domingo, 5 de outubro de 2008

PLANOS E COMUNICAÇÃO
















AQUI HÁ INFORMAÇÕES DE DIVERSAS FONTES. COMO SEMPRE, O BOM SENSO É FUNDAMENTAL NA ANÁLISE DE TODAS ELAS. CREMOS QUE NÃO SE DEVE ACEITAR OU NEGAR ABSOLUTAMENTE NADA A PRIORI...




O PLANO ASTRAL E SEUS SERES



O MUNDO ASTRAL



Quando viajamos no plano material, havemos de atravessar um espaço: metros, quilômetros, léguas, anos-luz. Mas no plano astral, quando se viaja, atravessam-se graus de vibração; isto é, passa-se de um alto grau de vibração a um mais baixo ou vice-versa. E estes variados planos ou sub-planos de energia vibratória constituem as condições geográficas do mundo astral. Há vários planos e sub-planos ou “regiões” do mundo astral, onde se pode viajar, porém toda viagem astral se opera simplesmente pela transição de um grau de vibração a outro, muda-se o foco da consciência de um nível para outro.De acordo com C.W. Leadbeather o plano astral tem (7) sete subdivisões e cada uma tem um grau de materialidade que lhe é próprio e corresponde a um certo estado de agregação de matéria. Embora, por causa da pobreza da nossa linguagem , sejamos forçados a chamar a esses sub-planos inferiores e superiores.






A matéria de cada um deles interpenetra a matéria do imediatamente superior, existindo todos no mesmo espaço, embora as variedades superiores de matéria se estendam para mais além da terra física do que as inferiores. O plano astral é muito maior do que o físico e se estende alguns milhares de quilômetros acima de sua superfície. As divisões inferiores em torno de três (3) são semelhantes a da terra, principalmente a sexta, com suas construções, e sociedade, mas na medida que vai aumentando as vibrações e ascende a quinta e quarta divisão a vida se torna menos material e menos dependente do mundo inferior e seus interesses. CIDADES ASTRAIS: Existe cidades, localidades, vida social, construções fantásticas, igrejas, hospitais, convenções, palestras, escolas, trabalho, moedas, alimentação.DUPLICIDADE: Cada objeto material, cada partícula, tem o seu duplicado no astral. Quando saímos no corpo astral penetramos neste mundo duplicado, de acordo com a vibração podemos ficar próximo do mundo físico (baixo grau de onirismo) ou muito grau onírico.






OS HABITANTES DO MUNDO ASTRAL:






Não é fácil classificar e ordenar os seres astrais, tal sua variedade e complexidade, mas podemos nos esforçar para isso, começando a dividi-los em 3 grandes categorias: Humanos, os não-humanos e os artificiais.HUMANOS:






Os cidadãos humanos do mundo astral, separam-se naturalmente em dois grupos: Os vivos e os Mortos.VIVOS:






01 – Adeptos e seus discípulos: São os humanos evoluídos, instruídos que operam tanto com o corpo mental como astral, mas muito mais com mental, pertencentes as Lojas, escolas orientais e algumas ocidentais.

02 – Indivíduos Psiquicamente adiantados: Esses não estão sob orientação de um Mestre (amparador), em geral são conscientes fora do corpo físico, mas por falta de necessário treino e experiência estão sujeitos a enganos e apreciação do vêem. Sua lucidez é variável , variam de acordo com seu grau de desenvolvimento e em muitos casos quando voltam ao corpo físico não lembram de sua experiência.03 – A pessoa Vulgar: Não possuem maturidade astral, flutuam perto do corpo físico durante o sono., num estado mais ou menos inconsciente, em alguns casos numa semi-adormecido, vagueia daqui para ali, deitado seguindo algumas correntes astrais passando por toda espécie de aventuras, umas agradáveis outras desagradáveis. Quando menos evoluído for uma pessoa, mal definida será suas formas astrais, sem contornos definidos, devido a alta densidade do seu duplo etérico.04 – O mago negro e seus discípulos: É semelhante a primeira, porém voltada para o mal. As ordens que lidam com essas forças ocultas poderosas são várias, mas podemos citar: Dügpas Europeus, Vodoo, Obeah, Magia Negra, etc.

MORTOS:01 – Os Nirmânakáyas: Seres elevados, no entanto por qualquer necessidade de missão que se julgue necessário descem para o plano Astral.02 – Discípulos a espera de Reencarnação: Esse não é um habitante comum do mundo astral e sim do mundo mental, mas ocasionalmente pode-se encontrar um ocasionamente por isso é uma população muito reduzida. 03 – Os mortos Vulgares: É uma classe cuja população são de milhares e milhares de almas, também complexa limitar sua estadia no mundo astral, varia de algumas horas, dias, semanas, meses, anos e até séculos. Todos sem exceção tem que passar por todos as subdivisões do plano astral no seu caminho para o mundo-céu, algumas percorrem essas subdivisões inconscientes, para as pessoas evoluídas com várias reencarnações, essa passagem é extremamente rápida.04 - As Sombras: Quando a extinção de um indivíduo é completa é sinal que acabou sua vida Astral, ele passa para o plano Mental (Plano Devachânico). Mas, assim como ao passar para o plano físico para o Astral há um abandono do corpo físico, assim também na passagem do corpo astral para o mental, o invólucro astral é abandonado e também irá se desintegrar, neste caso o corpo astral abandonado, é um verdadeiro cadáver. Infelizmente o homem vulgar deixa-se dominar por todos os desejos inferiores, que uma parte da mente inferior se funde com o corpo dos desejos, essas partículas da matéria astral possuem vida própria e animam esse cadáver, gerando uma classe chamada: Sombras Essa sombra não é o indivíduo real, mas conserva hábitos, semelhança física, memória mas sua inteligência é limitada, pois é um farrapo de suas piores qualidades. A duração de uma sombra varia segundo a qualidade da mente inferior que a anima, mas apesar desta astúcia que engana alguns médiuns despreparados em sessões espíritas, na medida que o tempo passa ela vai perdendo a vitalidade e se degradando até cair na classe seguinte: Os invólucros (Cascões Astrais).

