATARA - PATARA - todos situados entre o cóccix e os calcanhares e controlam os instintos animais do ser humano.
- Localização dos vinte e um Chacras menores: 2Adiante dos ouvidos, onde se unem os ossos da mandíbula 2Na direção dos seios 1Onde se unem os ossos peitorais, próximo da glândula tireóide. (Este, juntamente com os dos seios formam um triângulo de força) 2Um em cada palma das mãos 2Um em cada planta dos pés 2Um atrás de cada olho 2Conectados com as - gônadas 1Próximo do fígado 1Vinculado ao estômago, portanto relacionado com o Chacras solar, mas não é similar a este 2Vinculados ao baço. Estes formam, em realidade, um Chacra composto pelos dois superpostos 2Um atrás de cada joelho
1 Poderoso Chacra que está estreitamente relacionado com o nervo vago. Este é muito potente e é considerado por algumas escolas de ocultismo como um Chacra principal; não se acha na coluna vertebral, mas próximo à glândula Timo. 1 Um próximo do Chacra Solar e se relaciona com o Muladhara (Básico), formando assim um triângulo de força com o Svãsbisthana (Solar), o Manipura (Esplênico) e o Muladhara (Básico).
Observação: Os dois triângulos de força referidos nesta classificação, são de real importância; um está acima e o outro abaixo do diafragma.
Que passos devem ser dados para conseguir a vitalização e coordenação dos Chacras?
Não é fácil esclarecer as atividades paralelas e esotéricas que são o resultado da construção do caráter. Descreverei as exigências necessárias tão sucintamente quanto possível, enumerando-as em sua ordem seqüencial e de acordo com a sua importância sob o ponto de vista do neófito:
Construção do caráter, o primeiro e essencial requisito. Motivo justo. Serviço. Meditação. Um estudo técnico da ciência dos Chacras. Exercícios respiratórios. Estudar a técnica da Vontade. O desenvolvimento do poder de empregar o Tempo. O despertar do fogo Kundanlini.




Quando nos damos conta da existência daquela parte divina dentro de cada um de nós; quando descobrirmos com a emoção mais profunda do coração que nossa Divindade Íntima quer que desvendemos as esferas superiores de nossa Consciência; enfim, quando em nossas viagens internas começamos a responder à inteligência do Pai Íntimo, então sim, como filhos pródigos poderemos nos considerar um Deus, em potencial.
A investigação de nossa Alma nos faz conceituar que existem poderes que levariam nossa vida a uma mudança tão radical que os limites de nosso cotidiano se confundiriam com o ilimitado. Com o uso de sons vocálicos, mântricos, podemos conquistar nossa herança mágica, perdida num passado longínquo. Mantras são invocações sonoras que o mago utiliza para harmonizar seu corpo e seus Centros com as forças mais sutis da Natureza.
O homem possui ao todo 12 poderes, ou sentidos. Cinco sentidos físicos (olfato, audição, paladar, tato e visão) e sete suprafísicos, atrofiados na grande maioria de nós. Eventualmente, um ou outro sentido suprafísico se manifesta, dando-nos a certeza de que eles existem. Esses poderes são:





Clarividência
Clariaudiência
Intuição
Telepatia
Viagem Astral
Recordação de Vidas Passadas
Polividência







1. Clarividência: É a Terceira Visão. Com este poder, apresenta-se ante nosso olho interior todo o universo oculto, as dimesões superiores e inferiores, os elementais e os anjos, os corpos sutis, os desencarnados e as formas-pensamento. Desenvolve-se a clarividência despertando o chacra frontal (entre as sobrancelhas) e trabalhando-se a Ira. As virtudes para se despertar este chacra são paciência, serenidade e Imaginação consciente (não confundir com fantasia). A cor deste chacra é azul com matizes de rosa e prata. O mantra para seu despertar é INRI...
2. Clariaudiência: É o chamado Ouvido Interno ou Oculto. Com este sentido podemos escutar a voz dos desencarnados, dos Mestres, a Música das Esferas, compreender cada palavra pronunciada, valorizar a virtude do amor à Verdade e compreender as Leis de Causa e Efeito. O chacra deste sentido é o Laríngeo, situado na base da garganta. Suas cores são índigo e prata. O mantra é ENRE...
3. Intuição: É a voz divina que nos fala por meio do Cárdias, o chacra do coração. Com este sentido captamos o profundo significado das coisas e ficamos sabendo com antecedência o que fazer. Os místicos afirmam que este chacra desenvolvido nos dá também o poder da levitação (Jinas). A virtude para este chacra é o Amor. E a cor é o dourado. O mantra é ONRO...
4. Telepatia: Quando andamos pela rua, pensamos em alguém e logo passamos por ele; isso se chama captação de pensamento, e é despertado com as virtudes do respeito a tudo e a todos, a discrição, o não julgar ninguém. O chacra é o do plexo solar, na altura do umbigo. É chamado de Solar por ser o acumulador dos átomos ígneos, ou Prana, que vêm do Sol. Aclaramos que a Transmissão das ondas de pensamento se faz por meio do chacra frontal e a captação pelo solar. As cores são o verde e o amarelo.O mantra é UNRU...
5. Viagem Astral: Todos, sem exceção, saímos do corpo físico nas horas de sono. Nossos sonhos são vivências (quase sempre inconscientes) de fatos ocorridos no mundo astral, ou quinta dimensão. Quem de nós, em um dado momento, estando relaxados, de repente nosso corpo sente um leve choque, como que assustados? Na verdade, sem o saber, estivemos saindo gradativamente do corpo físico e voltamos bruscamente. Quando um indivíduo domina relativamente esse poder, consegue conversar com os mestres e todos os desencarnados, penetrar nos templos das igrejas elementais, viajar a qualquer lugar do mundo, acima e sob a terra. Quando todos os chacras, especialmente cardíaco, prostático e hepático, estão em perfeita sintomia com as forças sutis do Cosmos, a saída astral se torna mais consciente. A virtude é a Vontade e os defeitos a serem trabalhados são a preguiça, o medo e a gula. A cor é o azul celeste. O mantra é FARAON...
6. Recordação de Vidas Passadas: Essa função depende de um sistema nervoso equilibrado, ou seja, um cérebro e uma coluna vertebral carregados de energias transmutadas. Porém, os chacras ligados a esse poder são os pulmonares, que se situam na parte superior das costas. A virtude requerida para o despertar desse centro é a Fé consciente e serena. Trabalhando-se com os chacras pulmonares conseguimos absorver a experiência e o conhecimento acumulados de vidas passadas. A cor é o violeta. O mantra é ANRA...
7. Polividência: É a virtude dos atletas da meditação, dos adeptos do Êxtase espiritual, ou pré-Samadhi. O chacra coronário, o do topo da cabeça, é a porta de entrada e saída da Essência. A polividência é a capacidade da nossa consciência (Essência ou Budhata), desligar-se parcialmente de seus sete corpos e penetrar na Realidade Única, na essência profunda e na razão de ser das coisas. Todas as sete cores ao mesmo tempo. O mantra sagrado é TUM...