05 – Os invólucros (Cascões Astrais): São os cadáveres astrais, o corpo astral abandonado e em estado de desintegração, são desprovidos de qualquer espécie de consciência e de inteligência, vagueiam nas correntes astrais como nuvens impelidas por ventos contrários. {b]Não pode ser confundido com o Duplo Etérico que conserva-se a poucos metros post-mortem do cadáver físico, se desintegrando lentamente são vistos nos cemitérios essas formas azuladas com aparência de vapores, flutuando nos túmulos dos cemitérios daqueles que recentemente deixaram o mundo físico, não é um espetáculo agradável de ver. Mas os Cascões Astrais, que vagam, podem ser usados e manipulados por meio de Magia Negra.06 – Os invólucros vitalizados: Alguns elementais artificiais, as vezes entram dentro destas cascas astrais e dão uma vida aparente a eles. Geralmente o usam de uma forma malévola, 07 – Vitimas de Morte Súbita e os Suicidas: Todo o indivíduo que for arrancado de sua vida terrena repentinamente, em pleno gozo de sua saúde e energias, vai se encontrar no mundo astral numa situação diferenciada dos demais seres que morreram por doença. No caso de suicídio ou de morte por acidente, desastre, não se realizando os preparativos naturais e graduais, compara-se como retirar o caroço de uma fruta quando esta fruta estiver verde, grande quantidade de perietérico (combustível vital), duplo etérico, alta densidade desta matéria é pertubadora para o indivíduo recém morto, esta alta densidade vibratório levará o indivíduo a cair na sétima zona astral conhecido por baixo astral (Umbral). Porém se o indivíduo for de boa índole ficará insconsciente e por pouco tempo neste mundo trevoso. O fato do suicida, é bem mais difícil, porque interromperam sua vida através do livre arbítrio, embora cada caso tem suas variantes e nem todos os suicídios são consideráveis condenáveis, como o caso de Sócrates.

08 – Vampiros e Lobisomens: É a entidade mais cruel e repelente, mas felizmente muito raras são essa criaturas, essas relíquias horrorosas de um tempo em que o ser humano era mais animalesco, são considerados fábulas da Idade Média, pertenciam a Quarta Raça da terra, como na Rússia e Hungria, apesar das lendas exageradas, no fundo tem uma verdade inquestionável. Essas criaturas apegadas ao extremo a vida terrena usavam seu corpo astral para manter íntegro seu corpo físico, roubando sangue dos vivos com seu corpo astral semi materializado, existindo casos registrados na Europa Central de aberturas de caixão encontrava-se o corpo fresco e sadio, muitas vezes mergulhado num sangue fétido. Já os lobisomens, também de extrema raridade, nos dias de hoje, eram de uma raça extremamente carnívora que se alimentava de animais vivos, numa extrema violência, quando mortos esses indivíduos semi materializados numa espécie de Lobo e Homem atacavam nas matas outros animais. Portanto aos estudiosos de Viagens Astrais, não se preocupem pois esses tipos são de extrema raridade nos dias de hoje e geralmente os que existem ainda, agem próximos ao seu corpo físico.09 – Magos Negros e seus Discípulos: Pertencem ao outro extremo da escala, são espíritos desencarnados, tendem a manter-se o maior tempo possível neste plano, renegando o plano mental, são criaturas extremamente hábeis com os poderes do mundo astral, violam a lei natural da evolução , pois mantém-se no mundo astral pela manipulação de artes mágicas: MAGIA NEGRA. Deve-se frisar que para se conseguir isso, é a custa de outras vidas, roubando de outrem o tempo de vida legítimo.






NÃO HUMANOS: 01 – Corpos Astrais dos Animais: Apesar de extraordinariamente numerosa, esta classe ocupa um lugar subalterno no plano astral, visto ser muito curta a permanência neste plano dos membros que a compõem. Os animais em sua grande maioria ainda não adquiriram ainda uma individualização permanente e quando morrem a essência monádica que os animava volta ao stratum especial donde vieram. Geralmente essa existência não passa de uma espécie de sonho inconsciente impregnado, ao que parece de uma perfeita felicidade. Quanto aos animais domésticos que já atingiram a individualidade, o caso de alguns gatos e alguns cachorros, esses tem uma vida astral mais longa e mais ativa, mas caindo por fim num estado passivo subjetivo que dura pouco. Dos animais selvagens os que já atingiram a individualização encontra-se os Macacos Antropóides, que forma uma classe interessante, visto que se aproximam de reencarnarem como seres humanos.02 – Os espíritos Naturais: Compreende-se esta classe subdivisão tão numerosa e tão variada que pode-se dizer não serem totalmente conhecidas em sua integralidade. Classificadas por alguns escritores como ELEMENTAIS, são espíritos da natureza, tendo os da terra, do ar, da água e fogo. São entidades astrais dotadas de inteligência, definidas, que habitam e funcionam cada um desses meios. Na linguagem popular tem uma grande variedade de nomes: Fadas, pixies, brownies, salamandras, duendes, trolls, sátiros, faunos, sacis, etc. São em forma reduzida ou de baixa estatura.Em geral são invisíveis para a visão física mas alguns possuem a propriedade de se materializarem quando lhes convém.Em sua maioria evitam os seres humanos, visto não gostarem das emanações fluídicas humanas, os vícios e desejos desordenados põem em ação correntes astrais que os pertubam. Os períodos de vida desses seres variam muito, alguns muito curtos, outros maiores que as nossas vidas.