VIAGEM ASTRAL, PROJEÇÃO DA CONSCIêNCIA OU DESDOBRAMENTO
A viagem astral (projeção astral ou projeção da consciência) consiste na exteriorização da consciência para fora do corpo físico ou definindo de outra forma, sair do corpo físico utilizando com veículo da consciência, o corpo astral (perispírito ou psicossoma).
Durante a noite, todos nós passamos, conscientemente ou não, por esta experiência. Dormir é necessário não somente para restaurar a vitalidade física como também para restaurar a vitalidade do corpo astral. O sono representa a desunião dos corpos astral e físico com a finalidade de "liberar" o duplo ou corpo astral, de modo que ele possa coletar energia e vitalidade de fontes astrais. Todos nós, quando dormimos, deixamos os nossos casulos físicos, e saímos em nossos corpos astrais .
Os sinais e sensações desta saída do corpo você talvez já conheça. Uma sensação de entorpecimento, sensação de vibrações pelo corpo, ruídos estranhos que você escuta na hora de dormir, sensação de flutuar ou de aumento corporal. Lembra daquela sensação de queda que te acordou de repente, como se estivesse escorregando na cama? Quem ainda não teve o sonho vívido de voar? Quem de nós alguma vez já não sonhou que via um amigo distante, e logo depois recebia notícias suas, um telefonema ou uma carta do mesmo, que "coincidentemente" se lembrara de nós naquela mesma ocasião? Será que você mesmo não se lembra daquela experiência aterradora em que se sentiu paralisado e pensou que havia morrido?
Estes são apenas uns poucos exemplos de fenômenos que estão ligados à Viagem Astral. Trata-se de um fenômeno absolutamente natural, que faz parte das capacidades inerentes a todo ser humano. Se você quiser também pode aprender a fazer viagens astrais conscientes. A projeção astral recebeu, ao longo da história, muitos nomes. Desdobramento, viagem da alma, viagem espiritual, ascensão espiritual, experiência fora do corpo (EFC ou EFDC), experiência extracorporal (EEC), experiência de saída do corpo (ESC), OBE ou OOBE (do inglês Out of Body Experience), viagem extracorpórea, vôo xamânico entre muitos outros. A viagem astral é conhecida desde o início da nossa história. Ela faz parte da mitologia de muitas sociedades primitivas e relatos da mesma podem ser encontrados em todas as formações sociais. Provavelmente devido à perseguição religiosa, manteve-se oculta durante a Idade Média, sendo estudada e pesquisada em sociedades secretas, quadro que se manteve até o século XIX. Foi só em 1905 que, com a divulgação das projeções conscientes de Vincent Newton Turvey, na Inglaterra, pôde a viagem astral vir à público e se tornar matéria de estudos por pesquisadores do mundo inteiro.
Mesmo assim ainda permanece muita ilusão à respeito do tema. Há quem pense que a capacidade de sair conscientemente do corpo seja uma capacidade restrita a seres altamente espiritualizados. Em verdade ela é uma capacidade anímica e todo conceito que a restringe a uns poucos seres, deve ser banido. Felizmente, nos dias atuais, o estudo da projeção astral não mais se restringe à nenhuma religião ou crença. Em qualquer boa livraria encontramos centenas de títulos dedicados ao tema, e a sua discussão pública tem permitido que um número cada vez maior de pessoas desenvolvam suas capacidades anímicas para realizá-la.
Por tudo isso fica aqui o convite. Relaxe seu corpo, respire profundamente por alguns minutos. Repita mentalmente para si mesmo que vai flutuar fora do corpo. Concentre-se em volitar para um lugar desejado. A sensação de sair do corpo e voar, é uma experiência indescritível, e só quem a experimentou sabe quão diferente é de um sonho comum. Na Internet encontramos um número bem grande de "sites" à respeito deste tema.
Livros sobre viagens astrais:

1. A Consciência Encarnada e o Corpo Humano - Geraldo Medeiros Jr.
2. A Terceira Visão - Lobsang Rampa
3. A Viagem de Uma Alma - Peter Richelieu
4. Além do Corpo - a Arte Tradicional das Experiências Extracorpóreas -Marco Antonio Coutinho
5. Auxiliares Invisíveis - C. W. Leadbeater
6. Aventuras Além do Corpo - William Buhlman
7. Cidade no Além - Chico Xavier et alli
8. Experiências Fora do Corpo - Susan J. Blackmore
9. Guia Prático da Projeção Astral - Melita Denning & Osborn Phillips
10. Lições Recebidas em Desdobramento Astral - Narcí Castro de Souza
11. Meditando com Brian Weiss - Brian L. Weiss, M.D.
12. Muitas vidas. Muitos Mestres - Brian L. Weiss, M.D.
13. No Limiar do Mistério da Sobrevivência: Experiências com o Eu Astral - Hamilton Prado
14. O Plano Astral - C. W. Leadbeater
15. Projeção Astral - Lucius
16. Projeção Astral. Como vivenciar experiências extracorpóreas - J. H. Brennan
17. Projeção do Corpo Astral - Silvan J. Muldoon e Hereward Carrington
18. Projeções da Consciência/ Diário de experiências fora do corpo físico - Waldo Vieira
19. Relatos de um Projetor Extrafísico - Geraldo Medeiros Jr.
20. Sana Khan. Um Mestre no Além - Luiz Roberto Mattos
21. Sana Khan. Um Mestre no Além. Volume II - Luiz Roberto Mattos
22. Só o Amor é Real - Brian L. Weiss, M.D.
23. Sobre a Morte e o Morrer - Elisabeth Kubler-Ross
24. Viagem Astral - Gavin Frost & Yvonne Frost
25. Viagem Astral. As Aventuras Fora do Corpo - Rick Stack
26. Viagem Espiritual I, II e III - Wagner Borges
27. Viagem Extrafísica - Geraldo Medeiros Jr.
28. Viagens Além do Corpo Físico - Anthony Martin
29. Viagens Além do Universo - Robert A. Monroe
30. Viagens Fora do Corpo - Robert A. Monroe
31. Vida Sem Morte? - Nils O. Jacobson
32. Você e a Eternidade - Lobsang Rampa
33. Você Vive Depois da Morte - Russel Norman Champlin, Ph.D.


Projeciologia é a ciência que estuda a projeção da consciência para fora do corpo humano, ou o terceiro estado consciencial, o projetivo. É uma das 70 especialidades da Conscienciologia. Possibilita a verificação prática das verdades relativas de ponta estudadas pelo paradigma consciencial.
A Projeciologia permite a autoconscientização e a lucidez multidimensional das consciências intrafísicas e a comprovação insubstituível da realidade consciencial. Permite a constatação inequívoca da realidade multiveicular da consciência e propicia a auto-pesquisa de modo universalista, integral e multisserial.
A capacidade de projeção é fisiológica, ocorre freqüentemente com todos os seres humanos e é uma tendência evolutiva. Desde a Antigüidade tem sido relatada por personalidades diversas.
Pela prospectiva, a projeção humana será utilizada amplamente na sociedade intrafísica, de modo natural.
Através da Projeciologia, pela primeira vez, a multidimensionalidade é abordada cientificamente.
Captação de idéias originais. A projeção da consciência não deve ser confundida com os sonhos, pois estes ocorrem na dimensão intrafísica. Embora sendo inconscientes, os sonhos são promovidos pelo cérebro físico, no corpo físico, com os outros veículos de manifestação o psicossoma e o mentalsoma encaixados, coincidentes. As projeções conscientes são o resultado do desprendimento do psicossoma, o corpo das emoções ou do mentalsoma, o corpo do discernimento, mais evoluído. Há os sonhos lúcidos, ou projeções semi-conscientes, onde a consciência encontra-se com um nivel de lucidez ainda baixo, mas já em descoincidência, isto é, manifestando-se fora do corpo físico.
As projeções conscientes são ferramentas importantes para a captação de idéias originais nas pesquisas conscienciológicas. A maioria dos cientistas, por exemplo, ao longo da história, atribui suas idéias geniais a sonhos. Todas as evidências e o raciocínio lógico nos levam a deduzir que tais informações são fruto de experiências vividas em dimensões extrafísicas ou obtidas por telepatia ou conscienciês através de consciências mais evoluídas de outras dimensões.
Autopesquisa. Através da autopesquisa o conscienciológo aos poucos constrói as bases de sua jornada evolutiva , rumo ao completismo existencial (compléxis). A autopesquisa, dentro do paradigma consciencial, otimiza o autoconhecimento, revelando com o tempo a realidade multidimensional e multisserial do pesquisador.
Propicia o reconhecimento de sua procedência extrafísica, a recuperação de unidades lucidez (cons) e a retomada de suas tarefas prioritárias na atual existência intrafísica.
A autopesquisa maximiza os esforços de pesquisador pois promove sua auto-evolução ao mesmo tempo em que amadurece o conhecimento para a hetero-assistência através da tarefa do esclarecimento (tares).
Favorece a utilização máxima dos atributos conscienciais magnos da consciência em prol do auto-enfrentamento, da auto-superação e da auto-evolução lúcida.
Exemplos históricos de captação extrafísica de idéias originais:(Fonte: Vieira, Waldo; Projeciologia: Panorama das Experiências para Fora do Corpo Humano; 4ª ed.; Rio de Janeiro, RJ; IIPC - Instituto Internacional de Projeciologia e Conscienciologia; 1999).
Abraham Lincoln (1809-1865), idéias evoluídas e tomadas de posições político-sociais.
Ann Radcliffe (1764-1823), "The Mysteries of Udolpho", em 1794.
Bernard Palissy (1510-1589), peças de cerâmica.
Charles Pierre Baudelaire (1821-1867), poemas.
Charlotte Bronte (1816-1855), prosa.
Dante Alighieri (1265-1321), "A Divina Comédia".
Dmitri Ivanovich Mendeleiyev (1834-1907), tabela periódica de elementos.
Edgar Allan Poe (1809-1849), estórias.
Edward Lucas White, romance "Audivius Hedulio".
Edwin Richman, instrumento girosópico.
Elias Howe (1819-1867), invento da máquina de costura.
Étienne Bonnot de Condillac (1715-1780), discussões metafísicas.
Francis Thompson (1859-1907), "The Hound of Heaven".
Friedrich August Kekulé von Stradonitz (1829-1896), arranjo dos átomos na estrutura molecular do benzeno.
Friedrich Gottlieb Klopstock (1724-1803), poemas.
Girolamo Cardano (1501-1576), certas idéias científicas.
Giuseppe Tartini (1692-1770), sonata "The Devil's Trill".
Guy de Maupassant (1850-1893), poemas.
Harriet Elizabeth Beecher Stowe (1811-1896), "Uncle Tom's Cabin".
Henrik Johan Ibsen (1828-1906), "Brand, A Dramatic Poem">
Herman Volrath Hilprecht, (1859-1925), decifração de inscrições em fragmentos de ágata da antiga Mesopotâmia.
Isaac Newton (1642-1727), problemas matemáticos.
Jean Cocteau ( 1889-1963), determinadas criações do pensamento.
Jean de La Fontaine (1621-1695), "A Fábula do Prazer".
Jean Louis Rodolphe Agassiz (1807-1873), restauração da configuração do peixe fóssil.
Johan August Strindberg (1849-1912), dramaturgia.
Johann Wolfang von Goethe (1823), problemas científicos e poemas.
John Bunyan (1628-1688), "Pilgrim's Progress".
John Dryden (1631-1700), poesias.
Lev Nikolayevich Tolstoy (1828-1910), prosa.
Marie Jean Antoine Nicolas de Caritat, Marquês de Condorcet (1743-1794), problemas matemáticos.
Mary Wollstonecraft Shelley (1797-1851), "Frankstein".
Niels Henrik David Bohr (1885-1962), nobelista, modelo de estrutura do átomo.
Otto Loewi (1873-1961), nobelista de Medicina de 1936, impulsos nervosos transmitidos por meio de substância química.
Percy Bysshe Shelley (1792-1822), algumas de suas obras literárias.
Samuel Taylor Coleridge (1772-1834), poema "Kubla Khan".
Thomaz de Quincey (1785-1859), confissões.
Voltaire (Pseud. De Jean François Marie Arouet; 1694-1778), "La Henriade", poema épico.
William Blake (1757-1827), pinturas.
William Cowper (1731-1800), certas idéias avançadas para a sua época.
William Makepeace Thackeray (1811-1863), "Vanity Fair: A Novel Without a Hero".
Wolfang Amadeus M. Mozart (1756-1791), várias composições musicais.
PERGUNTAS MAIS FREQÜENTES
01 - Existe perigo nas saídas do corpo?
Não! Existe muito preconceito, pelo assunto, muito exagero, e muito receio das pessoas quedesconhecem que a Projeção Astral é natural e benéfica.
Tem mentiras apregoadas como: Quem faz projeção astral morre mais cedo, pura ignorância sobre oassunto.

02 - As saídas do corpo Prejudicam a Saúde?
Não! Pelo contrário, quem não se projetar para recarregar-se das energias cósmicas, vai ter sériosproblemas, por isso a projeção astral inconsciente é uma necessidade psicofisiológica.

03 - Qualquer pessoa pode sair do Corpo, não tem que ter uma Percepção Extra Sensorialdesenvolvida?
Qualquer pessoa, em qualquer idade, pode sair do corpo físico para o plano astral consciente e comlucidez, tudo porque a PROJEÇÃO ASTRAL é da NATUREZA HUMANA e dos seres que dormem é umafunção PARAFISIOLÓGICA.




04 - Como superar o medo?
O medo é irracional, ele é faz parte do instinto de defesa de qualquer ser vivo, o medo não se vence, a gente apenas ultrapassa ele, afasta realizando com coragem o que nos foi proposto.

05 - Qual a diferença entre um sonho natural sonho lúcido e uma Projeção Astral?
Muita, no sonho a pessoa é um participante passivo, no Sonho Lúcido ele é uma participante Ativo e na Projeção ele sabe que está fora do corpo.

06 - O que dizer aos céticos que pedem provas?
É dificil provar uma experiência subjetiva e pessoal, principalmente quando não temos total controle sobre o fenômeno, quem quiser a prova vai ter que EXPERIMENTAR PESSOALMENTE, ofereça a pessoauma apostila com as técnicas, assim ela vai ter sua própria prova.

07 - Poderia ser atacado por espíritos malignos no astral?
Não se preocupe com isso, na maioria dos casos são mentiras apregoadas por pessoas que passam por sonhos lúcidos com muito onirismo, categoricamente afirmo que em 90% dos casos das projeçõesastrais quando se sai no corpo astral se está só.

08 - Pode o cordão astral (cordão de prata) ser cortado, enredado num objeto extrafísico?
Não! O cordão astral pode ser misturar com outros e não será enredado, pode girar, rodopiar. Não pode ser cortado, ele não é um cordão, apenas tem o formato de um, é um elo energético que liga os doiscorpos. Não pode ser cortado, tocado por ninguém.

09 - Pode o corpo físico ser ocupado por outro espírito enquanto me projeto no astral?
O corpo humano é inviolável. Mesmo o corpo de um médium não é ocupado totalmente, apenas uma parte é ocupado, ficando o médium com 3 cabeças, uma física e duas extrafísicas.

10 - Onde posso ir?
Qualquer lugar da face da terra, qualquer lugar do astral inferior e alguns lugares do astral superior (Corpo Mental).

11 - O que são aquelas vozes que escuto quando me estou quase conseguindo me projetar?
Quando existe a descoincidência dos corpos, o ouvido penetra no mundo astral, o inconsciente começa a produzir todo o onirismo, escuta-se vozes, gritos, ruídos, sibilos, assobios, gargalhadas. São formaspensamentos.

12 - Porque temos sonhos de Vôos e quedas?
Quando existe uma descoincidência dos corpos físico e astral, essa repercussão provoca uma sensação no sono leve que produz sonhos de queda, vôos, flutuações.

13 - Porque parece que tem alguém me segurando, quando me projeto?
A sensação de que estamos sendo observados, ou tem alguém nos segurando, nada mais é do nossa própria companhia, a força do cordão astral, exerce a sensação de quem alguém nos empurrando, puxando ou segurando.

14 - Porque as vezes vejo objetos que não existem no meu quarto?
Quando a projeção é feita num sub-plano vibracional bem acima do mundo físico, provoca-se criações de formas pensamentos pelo inconsciente. Podemos até ver pessoas conversando, nos vendo e naverdade isso não estaria acontecendo.

15 – Existem dias especiais para se Projetar no Astral (PA)?
Não! Qualquer dia e qualquer hora dá para realizar a projeção astral, mesmo estando chovendo trovejando, frio, calor, nada interfere a realização de uma PA.

16 – Qual a melhor posição na cama para realizar a Projeção Astral (PA)?
Qualquer posição é propicia desde que exista o relaxamento corpóreo ideal, porém a mais usada por todos é a de decúbito dorsal (barriga para cima), justamente por facilitar o relaxamento, porém éproblemática para algumas pessoas, por provocar sufocamente e excesso de salivação, neste caso tentar com outra posição.
Obs: Decúbito Dorsal, ou seja barriga para cima, pelo fato do relaxamento ser mais fácil.