03 – Os Devas: O mais alto sistema de evolução que tem relação com a terra, são seres que os hindus chamam de Devas, no Ocidente Anjos, "Filhos de Deus", amparadores, são considerados um reino acima do humano, assim como os animais irracionais um reino inferior aos humanos, chamados também de Regentes da Terra, Anjos Celestiais, são eles agentes do Karma do ser humano. Poucas vezes se manifestam no mundo astral, estão mais presentes no mundo mental, mas quando o fazem são notáveis pela beleza e luz que irradiam, parecendo possuírem asas tal beleza de suas auras, parecem possuir uma aureola tal é a luz do seu chakra coronário.ARTIFICIAIS:01 – Elementais criados inconscientemente: A essência elemental nos rodeia por todos os lados. É flagrante o efeito produzido por um pensamento que quando apodera-se da matéria plástica astral, ele molda instantaneamente um ser vivo, ser que uma vez criado não fica de forma nenhuma sob a influência do seu criador , mas adquire o instinto básico de qualquer réstia de vida que o INSTINTO DE SOBREVIVÊNCIA. A duração de um elemental (Forma Pensamento) varia muito sendo proporcional a intensidade dos pensamentos de quem o gerou. Alguns minutos, horas, mas o pensamento forte, repetitivo, convicto pode durar alguns dias. Os elementais ficam em volta do seu criador em suspensão, circulando, tendem a provocar a repetição da idéia buscando se fortificar para viver mais tempo. Crianças criam companheiros astrais. Tem como tendência prolongar suas curtas vidas reagindo sobre o seu criador, provocando a renovação do pensamento que o originou. Existem casos de criações encontrarem energias paralelas e se alimentarem de várias ao mesmo tempo, o que prolongaria sua vida por um tempo bem considerável, alguns deixam seus criadores , encontrando essa energia no próprio astral se transformam em demônios errantes. Casos de mães devotas criando para seus filhos anjos da guarda, visto por muitos clarividentes, acompanhando algumas crianças.

02 – Elementais Criados Conscientemente: Tantos os adeptos e ocultistas da Magia Branca e Magia Negra se servem freqüentemente de elementais artificiais nos seus trabalhos, neste caso essas criaturas são como escravas, poucas são as tarefas que não possam ser realizadas por essas criaturas quando cientificamente preparadas e habilmente dirigidas. Não tem sido pouco o mal que essas criaturas espalham pelo mundo. Os elementais formados conscientemente são dotados de uma inteligência superior aos formados inconscientemente, além da duração de suas vidas, serem bem maiores, por isso são mais perigosos. Da mesma forma são mais astutas para prolongar a vida, quer alimentando-se como Vampiros da vitalidade de seres humanos, quer influenciando que façam oferendas, matando animais, cuja vitalidade é direcionada e absorvida pelo elemental. Podem prolongar suas vidas por anos a fio, tem casos que são séculos. Tem um caso na índia que uma entidade protetora das lavouras, quando não lhes era ofertada as oferendas, alimentos, focos de fogos espontâneos rebentavam simultaneamente entre as cabanas, apareciam do nada.03 – Artificiais Humanos: apesar de ser pouco numerosa esta entidade existe, guardiões de Lojas Brancas, Demônios da Idade Média, líderes que já reencarnaram, mas seu ser artificial ainda continuam vivo no mundo astral e são vistos por clarividentes.=========================================
Charles Webster Leadbeater (
Londres, Inglaterra, 16 de fevereiro de 1847Perth, Austrália, 1º de março de 1934), foi sacerdote da Igreja Anglicana e Bispo da Igreja Católica Liberal, clarividente, escritor, orador, maçom e uma das mais influentes personalidades da Sociedade Teosófica.






Fontes: Anie Besant, C.W. Leadbeather.

ASTRAL INFERIOR (
UMBRAL) - INFRADIMENSÃO

ZONA DE BAIXA DENSIDADE – OITAVA ESFERA INFRADIMENSIONAL
CONCEITUAÇÃO ESPIRITA:






KARDEC:






- Algumas passagens falando sobre locais de baixa densidade:compilação feita por DUDA: Livro dos Espíritos:
300- Dois Espíritos perfeitamente simpáticos, uma vez reunidos, o serão pela eternidade, ou podem se separar e se unir a outros? – Todos os Espíritos são unidos entre si. Falo daqueles que atingiram a perfeição. Nas esferas inferiores, quando um Espírito se eleva, já não tem mais a mesma simpatia por aqueles que deixou para trás.O Céu e o Inferno – Capítulo VII – 18ºSe se pode conceber um lugar circunscrito de castigo, tal lugar é, sem dúvida, nesses mundos de expiação, em torno dos quais pululam Espíritos imperfeitos, desencarnados à espera de novas existências que lhes permitam reparar o mal, auxiliando-os no progresso.

O Céu e o Inferno – Espíritos Endurecidos – Lapommeray – III
Assim, pode o homem, a despeito da sua criminalidade, possuir um progresso interno e elevar-se acima da espessa atmosfera das baixas camadas, isto pelas faculdades intelectuais sutilizadas, embora tivesse, sob o jugo das paixões, procedido como um bruto. A ausência de ponderação, o desequilíbrio entre o progresso moral e o intelectual, produzem essas tão freqüentes anomalias nas épocas de materialismo e transição. A Gênese – Capítulo XIV – Obsessões e PossessõesPululam em torno da Terra os maus Espíritos, em conseqüência da inferioridade moral de seus habitantes. A ação malfazeja desses Espíritos é parte integrante dos flagelos com que a Humanidade se vê a braços neste mundo. A obsessão que é um dos efeitos de semelhante ação, como as enfermidades e todas as atribulações da vida, deve, pois, ser considerada como provação ou expiação e aceita com esse caráter.

Revista Espírita, edição de setembro de 1859"Confissão de Voltaire" e constante da , precisamente no §7º do terceiro comentário do diálogo com o cardeal Wolsey:
Como eu já disse, eu debochava de tudo, e foi lançando um desafio que abordei o mundo espírita. Inicialmente, fui levado para longe das moradas dos Espíritos e percorri o espaço incomensurável. Em seguida foi-me permitido lançar os olhos sobre as maravilhosas construções que serviam de habitação aos Espíritos e, com efeito, pareceram-me surpreendentes. Fui empurrado, aqui e ali, por uma força irresistível; era obrigado a ver, até que minha alma fosse saciada pelos esplendores e esmagada ante o poder que controlava tais maravilhas.PÓS-KARDEC:Site Espirita:
Umbral [do espanhol umbral= soleira da porta] a) Limiar, entrada. b) Conforme informação do Espírito André Luiz, uma das regiões inferiores do Mundo Espiritual em que se agregam por sintonia mentais ainda em descompasso com o bem.
http://www.espirito.org.br/portal/doutrina/vocabulario/letra-u.html [AÇÃO e REAÇÃO - Francisco Cândido Xavier – André Luiz - 17ª edição. página 256] - André Luiz
Umbral, situado entre a Terra e o Céu, dolorosa região de sombras, erguida e cultivada pela mente humana, em geral rebelde e ociosa, desvairada e enfermiça.