17 – O uso de bebidas alcoólicas é prejudicial para PA ?
Sim, o excesso do uso de bebidas alcoólicas é prejudicial por reduzir as percepções dos sentidos, induzir o sono e comprometer a lucidez.

18 – Quanto ao uso de Drogas para induzir uma PA?
Algumas drogas alucinógenas como o Daime e outras usadas pelos índios provocam a saída co corpo, mas junto podem trazer alucinações que varia muito de pessoa para pessoa. O ideal para o uso dedrogas xamânicas é a orientação de um Xamã. Quanto ao uso de maconha, cocaína, heroína essas não provocam a PA. As drogas sintéticas como LSD, Ketamina, provocam projeções astrais forçadas, carregando portanto os efeitos alterados no cérebro como a alteração de percepção da realidade. Já o Êxtase, não é um alucinógeno nem altera as percepções do indivíduo, pelo contrário o mantém ativo.
Soníferos, provocam o sono deprimem o sistema nervoso, reduzem os batimentos cardíacos, mas inibem o sono natural que provoca as projeções astrais, levando o indivíduo a inconsciência absoluta. Beta-bloqueadores, induzem a projeção astral, pois são contra a hipertensão arterial, mas são perigosos, por reduzirem os batimentos cardíacos, e deve ser ministrados sob orientação médica.

19 - Qual o maior segredo para fazer uma projeção Astral Consciente?
Entre tantos itens podemos citar O ]Relaxamento Corporal Integral.

20 - Como ocorrem as Projeções com as grávidas?
Podem ocorrer seis tipos de projeções com gestantes:

1º) O psicossoma (corpo Astral) da gestante sai sozinho do corpo físico, ficando no físico a criança com seu psicossoma.

2º)Sai a gestante no corpo Mental sozinha.

3º)Sai a gestante junto com o bebê ambos com o psicossoma no plano astral. (acoplados ele na mesma posição em alguns casos ele separado ao lado)

4º)O bebê sai sozinho com o seu psicossoma (em alguns casos plasma seu corpo anterior, principalmente se a intermissão entre as duas reencarnações for curta).

5º)O bebê sai sozinho através do corpo mental (muito comum, pois foi seu último mundo).

6º)Os dois se projetam no corpo mental.

Há de se observar a afinidade entre os dois, muitas vezes a mãe não deseja o filho, nestes casos ela geralmente sai sozinha, inclusive plasma seu corpo astral sem a barriga.

Mas quando o bebê é desejado e amado, geralmente os dois saem juntos, envolvidos ao mesmo tempo pelo Estado Vibracional.
===========================================
Fonte: Livro Projeciologia - Waldo Vieira - Página 565.
================== =========================

21) O que é o plano Astral?
É o mesmo que plano Espiritual, ou seja, o plano que não é físico. Esfera Espiritual, dimensão vibracional acima da dimensão física.

22) O que são Amparadores?
Pode ser definido como espírito protetor, amigo espiritual, anjo da guarda, etc

23) O que é Umbral?
Termo espiritual: É a região próxima ao físico e que por vezes interage conforme a freqüência, com o plano físico. Chamada de 8ª Esfera, Zona infradimensional. Inferno dantesco. Hades grego.

24) O que são umbralinos?
De modo geral são os espíritos, ou pessoas desencarnadas, que por ainda não possuírem entendimento ficam perambulando no plano físico, ou no Umbral.

25) O que são obsessores?
São os espíritos ou pessoas desencarnadas que fazem assédio sobre os encarnados tentado influenciá-los ou dominá-los através de um ato obsessivo.

26) O que são vampirizadores?
São os espíritos ou pessoas desencarnadas que ainda atrelados a vícios diversos, procuram satisfazê-los vampirizando, sugando, extraindo a energia dos encarnados.

27) O que é o cordão vital, cordão de prata ou cordão prateado?
Pode ser definido como os liames energéticos que ligam o corpo físico ao corpo astral que ao afastar-se forma uma espécie de feixe ou cordão. O cordão astral é ligado molécula a molécula (físico, etérico e astral).

28) Posso enxergar meu cordão prateado?
Sim, podemos enxergá-lo. Mas quanto mais nos afastamos da base física, mas fino ele se torna e quase imperceptível.

29) Ao sair do meu corpo físico, posso ficar preso em algum lugar e não conseguir voltar?
Não. Se isto acontecer, é por pouco tempo e trata-se de mero condicionamento mental.

30) Ao sair do meu corpo físico, posso ser atacado por desencarnados?
Geralmente não. Basta manter uma boa sintonia que isto não ocorre.
E se ocorrer, basta pensar no seu corpo físico, que você volta instantaneamente. No máximo você vai levar um susto, pois eles não podem lhe fazer nenhum mal, a não ser assustá-lo.

31) O que é Padrão Vibratório?
É a freqüência energética de um ser, de uma dimensão. É constituído por pensamentos, sentimentos, atos e sintonias.

32) Por que ao sair do meu corpo físico à noite, eu enxergo tudo claro como se fosse de dia?
Porque nosso corpo astral não depende da luz do Sol para enxergar. O plano astral conforme a dimensão possui sua própria luz, o próprio corpo astral tem sua luz conforme sua evolução.

33) Por que eu enxergo no astral, pessoas ou familiares, que, naquele momento, eu sei que estão acordadas no físico?
Já tive algumas experiências no astral, onde percebia que eu conhecia a todos que encontrava, como se eu conhecesse todo mundo.
Portanto, muitas vezes estamos ao lado de uma pessoa com a qual temos grande intimidade, porém, não a conhecemos no físico... devido a isto nossa mente cria, às vezes, a imagem de uma pessoaconhecida.

34) Que aparência temos no plano astral?
As pessoas geralmente possuem a mesma aparência que do físico, porém, podem mudar sua aparência com certa facilidade, bastando apenas plasmarem sua aparência. Alguns se apresentam mais jovens oucom aspecto diferente.
Alguns umbralinos para assustar, adotam a aparência de monstros, morcegos, alienígenas, etc.

35) Quando estamos projetados, nós andamos ou voamos?
É perfeitamente normal, andar, quando se está projetado. Geralmente nós andamos quando estamos projetados; talvez dependendo do lugar onde estamos ou do quê estamos fazendo; talvez porcondicionamento mental (estamos habituados a andar no físico); talvez por não saber, não se lembrar, ou não poder voar, devido a diversos motivos como densidade astral.
Nós voamos, quando há necessidade, quando queremos sair rápido de algum lugar, ou apenas pelo prazer de voar.

36) Ao sair projetado posso encontrar pessoas ou parentes desencarnados?
Sim, o plano astral é o plano em que tanto encarnados como desencarnados podem conviver.

37) O que é EV - Estado Vibracional?
É a mudança de freqüência do corpo astral em relação ao corpo físico.
Neste estado os sintomas são diversos.
Às vezes percebemos um formigamento, alfinetadas, choque elétrico, sumbidos, chiados.
Outras vezes podemos perceber uma vibração intensa, como se estivéssemos dentro de um terremoto.

38) O que são RUÍDOS INTRACRANIANOS?
São os ruídos, sons e barulhos elevados e intensos que percebemos quando estamos em estados alterados da consciência, geralmente acompanhados do EV - Estado Vibracional. É quando existe odesencaixe do cérebro físico do paracérebro.

39) Um outro espírito pode tomar o meu corpo quando eu estiver projetado?
Não, isto não é possível devido às ligações energéticas que você possui com o seu corpo físico (campo energético, campo etéreo, cordão vital ou cordão prateado), são únicas em cada ser.

40) Por que saímos de nosso corpo inconsciente?
Porque para adormecermos e atingirmos o relaxamento ideal o estado ideal das ondas cerebrais é a partir de alpha, e neste estado a inconsciência é induzida pelas ondas cerebrais. Quanto a necessidade desair é devido a uma espécie de energização ou reenergização ao sairmos de nosso corpo físico.
Uma necessidade de revitalização energética.
Por isso, querendo ou não, conscientes ou não, saímos no plano astral.

41) Podemos atravessar portas e paredes no astral?
Sim, podemos atravessar madeira, ferro, aço, rochas e quaisquer outras coisas como se não existissem.
Entretanto dependendo do condicionamento mental do projetor ou da pessoa desencarnada, ou até mesmo densidade do plano astral, esse estado mais ou menos denso em relação a matéria, que tantopode ser no físico ou no astral, pode-se encontrar certa resistência ao tentar atravessá-lo.

42) O que fazer se encontrar um espírito de má índole?
Energeticamente emita sinais de fraternidade, paz, tente vibrar bons sentimentos, faço-o saber que está no lado mais forte.

43) Os amparadores ajudam a se projetar consciente?
Apesar de muitos projetores dizerem que sim, na prática não é isso que acontece, os amparadores só ajudam uma pessoa a sair do corpo em casos especiais. É uma conquista individual e solitária, controledo corpo e das energias.

44) Qual o melhor horário?
Qualquer hora pode ser realizada a projeção astral. Na madrugada depois das 3 horas da manhã é a melhor hora segundo alguns especialistas, que afirmam a glândula pineal produz o hormônio melatonina.

45)Gostaria de saber do porque mesmo desdobrando conscientemente observo algo de diferente na minha casa e nos locais que eu vou e tipo alguma coisas nos cenários são diferentes da realidade do plano físico?Os projeciologistas e os espiritualistas devem ou deveriam saber, que o corpo astral não se projeta no plano físico, porque ele não pertence a esse plano, o que ocorre é aportamos astralmente num plano paralelo próximo ao mundo físico. Por isso as vezes vemos objetos implantamos ideoplásticamente nas cópias astrais que ficam intercaladas nas estruturas físicas. Assim como nós temos o duplo etérico todos os objetos que possuem átomos e moléculas possuem sua duplicata.Podemos ver idealizações que são ideoplastizadas através das chamadas formas-pensamento que podem ser de outras mentes ou da nossa própria.Nosso inconsciente é muito ágil e muitas vezes mais poderoso em criação do que nosso consciente racional. Ele percebe o pensamento antes desse chegar ao intelecto e ao consciente. Cria-se coisas e respostas instantaneamente antes da pergunta chegar a mente discursiva.
46)Qual a temperatura ideal?
Tanto o calor em excesso como o frio são inibidores, mas não obstáculo, entre 20º C e 25º C é uma boa temperatura.

47) A luz influencia numa projeção astral?
Sim ! O excesso de luz é inibidor, mas o escuro total também. Usem a penumbra para realizar a projeção astral.

48) Teria como eu mudar um objeto físico de lugar projetado astral?
TELECINÉSIA: é isolar a energia em torno do objeto, tirar seu peso, ele perderia o contato com a força ambiental do universo em que vive, no caso a lei da gravidade para poder então ser movimentado coma mente.A energia desprendida é tamanha, que dificilmente um projetor sozinho sem ajuda de um amparador conseguirá. Para mover um pequeníssimo grão de areia, é preciso focar e imantar o objeto com uma energia concentrada, para criar o efeito telecinético, requer prática e a manipulação da energia consciencial

49) Posso viajar a outros Planetas?
Sim é possível, porém são experiências raríssimas. Se fizer a viagens com o corpo astral, num planeta físico (marte ou Vênus), vai ver lá o mundo astral deste planeta, poderá ver habitantes que no mundofísico não existem. A lucidez a grandes distância fica comprometida. Viagens longas são chamadas de Exoprojeções.

50) Qual a melhor TÉCNICA para se projetar?Não existe. Se existem diversas técnicas é porque elas se encaixam a diversas personalidades existentes.
51 - Se eu desejar ver um parente falecido como proceder?
Primeiro tem que dominar o processo da projeção astral, depois deseje isso, antes de seprojetar imagine o rosto do seu ente-querido e deseje ver ele, ao sair do corpo fale no astral: “- Fulano quero vê-lo agora”.
– Geralmente o plano astral reage imediatamente a uma solicitação.
Porém poderá ter em sua frente uma forma pensamento que é uma criação da mente. Por isso é preciso muito cuidado com o que pensamos.

52 - Sons como I_Doser, Brain-Machine, outros dispositivos eletrônicos, ajudam a projeção astral?
Depende de cada pessoa, mas qualquer técnica ou dispositivo, não realiza a projeção astral, são ferramentas. A projeção astral é um processo interno e não externo.

53 - Acordar paralisado, ver vozes, sons, vultos. O que é isso?
São sintomas pré-projetivos, quando acordar paralisado, existe como sair facilmente: Basta mover um dedinho do corpo com esforço, engolir seco, tentar piscar quando possível, que isso interrompe a catalepsia ou relaxar o corpo e se deixar levar despreocupadamente que neste caso induzirá uma projeção astral.
Vozes, vultos, acusações, sons, cheiros, luzes enquanto estivermos na horizontal cataléptico, são imagens oníricas, criações inconscientes e não devem ser levadas a sério.

54 - Porque o coração acelera e as vezes até falta a respiração antes de uma projeção?
Ansiedade é um acontecimento que aflora sem controle, por receios introduz na circulação adrenalina que faz com que o processo fique sem controle.

55- Como diferenciar uma forma pensamento de uma imagem real?
Tudo no astral é ideoplastização, até nosso corpo astral, porém existem formas alimentadas por uma entidades espiritual neste caso essas imagens se diferenciam das formas artificiais, criações mentais. As formas mentais tem coloração diferente. Seria como reconhecer um produto mal falsificado que compramos no Paraguai [:d], um projetor treinado sabe diferenciar. Porém existem boas falsificações no plano astral.

56 – Se a projeção astral existe porque ela ainda não conseguiu ser Provada?
Seria fácil, bastaria colocar uma pessoa dormindo numa sala ao lado objetos na outra sala, televisão filmando a pessoa sairia e tudo seria provado diante de todos. Mas não é assim que funciona. Por quê?

1º- Não nos projetamos no plano fisico; (podemos aportar em dimensões mascaradas e paralelas)2º - Não temos total controle do corpo astral. (nem sempre saímos quando desejamos e vamos onde queremos). 3º - Nem sempre a lucidez está como desejamos.

4º – Não existe interesse do plano espiritual que atualmente seja provada qualquer manifestação extrafisica. Entende-se que a humanidade não saberia usar com justiça os benefícios de uma descoberta deste nível tão elevado.5º - Todos os testes feitos neste sentido não foram convincentes para os meios cientifícos, até porque a margem de acerto ficou em torno de 60%. Os 40% de erro muito alto para a ciência. IIPC e IM (instituto Monroe). Leiam os livros Projeciologia de Waldo Vieira e Viagens fora do Corpo de Robert Monroe.6º - Testes individuais, dão certo, quando envolvem terceiros dão errado, devido as contra-energias densas daqueles que duvidam. No caso do globo reporter da GLOBO em que duas mulheres experientes tentaram, mal puderam ver os objetos, até porque eles estavam envolvidos numa nuvem densa. 7º - O tempo fora do corpo não é tão grande para uma exploração profunda.

57 - Cobertas pesadas atrapalham uma projeção Astral consciente?Realmente atrapalha um pouco se o peso for grande e a projeção for voluntária com exercicios de relaxamento, mas se a projeção for natural e inconsciente não atrapalha em nada. Sugere-se criar bolsa de ar dentro da própria coberta, puxando-as todas para cima da cama, para diminuir o peso e ficar confortável.58 - Ventilador de Teto, atrapalha?Não, o corpo astral tem seus caminhos, geralmente sai para os lados, mas se a decolagem for totalmente inconsciente ele (corpo astral) atravessa as pás do ventilador sem se incomodar e importar. Porém nas projeções conscientes, o corpo astral rola para o lado ou faz o arco menor sem tocar nas pás.
59 - Comer carne, afeta uma projeção astral consciente?Os alimentos em geral produzem energia, dentro da teoria dos chakras, alega-se que a alimentação produz densidades etéricas, tais como café, mel, carne alimentos gordurosos e todos os alimentos que produzem calorias, etc.
A alimentação exagerada prejudica em todos os sentidos, inclusive na Projeção astral, mas uma alimentação moderada, não produz malefícios, embora se saiba das cargas etéricas que são produzidas.60 - Jejuar faz bem ou mal para a Projeção astral?Seria o inverso da questão anterior. Existem inclusive técnica de Jejum para produzir uma projeção astral. Neste caso a indução de sair consciente parte do principio de estarmos com fome. Técnica da sede também existe. Mas o Jejum na verdade visa purificar o organismo das densidades etéricas. Porém não se recomenda sem orientação médica.61 - Alguém pode me ajudar a me projetar numa projeção astral consciente?Se for encarnado, dificilmente esta ajuda será realizada, devido as densidades etéricas, no qual faz o corpo astral interiorizar-se ao invés de exteriorizar-se. Os amparadores não o fariam sem um motivo muito forte, já que adotariam um aprendiz no qual seriam responsáveis. Viagem astral é uma conquista pessoal, uma tarefa individual.