NO MUNDO MAIOR - Francisco Cândido Xavier - pelo espírito André Luiz - [20ª edição, pág. 60] - André Luiz
Não devemos acreditar, porém, quanto aos serviços de resgate e de expiação, que a esfera carnal seja a única capaz de oferecer o bendito ensejo de sofrimento áspero, redentor. Em regiões sombrias, fora dela, quais não podes ignorar, há oportunidade de tratamento expiatório para os devedores mais infelizes, que voluntariamente contraíram perigosos débitos para com a Lei.Compilação de diversos Sites:
Provação é a luta que ensina ao discípulo rebelde e preguiçoso a estrada do trabalho e da edificação espiritual.
A expiação é a pena imposta ao malfeitor que comete um crime. Nome atribuído a uma localidade do chamado "astral inferior", onde se estabelecem os espíritos de baixa vibração espiritual, que precisam pagar por infrações cometidas contra as leis de Deus. Em geral suicidas, homicidas, almas desajustadas e cometedoras de graves delitos. Sua descrição não foge muito as descrições dantescas do inferno. E aí pode estar uma das razões da lenda de um inferno de fogo e enxofre. Porém a realidade dos espíritos que expiam no umbral é bem diferente e por que não dizer bem pior que a do inferno católico. O espírito, não raro, sofre incessantemente com a visão de seu suicídio ou de seus crimes.

Às vezes, por anos a fio, revê sem parar o instante em que com um tiro tirava a própria vida, sente a carne sendo dilacerada pelo projétil, vê a condição desamparada de seus filhos que porventura tenha deixado, é constantemente acusado de assassino, numa guerra psicológica fora de nossa compreensão. Muitas vezes sente fome ou sede insuportáveis, as vezes por anos seguidos. Sente frio ou calor inenarráveis. E muito freqüentemente sentem o seu próprio corpo sendo consumido pelos vermes, o vê se deteriorando e sente todas as sensações decorrentes deste estado de putrefação. O umbral se caracteriza, na linguagem dos espíritos, como um lugar de extremo sofrimento, "de choro e ranger de dentes". Muitas vezes o espírito, tão ignorante, desencarna, passa ali vários anos e mesmo assim ignora sua condição desencarnado.
Segundo as descrições dos espíritos, o umbral é a sede dos espíritos de baixo desenvolvimento espiritual da terra , e sua descrição é, não raro, de um lugar de trevas povoado de dor, gritos de sofrimento, gemidos, de um insuportável cheiro pútrido, o que já é suficiente para caracterizar o nível moral dos que ali residem.






Essa descrição deve ser tomada como uma constante, pois o umbral, como já relatado alhures, se trata do nome do lugar onde existem essas características básicas e para onde os espíritos inferiores são encaminhados para resgatar dívidas, crimes e infrações. O umbral se localiza próximo a crosta terrestre. E é importantíssimo lembrar a maior diferença entre o umbral e o inferno católico: No inferno católico a alma infeliz recebe uma sentença eterna de sofrer nas chamas do inferno para todo o sempre. Segundo a doutrina espírita, o umbral é a região onde o espírito desregrado permanece temporariamente, até que lhe seja permitida uma nova encarnação para que possa, sob o jugo da matéria, resgatar melhor suas dívidas para com Deus ou expiar para que possa continuar caminhando para frente rumo a sua evolução. Porque no espiritismo não existe uma lei de Deus que condene ou felicite um espírito eternamente, pois existe a lei da reencarnação e uma imposição assim estaria claramente negando a tão falada justiça divina, que o catolicismo tanto proclama mas se contradiz totalmente ao impor penas eternas para uma alma que só teve uma encarnação para praticar o bem e o mal.

Leitura básica:"O martírio dos suicidas" de Almerindo Martins de Castro, "Nosso Lar" de André Luiz e psicografado pelo médium Francisco Cândido Xavier, "Nos bastidores da obsessão" psicografado pelo médium Divaldo Pereira Franco e ditado pelo espírito Manoel Philomeno de Miranda e "O céu e o Inferno" de Allan KardecFonte:
http://www.guia.heu.nom.br/umbral.htm
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CONCEITUAÇÃO ESOTERICA:






ZONA DE BAIXA DENSIDADE (ASTRAL INFERIOR - BAIXO ASTRAL - 8ª ESFERA)- ONDE FICA O BAIXO ASTRAL (UMBRAL)?O umbral interpenetra o plano físico e penetra nas entranhas da crosta planetária, nessa zona umbralinas e trevosas, mais atrasadas, parece que o tempo evolutivo estaciona para alguns seres que lá vivem, que vão se degenerando, a medida que o tempo passa.- O QUE É O BAIXO ASTRAL (UMBRAL)? - Hades dos gregos; Inferno (Dante Aligheri / Católicos); Kamaloka (Hindus); Locale II (Robert Monroe); Plano Astral Inferior (Teosofistas); Umbral (espíritas); Sheol (Hebreus); Baixo-Astral (ocultistas em geral).O Baixo Astral (umbral) tem uma freqüência vibratória baixa, numa suposta escala a terra seria 0, pois o umbral seria uma escala negativa.Portanto as encarnados que alimentam sentimentos mesquinhos, que prejudicam mais a si do que os outros, por mais que façam os outros sofrerem, ele é o principal condenado, pois não produz ENERGIAS POSITIVAS, seus chakras são opacos e pequenos, sem brilho. Quando desencarnam são tragados pelas baixas vibrações e caem neste mundo TREVOSO.- QUAL A TEMPERATURA NO BAIXO ASTRAL (UMBRAL)? São temperaturas baixíssimas, todos os registros apontam para centenas de graus abaixo de zero, por isso os sensitivos ou médiuns sentem as correntes de ar gélicos quando trabalham perto dessas zonas umbralinas. Mesmo existindo relatos de locais quentes, fogo, água, o umbral é trevoso, fétido e gelado. - DENSIDADE: Matéria Astral pesada, rústica, onda quântica longa, freqüência vibracional baixa, uma vez dentro deste plano a solidez e realismo da matéria se assemelha ao físico, quando os médiuns em desdobramento aportam neste plano podem colidir com os objetos tendo muita dificuldade de atravessá-los. Já os habitantes deste mundo não podem fazê-lo pois para eles aquele mundo é tão sólido como o físico.