62 - Existe diferença entre Projeção astral, viagem astral, desdobramento?Não! São sinônimos.63 - Existe diferença entre um Sonho Lucido e uma Projeção astral?Depende! Os sonhos lúcidos são semi-conscientes e podem ser internos ou externos. Uma projeção astral é sempre externa embora muitas façam parte de um sonho lúcido.Quando uma projeção astral faz parte de um sonho lúcido, ela tem duas caracteristicas: É externa e tem baixa lucidez.64 - Qual a diferença de um sonho Lúcido para um Sonho vivido?O grau de lucidez. Um sonho vivido é aquele real, vivo em cores e seqüência, porém lhe falta o raciocinio e tomada de decisão que o sonho lúcido possui em graus diferentes. Na verdade tanto a projeção astral como um sonho lúcido e sonho vivido são uma coisa só, dentro de uma escala de lucidez ele vai ganhando a consciencia e se transformando em viagem astral consciente.65 - Porque eu fico com a cabeça presa numa projeção astral?A projeção astral de Trendelemburg, é uma projeção parcial, comum a todos quase todas as noites. Sua caracteristica é uma saida sem decolagem. A prisão é devido as densidades etéricas que criam bloqueios temporários. No caso da cabeça, é pela teoria dos chakras, densidades de um dos chakras superiores (coronário, frontal, Laringeo e até o cardíaco).66 - Pode existir incorporação de um projetado encarnado num médium?Sim! Porém devido ao choque de matéria etérica dos dois corpos astrais de ambos possuirem corpos físicos, portanto densidades etéricas, é uma tarefa extremamente com grau de dificuldade.67 - Deficientes físicos são deficientes astrais também?A principio não. Porque o corpo físico é deficiente, não o corpo astral. Porém existem condicionamentos psicológicos, um exemplo é o cego de nascença que não sonha com imagens, o cego que fica cego durante a vida física com o tempo vai deixando de sonhar com imagens, cores e passa a sonhar com sons, cheiros.

68 – Como voltar para dentro do corpo físico, poderei ficar preso por alguma força no plano astral?
Volta-se para dentro do corpo naturalmente, bastando desejar. Porém existem relatos de ficar preso temporariamente nas infradimensões, como é o caso de Robert Monroe que foi para uma prisão em Locale II (zona densa = Umbral). Porém voltou e o que parecia dias no plano físico foi minutos.

69 – Quando num sonho digo: “ Isso é um sonho”. - e formulo perguntas, raciocino, isso é uma projeção astral (VA)?
Nem sempre, quando adquirimos lucidez enquanto dormimos, estamos projetados fora do corpo. O que mede a diferença entre SL e VA, é apenas o grau de lucidez.

Mas é preciso saber também que existem os sonhos internos, realizados dentro do cérebro, com o corpo astral dentro do corpo, mesmo estando solto vibracionalmente do corpo físico, este tipo de experiência raramente leva a pessoa a uma boa lucidez e está enquadrado como sonhos lúcidos internos, com muita densidade etérica o que causa onirismo.

Num sonho lúcido as nossas certezas não são 100%, numa Projeção astral consciente sabemos com certeza o que passamos.

Sonho Natural – Não participamos racionalmente da história.

Sonho Vivido – Imagens fortes, seqüência, mas continuamos sem participar da história.

Sonho Lúcido – Participamos racionalmente da história, raciocínio primário, questionamentos básicos.

Projeção Astral consciente – Totalmente ativos. Sabemos tudo, numero do CPF, telefone, contas para pagar, etc...

Projeção Astral Superconsciente – Sabemos muita além daquilo que sabemos quando acoplados ao plano físico.

70 – O que é a sensação de estar sendo puxado, agarrado por alguém, quando estamos acordando numa Projeção?
É a ação do cordão astral sobre o corpo astral. Essas e outras sensações sentidas, como vozes, gritos, estalidos, visões oníricas, puxões são sintomas pré-projetivos. Não devemos temer isso, quem temer não avança e acaba tendo uma experiência pesadelar.

71 – É possível mover, tocar, pegar objetos físicos estando projetado no Plano Astral?
Essa é uma questão obscura entre os projetores do mundo todo, porque nenhum explica, como é feito e fenômeno, nenhum diz fazer embora admitam ter passados por experiências similares.

A telecinese (telecinesia) projetiva, esse é o nome mais apropriado, difere-se da telecinese física, que é mover objetos a distancia, pois a ação é bem mais complexa e mais difícil, mas diríamos que temprocessos explicáveis nas leis físicas regidas pelo leis do próprio plano, seria a imantação da estrutura atômica de forma que esta perca o efeito gravitacional, uma máquina ainda não inventada pelo homem,mas que a mente sabe o processo, porém que o homem atual ainda não descobriu.

Já a telecinese projetiva, é estar projetado e mover objetos, tem outras características, que pelos relatos dos projetistas parece que só acontece quando eles estão inconscientes e ou com baixa lucidez, isso nos leva a elevar as densidades etéricas o que torna o corpo astral, com bastante matéria ao ponto de tocar objetos. Pode inclusive deixar visíveis parte do corpo, como as mãos, cabeça (Waldo Vieira viu a sua num espelho físico e uma menina presenciou isso). Porém é um processo ainda em despertamento no homem atual, o domínio da energia etérica é muito difícil nos dias atuais, mas acredita-se que é a chave do segredo da telecinese e também da psicocinese.

72 – Qual o tempo para realizar uma Projeção Astral Consciente?
Não existe um padrão estipulado. Varia muito de pessoa para pessoa. É um espaço indeterminado que não existe como prever. Porém seguindo um padrão em que exista saturação mental e desejo, provavelmente no espaço de 2 anos uma pessoa terá algum tipo de experiência além de sonhos comuns.

73 - Todas as pessoas podem realizar uma projeção astral consciente?
Sim! Todos os seres que dormem podem realizar uma projeção astral consciente ou semiconsciente.

74 – A crença, o caráter e a Personalidade das pessoas interfere na realização de Uma projeção Astral Consciente?
Teoricamente não. Independe de crença religiosa e da maneira de ser, porque a projeção astral é um fenômeno parafisiológico. Porém existem personalidades, crenças religiosas, maneiras de ser e encarar avida que são bloqueios para que se desenvolva uma (PAC) Projeção Astral Consciente. Pessoas com fobias, ansiosas, depressivas jamais realizarão uma projeção astral consciente. Céticos, preguiçosos,impacientes, descrentes, críticos exacerbados da espiritualidade, pessimistas terão grande dificuldade e precisariam mudar essa maneira de ser e agir.

Fonte: Diversos autores (Waldo Vieira, Muldoon, Monroe, Wagner, Calderon, etc).

Fase Pré-Projetiva da Consciência
PREPARAÇÃO:
· Roupas leves: não usar roupas que apertem;
· Ambiente semi-escuro ou penumbra, estar;
· Tranqüilidade: estar tranqüilo;
· Ter objetivos claros e definidos;
· Ansiedade:não ficar ansioso, tudo tem seu tempo para acontecer (Controle Emocional);
· Medo: procurar não transformar o temor em pânico;
· Posição: Após deitar escolher uma posição geralmente decúbito dorsal (barriga para cima).
· Relaxamento: Esticar os músculos e soltá-los. Aplicar a técnica de relaxamento, cadenciar a respiração.
· Capacidade de Concentração, fixar um objetivo por um longo tempo. (Controle Mental).
ENTORPECIMENTO FÍSICO:A causa do entorpecimento físico está na desativação do sistema nervoso através da inibição das terminações nervosas. É umsinal que a projeção se prepara para ser realizada.