OS
SUICIDAS E MORTES VIOLENTAS:






- CORPO FÍSICOS SADIOS E O ETÉRICO POSSUEM LAÇOS ENERGÉTICOS COM O CORPO ASTRAL:

SUICÍDAS:
No baixo astral (umbral) existe um local aparte, onde se concentram por sintonia os suicídas. Chamado de vale dos suicidas, isso devido a sintonia provocada pelo processo destrutivo repentino do corpo físico sadio, matéria energética etérica não se desgruda tão facilmente do corpo perispiritual, sua densidade repercute vibracionalmente além do processo de autoculpa, provoca grande sofrimento, um processo de autoculpa e profundo arrependimento.



MORTES VIOLENTAS:O processo de mortes violentas de jovens sadios tem conseqüências desastrosas, porque o corpo fica denso e com vibrações baixíssimas cai na zona trevosa DO BAIXO ASTRAL, muitas vezes não estão neste plano denso ( UMBRAL), por pecado, ou por castigo expiativo, é pelo processo denso DO PERISPIRITO (CORPO ASTRAL), que não produz outra sintonia energética devida as excrescências etéreas semimaterial grudadas a seu perispirito, porém esses casos, tem interferência dos amparadores do plano espiritual que ajudam o recém-desencarnado a desvencilhar-se das densas energias etéricas (fluídos vitais) e após elevam vibracionalmente as energias com passes para que o desencarnada sai da zona trevosa (infradimensional).

PLANO MENTAL






O que é o Plano Mental:






O Plano Mental é uma elevada região do universo, o mundo-céu das religiões, denominado Devacan, "o lugar dos deuses", ou Devasthan e Svarga pelos hindus; Sukhavati pelos budistas, Campos Elíseos pelos antigos gregos, Céu pelos zoroastrianos e cristão. É geralmente tido como uma região de perene felicidade.O Plano Mental é um mundo, plano, nível, dimensão, esfera ou região de nosso universo; como um mundo esplêndido de exuberante vida, onde podemos residir tanto agora como depois da vida astral, no intervalo entre duas encarnações.

O Plano Mental é o imediatamente superior ao Astral, porém é absolutamente necessário que o estudante de Teosofia e Esoterismo compreenda a verdade capital de que em nosso universo há sete planos, mundos, níveis, esferas ou regiões, cada um com sua matéria peculiar de apropriado grau de densidade que interpenetra a matéria do plano contiguamente inferior.
Portanto, as palavras "superior", "alto" e "baixo", com referência aos planos ou mundos de nosso universo, não denotam sua posição, pois que todos ocupam o mesmo espaço, senão tão-só indicam o maior ou menor grau de condensação de matéria primordial e sua diversa tônica de vibração ou manifestação consciencial já que não existe um termo correto para explicar essa.
Como exemplo da possibilidade de entrar no plano mental durante o sono, mencionaremos um incidente ocorrido em relação a um pessoa de mente elevada, ao chegar ao oceano de luz e cor em que ele flutua, inteiramente absorto em seus próprios pensamentos, permanecia em extática contemplação da paisagem e de tudo quanto a paisagem lhe sugeria, com aguda intuição, a perfeita apreciação e o intenso vigor do pensamento peculiar do plano mental, despertou com um sentimento de profunda paz e gozo interior, embora não se recordasse de nada do que sonhou.O Plano Mental é formado de 7 Subplanos:
· 4 inferiores ou Atrasado (baixo) (Sétimo até o quarto)
· 3 Superiores ou Evoluído (alto) (Terceiro, segundo e primeiro)

AMBIENTE:






Não existem construções como no mundo físico, casas, estradas. O plano mental é um mar de luz, aconchegante, vibrante, vivo, existe uma energia inteligente no ar, uma dança mágica de cores a vibração conta a história do universo, uma felicidade, uma paz indiscritível.Que um homem se imagine, com o sentimento de intensa felicidade e poder enormemente aumentado já descritos, flutuando em um mar de luz viva, rodeado por todas as variedades concebíveis de beleza de cor e forma – o todo mudando com cada onda de pensamento que emite de sua mente, e sendo em verdade, como logo irá descobrir, somente a expressão de seu pensamento na matéria do plano e em sua essência elemental. Pois aquela matéria é da mesmíssima classe que aquela de que o próprio corpo mental é composto, e portanto quando aquela vibração de partículas do corpo mental a que chamamos pensamento ocorre, ela imediatamente se difunde para a matéria mental circunstante, e nela suscita vibrações correspondentes, enquanto que na essência elemental ela se espelha com absoluta exatidão.


Pensamentos concretos naturalmente tomam a forma dos objetos, enquanto que idéias abstratas usualmente aparecem como todos os tipos de perfeitas e formosíssimas formas geométricas; mas em relação a isso deve ser lembrado que muitos pensamentos que para nós cá embaixo são pouco mais que a mais aérea das abstrações, se tornam fatos concretos neste plano superior.

VEÍCULOS USADO NO PLANO MENTAL:






CORPO MENTAL:

Veículo usado: Corpo Mental. Forma: Luz Ovalada, sede da consciência.
Este veiculo da consciência humana compõe-se dos quatro subplanos inferiores do Devachân, aos quais pertence. Mas trabalho dentro do plano astral e este dentro do corpo físico. Quando a pessoa é bruta pouca evoluída, este corpo não se manifesta solitariamente, tem sua atividade quando dentro dos corpos astral e físico.