Sinônimos: insensibilidade, torpor físico, relaxamento corpóreo, anestesia orgânica.

Freqüência:A queda da freqüência cardíaca, diminuição dos batimentos do coração, constitui o fator básico para predispor oorganismo humano ao estado de entorpecimento.

BALLONNEMENT (BALONAMENTO):Sensação de inflar, dilatação, estufamento, fenômeno bolha, sensação de balão inflando, sensação de deformação no corpo. CATALEPSIA ASTRAL: Paralisia do Sono, catalepsia Projetiva. Uma das sensações mais sentidas pelas pessoas, A medicina chama isso de paralisia noturna, paralisia do sono, Mas na realidade é quando o corpo astral começa odesprendimento, ele está querendo se libertar dos enlaces do corpo físico, se estivermos acordados sentiremos esse desconforto de não poder mexer com o corpo. Para sair deste estado é só mexer com umaextremidade dos membros (dedinho), engolir seco. Mas se continuarmos quietinho virá o segundo sintoma, as vezes até simultaneamente com a CATALEPSIA acontece o ESTADO VIBRACIONAL.

Nota-se por relatos de vários projetores que enquanto o corpo astral projetado estiver deitado na vertical, estará sempre em estado cataleptico ou parcialmente cataléptico.

Narcolepsia projetiva (Catalepsia Astral)
Texto de autoria do Dr. Luiz Luiz Otávio Zahar (médico)Existe uma situação que é de "Quase viagem astral". Trata-se da paralisia do sono, ou como é conhecida pelos pesquisadores modernos das EFC´s, da catalepsia - ou como deveria ser denominada, narcolepsia - projetiva (1).A paralisia do sono é considerada como a ocorrência de alucinações próximas ao adormecer. Acredita-se que ocorram quando a pessoa atinge o sono REM (2) imediatamente ou muito rapidamente, sem passar pelos outros estágios do sono. Esta situação também ocorre em pessoas normais e privadas de sono. Essa experiência, descrita como assustadora, ocorre no início do sono ou ao despertar. A pessoa não consegue se mexer ou falar - apesar do esforço mental para que isso ocorra - e de alucinações auditivas, visuais e cinestésicas (percepção de sons, de imagens, ou de movimentos corporais que só são sentidas pela pessoa. Estas alucinações ocorrem associadas aos episódios de paralisia do sono.Esses quatro sintomas são denominados a “tétrade da narcolepsia”. Exames polissonográficos indicam que, nestes pacientes, o sono REM ocorria precocemente. Um fato relevante, somente observado durante o exame polissonográfico, é a interrupção ou fragmentação do sono por despertares, que, às vezes, são acompanhados por sonhos apavorantes – alguns autores denominam esses despertares como o quinto sintoma da narcolepsia.Os pesquisadores das EFC´s têm uma outra explicação para o fenômeno, explicação esta que não exclui a abordagem neurológica, esboçada nos dois parágrafos anteriores.Para estes, a narcolepsia projetiva se deveria a uma projeção astral parcial, onde um corpo astral ficaria meio desencaixado, como uma gaveta que saísse do seu trilho e não fechasse completamente.
Mas o que fazer numa situação como esta? Normalmente a coisa assusta bastante, a pessoa tenta gritar ou se mexer, mas se sente paralisada. Escuta sons ou vozes que assustam mais ainda. Normalmente dura poucos segundos, mas pode durar intermináveis e apavorantes minutos.Wagner Borges, pesquisador carioca, recomenda: - Relaxe, pense em flutuar como uma bolha de sabão. Você viverá uma experiência maravilhosa.Mas, acrescenta: - Se você não quiser saber de viagens astrais, faça então o seguinte, procure se concentrar num dedinho. O dedo mindinho, por exemplo. Tente mexer o dedinho, assim que ele começar a se mexer, você recuperará o controle do seu braço, e à seguir, de todo seu corpo.Uma coisa é certa, quando você passar por uma experiência destas, não se apavore, você não está morrendo, está apenas vivenciando uma saída consciente do seu corpo físico, uma experiência que muitos lutam por décadas para conseguir. Não desperdice a oportunidade. Mas se o medo for muito grande, já sabe, pense no dedinho.Zahar(1) EFC: Acrônimo para Experiência Fora do Corpo.(2) Sono REM (de rapid eye movementes): Fase do sono em que acontecem os sonhos
STADO VIBRACIONAL (E.V.): Este é confortante e espetacular, se assemelha a um choque elétrico de 2 volts, sutil e gostoso, formigamento, podemos manipular esse estado e fazê-lo percorrer o corpo. Se caracteriza por ser a mudançade freqüência do corpo astral, realizando então a soltura do corpo astral do corpo físico. É uma atividade motora interna, é benigno, as vezes essa vibração produz um barulho como um chiado, parecendo umrádio fora de sintonia, enxame de abelhas. Clique aqui para cair diretamente no item EV. e clique aqui para a Explicação de Waldo Vieira

SONS INTRACRANIANOS:São simultâneos a decolagem, podem ser: Silvos, sibilos, som metálico, batidas, estalos e tem relação direta com o estado vibracional.

Onomatopéia: Bam, zaam, blammm, sizzz, tirrrrô, zinnng; clack, chiiii, urrrrruuuuriiiii, etc.HIPNAGOGIA:Alucinações, onirismo, estado alfa, ele começa logo no início da decolagem, pode durar alguns segundos ou até 15 minutos em alguns casos. Caracteriza-se por imagens, sons, cheiros. Vozes, gritos,conversas, imagens diversas, túneis, cheiros florais.

Ver fantasmas, vultos, escutar músicas, cores, fumaças coloridas, bolas de luz, sensação de toque, sentir-se agarrado, puxado, empurrado.

PRÉ-DECOLAGEM:
Preliminares de uma projeção astral, nelas estão inclusas todas essas características, flashes, balanceamento do corpo, afundamento, expansão corpórea, latejamento no frontal ou no topo da cabeça, visõesfugazes, onirismo, sensação de estar sendo observado, saída parcial, perda da lucidez. Projeção de Trendelemburg (saída de todo o corpo exceto da cabeça). Na pré-decolagem o corpo astral se desprendemas não se eleva, fica solto porém dentro do corpo físico.

ESTADO TRANSICIONAL:
Ocorre justamente quando o corpo decide sair, pode elevar-se, pode afundar, saída lateral, este estado costuma produzir sonhos de vôos, este estado não é a decolagem, é apenas e impulso inicial chamado de MINIDESCOINCIDÊNCIA, SEMIDECOLAGEM, poderíamos dizer que um estado entre a PRÉ-DECOLAGEM e a DECOLAGEM.

INSTABILIDADE DO PSICOSSOMA (CORPO ASTRAL):
Balanço estrafísico, flutuação, gangorra, ondulção extrafísica, turbulência extrafísica. Essa instabilidade pode abreviar uma projeção astral caso o projetor se assuste, o retorno se fará imediato


VISÃO DUPLA EXTRAFÍSICA:
Ver dois lugares ao mesmo tempo, visualização de dois lugares ao mesmo tempo.
Ocorre sempre na fase pré-projetiva. Podemos ver o quarto, e um lugar distante, segundo alguns projetores é ocasionado pela expansão da consciência. Temos também : Dupla-Audição, duplo-tato, dupla-motricidade.
Visão preto e branco, distorcida, projeção astral as cegas, são originadas da falta de lucidez e do excesso de matéria etérica (densidades, excrescências astrais - sujeira ambiental). Recomenda-se maior contado com a natureza, pés descalços, energização dos chakras (Ver técnicas de energização).

BRADICINESIA EXTRAFÍSICA:
Condição de morosidade nos movimentos, falta de motricidade, conhecido por fenômeno SLOW-MOTION (Câmara Lenta), caracterizado pela densidade excessiva do duplo etérico, também pode ser doambiente astral, cordão astral grosso denso, ansiedade e/ou medo provocam também esse processo.

OUTROS SINTOMAS:Latejamento em partes do corpo, visão dupla, balanceamento, sensação de ser agarrado, sensação de afundamento, pressão na cabeça , quentura corporal na hora do relaxamento, aceleração das batidascardíacas, falta de ar.

PARAPSICOLEPSIA:
Blecaute consciencial, curto-circuito consciencial, amnésia consciencial , lapso momentâneo. Este blecaute sempre ocorre no momento difícil do estado transicional e decolagem, quando é difícil manter a lucidez. O blecaute faz lembrar uma lâmpada elétrica que diminui a claridade por um breve momento ESTADO VIBRACIONAL FRACO:O estado vibracional se vier fraco não produzirá a viagem astral.A causa disso é o receio e a ansiedade. Para produzir um estado vibracional forte de qualidade, é preciso fazê-lo circular pelo corpo pelo simples ato da vontade, quando ele ficar forte naturalmente acontece o desencaixe e o corpo sobe.CORAÇÃO DISPARA NA HORA DO EV:Para tu veres o quanto é importante a calma, tranqüilidade e SABER RESPIRAR.Esse controle é que vai segurar e cadenciar o processo. Vai vir a vontade de engolir, impressão de salivação em excesso, sensação de falta de ar. O que fazer então?FICAR COMPLETAMENTE IMÓVEL, esquecer o corpo físico, isso é fundamental. Se o coração acelerar quem vai controlá-lo é a respiração, lenta e compassada, depois a falta de ar vier não dê bola ela é uma sensação falsa, porque o PSICOSSOMA (CORPO ASTRAL) não necessita respirar. Vai notar que são impressões quase todas falsas. Tranqüilidade, controle respiratório e a tua projeção vai acontecer naturalmente.ABRIR OS OLHOS NA HORA DA DECOLAGEM:Na falta de experiência é bom não fazer isso. Ao abrir os olhos pode repercutir no corpo físico e tu acabas voltando frustando uma experiência que é muito marcante. Uma decolagem é algo que a gente faz 1000 vezes e sempre adora, tal é a sensação maravilhosa de flutuar. Geralmente saímos enxergando no astral, mas se isso não ocorrer, DESEJE ENXERGAR, O ATO DE ABRIR AS PÁLPEBRAS DOS OLHOS PERTO DO FÍSICO, é arriscado. Primeiro se afaste, mesmo sem ver nada vaisaber disso.

CORDÃO ASTRAL:
O cordão astral traz a sensação de estar puxando, tocando, agarrando e até mesmo ser um ser estranho nos observando. As vezes pulsa energeticamente. Mesmo sem vê-lo as vezes sente-se essa sensaçãoestranha de ter alguém nos agarrando.

SENTIDOS DO CORPO FÍSICO:
Os sentidos no astral são variáveis. A audição pode ser fraca, dupla (em dois lugares ao mesmo tempo), audição sensível como escutar pequenos ruídos internos do corpo, como escutar barulhos externos como grilos, ratos caminhando, etc. Da mesma forma o olfato e a visão podem sofrer variações enormes. A visão está no item 04.1.11 (Acima descrito).

UMA OPINIÃO DENTRO DA FÍSICA QÜANTICA:
Entrevistando o Estudante de física Marcos Vano (esotérico):
Parte I:O estado vibracional é uma conseqüência da interação espírito (consciência) com o corpo físico. Essa interação se torna mais “excitada” quando produzimos esse estado pela vontade, o espírito dominando o corpo. Se a ciência tivesse descoberto a relação entre espírito e corpo já teríamos descoberto também as relações telepáticas (não ondas mentais, o cérebro e o espírito não emitem ondas de pensamento, emitem padrões), ainda não conseguimos um meio para interpretá-los, não estou me referindo as chamadas transcomunicações, mas tão somente à captação direta do padrão espiritual, isso ainda não foi descoberto por uma incapacidade tecnológica referente ao paradigma cientifico. Parte II:Existe um erro monstruoso que é usado muito no meio espiritualista quando atribuem ao espírito a vibração. Herdado do começo do século quando a física começou a despontar com grandes teorias e descobertas, principalmente o eletromagnetismo, que surgiu a idéia errada de que o espírito vibrava, fazendo uma relação com a energia elétrica que não era vista, porém existia, usaram o termo para validar a existência do espírito, mas atribuíram a isso o termo “numa freqüência mais rápida”, onde surgiu a idéia que o espírito era invisível porque vibrava muito rápido. É uma idéia errada, porque quanto mais aumentamos a freqüência, pela teoria da relatividade especial E=MC2, a tendência é da massa ficar infinita, quando mais energia mais massa, então o espírito seria material e tendendo ao infinito. A quântica trás a idéia (que alguns físicos não gostam desse assunto, pois está se tornando místico demais) que é o “colapso de função de ondas probabilísticas”, que mostra o surgimento da matéria se realizando por meio de probabilidades que chegam a um colapso, então o espírito estaria anterior a esse colapso e o produziria criando a matéria, ou seja, a consciência estaria por trás da manifestação física. Seria fácil dizer que o espírito vibra em freqüências muito rápidas e por isso não captamos, mas como escrito acima essa definição é errada.Parte III:Errada porque espírito não vibra, se vibrasse se tornaria com massa infinita, mas se ele não é material então do que é feito? A resposta exige um conhecimento novo, e para a “fúria” de alguns físicos, a quântica começa a abrir caminhos que podem levar ao entendimento de que a consciência que cria o colapso de função de ondas probabilísticas (a matéria), o mundo, o universo existem por causa da consciência, e ela não estaria no cérebro.

Parte IV:A consciência seria imaterial e sua “morada” não seria física, assim explicaria a existência do espírito que seria uma das manifestações da consciência, mas não uma manifestação material, por esse motivo que não é medida. Alguns atestam que a morada da consciência é no cérebro, mas me atrevo a dizer e usar como base um dos mais respeitados matemáticos quânticos Von Newman um dos pais da matemática quântica. Ele desenvolveu uma explicação matemática sobre um principio quântico que reza que toda a medida efetuada é passível de mudança, tanto o objeto que mede quando o medido. Tudo se transforma e no mundo quântico seria imprecisa qualquer medida. Ele chamou isso de “cadeia de Von Newman”, pois toda a matéria entraria nessa cadeia e não teríamos como medir algo, a única coisa que seria capaz de quebrar essa cadeia seria a consciência, pois ela não é material. O principio dos estudos futuros sobre o espírito irão nesse sentido, da interpretação das ondas de probabilidades antes do colapso e com nascimento na consciência imaterial.
Parte V: Para finalizar além do erro em dizer que espírito vibra, outro erro é a definição de dimensão: Os mundos astrais não são dimensionais, dimensão não é um local, é um termo conceitual que se define onde se sistematiza as formas geométricas e a maneira como elas se distribuem, assim não tem como algo habitar outra dimensão, parece que para toda a realidade existir, os eixos dimensionais se tocam e se distribuem para forma-lá, melhor explicando, "Dimensão é o número de vetores linearmente independentes que você precisa para descrever o espaço que você, no caso, está modelando”. Por isso muito cuidado quando usar esse termo é uma grande furada, o certo é falar plano de manifestação ou planos astrais. Como eles se interpenetram? Pois bem, o padrão de manifestação se dá em níveis de densidade probabilísticas ainda não realizadas na matéria, por esse motivo não são vistos ou medidos, não existe algo que os separe. Em analogia usando o átomo, os elétrons não desenvolvem uma “trajetória” linear como aprendemos ERRADAMENTE na escola, eles se manifestam nas trajetórias com um potencial probabilístico, e nada separa as “trajetórias”, pois onde uma existe a outra não tem o POTÊNCIAL de existir, não existe uma separação, o nome é conceitual.

Um comentário:

dharmadhannyaEL disse...

OI, Agradeço seu trabalho sobre chakra , uma pesquisa digna de um mestre. que haja luz para compartilhar para o bem de todosmuito grata dhannya