O corpo Mental apresenta uma particularidade ao mostrar a sua parte exterior na aura humana, na medida que o ser evolui em suas encarnações, esse corpo vai crescendo, aumenta em volume e em atividade. Em cada encarnação é fabricado um corpo físico, que varia segundo local e sexo. Um ser humano comum, que tem só sentidos para o mundo físico é um ser adormecido para o mundo astral e principalmente o mental. Mesmo quando adormece seu corpo astral fica nas proximidades do físico, como se fosse um balão amarrado na mão de uma criança, sempre adormecido, produzindo sonhos normais internos (dentro do cérebro físico). Para entendermos como é construído o corpo mental, temos que ir até a origem de um ser.Cada espírito é uma partícula da Força presente em todo o Universo. Cada partícula inicia sua trajetória evolutiva no reino mineral, percorre o vegetal e atinge o reino animal. Portanto, em todo o Universo esta Força está em constante evolução. Um espírito não "nasce" do nada, ele é o resultado de uma longa trajetória. Como disse um sábio, "A consciência dorme no mineral, respira no vegetal, sonha no animal e acorda no hominal."Lá no Reino Mineral os primeiros traços na energia na sua forma mais grosseira nos primeiros traços existencial surge os primeiros sinais, quando essa energia começa os primeiros traços vibratórios já que está condensada na sua forma mais bruta, o universo físico toda tem seu duplo astral e seu mental.

CORPO CAUSAL:
É o segundo corpo Mental, que designamos sob seu nome distintivo de: “Corpo Causal”. Damos-lhe este nome em virtude de nele residirem todas as causas cujos efeitos se manifestam nos planos inferiores. É o receptáculo, o reservatório, onde todos os tesouros do homem se acham acumulados para a eternidade e vai sempre se desenvolvendo sem parar. É no corpo causal que são assimilados todos os resultados duráveis da atividade humana. Num ser embrutecido, ele no começo é como um tênuo véu incolor, vai se fortalecendo e se revestindo de cores maravilhosas na medida que vão passando as reencarnações e vai se tornando exuberante, vibrante energeticamente, adquirindo vida ativa no PLANO MENTAL SUPERIOR. Conhecido como fio-ego, sutrâtma reencarnador. Neste corpo reside o Karma e o Darma, sendo que o darma tem atributos imortais e o Karma atributos temporários, onde trava-se esta luta energética para purificar e queimar essas energias negativas.

ALÉM DO PLANO MENTAL:
Os planos acima do mental são o Bhúdico, Âtman, Anupadaka, Adi. São usados o corpo espiritual INTIMO, a essência do ser, mais próxima de Deus.
Dimensões:
3º dimensão = mundo físico (comprimento, largura, profundidade)4º dimensão = mundo vital plano astral - mundo da fadas, gnomos, e elementais da naatureza 5º dimensão = mundo astral mental inferior - mundo dos sonhos 6º dimensão = mental superior o mundo causal 7º dimensão = mundo atmico e budhico - morada do Pai, do real Ser

PLANO MENTAL INFERIOR:É corporal, ainda inferior em evolução consciencial, mesclado pelas energias do psicossoma ou do plano astral, permite a deslocação interdimensional de uma bola de energia ovóide (Corpo mental).Sétimo Subplano -O Céu Inferior Veículo usado: corpo MentalEsta subdivisão mais baixa do mundo celeste, à qual a ação de nosso corpo mental alçou os objetos de seu amável cuidado, tem como sua principal característica a afeição por familiares ou amigos – altruísta, é claro, mas usualmente algo estreita. Aqui, entretanto, devemos nos precaver contra a possibilidade de mal-entendido. Quando é dito que a afeição familiar leva um homem ao sétimo subplano celestial, e a devoção religiosa ao sexto, as pessoas por vezes naturalmente imaginam que uma pessoa tendo estas duas características fortemente desenvolvidas em si dividiria este período no mundo celeste entre estas duas subdivisões, primeiro passando um longo período de felicidade em meio à sua família, e então ascendendo para o próximo nível, onde esgotaria as forças espirituais engendradas por suas aspirações devocionais.Sexto Subplano - O Segundo Céu Veículo usado: corpo Mental.Podemos dizer que a característica dominante desta subdivisão seja a devoção religiosa. A distinção entre tal devoção e o sentimento religioso que acha sua expressão no segundo subplano do astral reside no fato de que a primeira é puramente altruísta (sendo o homem que a sente totalmente desinteressado quanto ao resultado que sua devoção possa trazer a si mesmo), enquanto a outra é sempre despertada pela esperança e desejo de ganhar alguma vantagem através dela; de modo que no segundo subplano astral onde tais sentimentos religiosos são ativos eles invariavelmente contêm um elemento de barganha egoísta, enquanto que a devoção que soergue o homem até o sexto subplano do mundo celeste é inteiramente livre de qualquer destas manchas.

Quinto Subplano - O Terceiro Céu Veículo usado: corpo MentalA característica principal desta subdivisão pode ser definida como devoção se expressando em trabalho ativo. O ser neste plano, por exemplo, em vez de meramente adorar seu Salvador, pensaria em si mesmo indo pelo mundo para trabalhar por ele. É especialmente o plano da consecução de grandes esquemas e projetos irrealizados na Terra – de grandes organizações inspiradas pela devoção religiosa, e usualmente tendo como objetivo algum propósito filantrópico. Quarto Subplano - O Quarto Céu Veículo usado: corpo Mental.Tão variadas são as atividades deste, o mais alto dos planos rûpa, que é difícil agrupá-las sob uma única característica. Talvez elas possam ser melhor arranjadas em quatro divisões principais – busca altruísta por conhecimento espiritual, alto pensamento filosófico ou científico, habilidade artística ou literária exercida com propósitos altruístas, e serviço por amor ao serviço. A definição exata de cada uma destas classes será mais prontamente compreendida quando alguns exemplos de cada forem dados.Naturalmente é daquelas religiões onde a necessidade de conhecimento espiritual é reconhecida que a maioria da população deste subplano é retirada. Será lembrado que no sexto subplano encontramos muitos Budistas, cuja religião tinha principalmente assumido a forma de devoção ao seu grande líder como pessoa; aqui, ao contrário, temos estes seguidores mais inteligentes cuja aspiração suprema foi sentar a seus pés e aprender – os que o viram mais como um instrutor do que como uma criatura a ser adorada.

PLANO MENTAL SUPERIOR:O segundo Plano Mental, pode se chamar acorporal, mais evoluído, puro, constitui o meio ambiente nativo da Consciência, ambiente indescritível e incompreensível à racionalidade humana atual, não espaço, não tempo, não forma.Os Mundos Celestes SuperioresVeículo usado: corpo Causal.Nós agora deixamos os quatro níveis inferiores ou rûpa do plano mental, nos quais o homem atua em sua personalidade temporária, e passamos a considerar os três níveis superiores ou arûpa, sua morada verdadeira e relativamente perene.Terceiro Subplano - O Quinto CéuVeículo usado: corpo Causal.Este, o mais baixo dos subplanos arûpa, é também de longe a mais populosa de todas as regiões com que nos familiarizamos, pois aqui estão presentes quase todos os sessenta bilhões de Almas que nos dizem estar engajadas na presente evolução humana – todas, de fato, exceto o comparativamente pequeno número das que são capazes de atuar no segundo e primeiro subplanos. Cada alma é representada por uma forma ovóide – de início uma simples película, incolor e quase invisível, da mais tênue consistência; mas, com a evolução do Ego, este corpo começa a mostrar uma tremeluzente iridescência como uma bolha de sabão, as cores a brincar em sua superfície como os matizes cambiantes produzidos pela luz do sol nos borrifos de uma cachoeira.Compostas de matéria inconcebivelmente fina, delicada e etérea, intensamente viva e pulsando com fogo vivente, ao adiantar sua evolução ela se torna um radiante globo de cores flamejantes, suas altas vibrações emitindo fulgurações de tons mutáveis sobre sua superfície – tons dos quais a Terra nada sabe – brilhantes, suaves e luminosos além do poder de descrição da linguagem.
Segundo Subplano - O Sexto CéuVeículo usado: corpo CausalDa densamente povoada região que estivemos considerando passaremos para um mundo mais esparsamente habitado, como se nos deslocássemos de uma grande cidade para um pacato vilarejo interiorano; pois no presente estágio da evolução humana somente uma pequena minoria de indivíduos subiu até este elevadíssimo nível onde até o menos avançado é definitivamente auto-consciente, e também consciente de seu entorno.

Capaz de rever o passado donde veio pelo menos em alguma extensão, a Alma neste nível está ciente do propósito e método da evolução; ela sabe que está empenhada num trabalho de auto-desenvolvimento, e reconhece os estágios da vida física e post-mortem pelos quais passa em seus veículos inferiores. A personalidade a que está conectada é vista por ela como parte de si mesma, e tenta guiá-la, usando seu conhecimento do passado como um repositório de experiência da qual eduz princípios de conduta, convicções claras e imutáveis sobre o certo e o errado.Primeiro Subplano - O Sétimo Céu Veículo usado: Causal e Super Ego ( Intimo )Este, o nível mais glorioso do mundo mental, ainda tem apenas poucos moradores de nossa humanidade, pois em suas altitudes não reside ninguém além dos Mestres da Sabedoria e Compaixão, e seus discípulos iniciados. Da beleza de forma e cor e som daqui nenhuma palavra pode falar, pois a linguagem mortal não possui termos nos quais aqueles radiantes esplendores possam achar expressão. Basta que existam, e que alguns de nossa raça os estejam vestindo, o penhor do que outros hão de ser, a fruição cuja semente foi plantada nos planos mais baixos. Estes completaram a evolução mental, de modo que neles o mais elevado rebrilha mesmo através do mais baixo; pois o véu ilusório da personalidade foi erguido de seus olhos, e sabem e percebem que não são a natureza inferior, mas só a usam como veículo de experiência.
Ela pode ainda ter o poder nos menos evoluídos deles de abalar e limitar, mas eles não podem jamais cair no desatino de confundir o veículo com o Eu por trás dele. Disto estão salvos por manterem sua consciência ininterrupta não só de um dia para outro mas de vida para vida, de modo que as vidas passadas não são tanto recuperadas pela retrospecção, mas estão como que sempre presentes em sua consciência, sentindo-as o homem como uma só vida antes do que como muitas.Habitantes do Plano Mental:HUMANOS:Exatamente como foi o caso quando tratamos do mundo inferior, será desejável que subdividamos os habitantes humanos do plano mental em duas classes:01 - Os Encarnados:
Aqueles seres humanos que, enquanto ainda ligados a um corpo físico, são encontrados se movendo em plena consciência e atividade neste plano, são invariavelmente Adeptos ou seus discípulos iniciados, pois até que um estudante tenha sido ensinado por seu Mestre como usar seu corpo mental ele será incapaz de se mover com liberdade mesmo nos seus níveis inferiores.02 - Os Adormecidos ou em transe:
Ao pensarmos nos habitantes encarnados do plano mental, naturalmente se apresenta por si a questão de se ou pessoas comuns durante o sono, ou pessoas psiquicamente desenvolvidas numa condição de transe, podem alguma vez penetrar até este plano. Em ambos os casos a resposta deve ser que a ocorrência é possível, ainda que extremamente rara. Pureza de vida e de propósito são pré-requisitos absolutos, e mesmo quando o plano fosse alcançado não haveria nada que se poderia chamar de consciência real, mas simplesmente uma capacidade para receber certas impressões.

03 - Os Desencarnados:
Antes de considerarmos em detalhe a condição das entidades desencarnadas nas várias subdivisões do plano mental, devemos ter mui claramente em nossas mentes a larga distinção entre os níveis rûpa e arûpa, aos quais já fizemos menção. No primeiro o homem vive inteiramente no mundo de seus próprios pensamentos, ainda se identificando completamente com sua personalidade na vida que acabou de deixar; no último ele é simplesmente o Ego ou Alma reencarnante, que (se tiver desenvolvido suficiente consciência naquele nível para saber qualquer coisa com clareza) compreende, pelo menos em alguma extensão, a evolução na qual está engajado, e o trabalho que tem de fazer.
Deveria ser lembrado que cada homem passa através de ambos estes estágios entre a morte e o nascimento, ainda que a maioria não desenvolvida tenha tão pouca consciência em qualquer um deles que poderia ser dito com mais verdade que sonham através deles. Não obstante, seja consciente ou inconscientemente, todo ser humano deve tocar os níveis mais altos do plano mental antes que a reencarnação possa ter lugar; e à medida que sua evolução progride este toque se torna mais e mais definido e real para ele. Não só é mais consciente lá à medida que progride, mas o período que passa naquele mundo se torna mais longo; pois o fato é que sua consciência está lenta mas constantemente se elevando através dos diferentes planos do sistema.
O homem primitivo, por exemplo, tem comparativamente pouca consciência em qualquer plano além do físico durante a vida, e do astral inferior após a morte; e na verdade o mesmo pode ser dito do homem inteiramente não desenvolvido de nossos dias. Uma pessoa um pouco mais avançada começa a ter um curto período de vida celeste (nos níveis inferiores, é claro), mas ainda passa consideravelmente a maior parte de seu tempo entre encarnações no plano astral.

NÃO-HUMANOS:Essência elemental, portanto, é meramente um nome aplicado durante certos estágios primitivos de sua evolução à essência monádica, que por sua vez pode ser definida como a emanação da Vida Divina do Segundo Logos dentro da matéria. Estamos todos familiarizados com o fato de que antes desta emanação chegar ao estágio da individualização no qual forma o corpo causal de um homem, já atravessou e animou por sua vez seis fases mais inferiores da evolução – a animal, a vegetal, a mineral e três reinos elementais. Ao energizar aqueles respectivos estágios foi chamada às vezes de mônada animal, vegetal ou mineral – mesmo que este termo seja definitivamente enganador, uma vez que muito antes de chegar a qualquer destes reinos já se tornou não uma, mas muitas mônadas. O nome, foi, contudo, adotado para transmitir a idéia de que, mesmo que a diferenciação na essência monádica já tenha há muito se estabelecido, ainda não havia sido levada ao ponto de individualização. Agora, quando a essência monádica está energizando os três grandes reinos elementais que precedem o mineral, é chamada pelo nome de "essência elemental". 01 - A Velação do Espírito:Antes, contudo, que a natureza da essência monádica e a maneira pela qual se manifesta nos vários planos possa ser entendida, deve ser percebido o método pelo qual o espírito reveste-se de matéria em sua descida. Aqui não estamos tratando da formação original da matéria dos planos, mas simplesmente da descida de uma nova onda de evolução para dentro de matéria pré-existente.Antes do período de que estamos falando, esta onda de vida passou éons incontáveis evoluindo, de um modo de que só podemos ter pouquíssima compreensão, através de sucessivas formações de átomos, moléculas e células; mas deixaremos de lado toda esta primeira parte desta estupenda história, e consideraremos somente sua descida na matéria de planos um tanto mais dentro do alcance do intelecto humano, embora ainda muito acima do que o nível meramente físico.

02 - O Reino Animal:O reino animal é representado no plano mental por duas divisões principais. No mundo celeste inferior encontramos as almas-grupo às quais a maioria dos animais está ligada, e no terceiro subplano os corpos causais dos comparativamente poucos membros deste reino que já se individualizaram. Estes últimos, contudo, estritamente falando, já não são animais; são praticamente os únicos exemplos para ver-se agora dos primitivíssimos corpos causais, subdesenvolvidos em tamanho e ainda coloridos somente com as tenuíssimas primeiras vibrações das qualidades recém-nascidas.Após sua morte nos planos físico e astral, os animais individualizados têm usualmente uma vida muito prolongada, ainda que amiúde algo sonhadora, no mundo celeste inferior. Sua condição durante este intervalo é análoga àquela do ser humano naquele mesmo nível, ainda que com muito menos atividade mental. 03 - Os Reinos Elementais:A essência elemental que encontramos no plano mental constitui o primeiro e segundo dos grandes reinos elementais. Uma onda da Vida Divina, tendo encerrado nalgum éon anterior sua evolução descendente através do plano búdico, desce ao sétimo céu, e anima grandes massas da matéria atômica mental, tornando-se assim a essência elemental do primeiro grande reino. Neste, sua condição mais simples, não combina os átomos em moléculas a fim de formar um corpo para si, mas simplesmente por sua atração aplica-lhes uma imensa força compressora.04 - Os Devas ou Anjos:Muito pouco pode ser expresso em linguagem humana sobre estes admiráveis e exaltados seres, e a maior parte do que sabemos deles já foi descrito em O Plano Astral. Para a informação daqueles que não possuem aquele manual em mãos, repetirei aqui um pouco da explanação geral dada lá com referência a estas entidades.

O mais elevado sistema de evolução especialmente conectado com esta Terra, até onde sabemos, é o dos seres a quem os hindus chamam de Devas, e que noutras partes têm sido chamados de Anjos, Filhos de Deus, etc. Eles podem, de fato, ser considerados como um reino estando imediatamente acima da humanidade, do mesmo modo que a humanidade por sua vez jaz imediatamente acima do reino animal, mas com esta importante diferença, de que enquanto para um animal não há nenhuma possibilidade de evolução através de nenhum outro reino senão o humano, o homem, quando atinge o nível de Asekha, ou Adepto pleno, encontra várias sendas de progresso abertas diante de si, das quais esta grande evolução Dévica é apenas uma (Vide ‘Invisible Helpers [Auxiliares Invisíveis]’, pg 124).Na literatura oriental esta palavra ‘Deva’ é freqüentemente usada vagamente para significar quase qualquer tipo de entidade não-humana, de modo que inclui amiúde os mais excelsos poderes espirituais de um lado, e espíritos da natureza e elementais artificiais de outro. Aqui, entretanto, seu emprego será restrito à magnífica evolução que ora consideramos.
Mesmo que ligados a esta Terra, os Anjos de modo algum a ela estão confinados, pois o conjunto de nossa presente cadeia de sete mundos é como se fosse um único mundo para eles, sua evolução se dando através de um grande sistema de sete cadeias. Suas falanges têm portanto sido recrutadas principalmente de outras humanidades do sistema solar, algumas mais altas e outras menos que a nossa, uma vez que só uma porção muito pequena da nossa já alcançou o nível em que nos é possível unirmo-nos a eles; mas parece certo que algumas de suas numerosas classes jamais passaram em seu progresso ascendente por qualquer humanidade de alguma forma comparável à nossa.

05 - Classes dos Devas:Suas três grandes divisões inferiores, partindo da mais baixa, são geralmente denominadas de Kâma-devas, Rûpa-devas e Arûpa-devas, que podem ser traduzidas como Anjos do mundo astral, do mundo celeste inferior e do mundo celeste superior respectivamente. Assim como nosso corpo usual aqui – o corpo mais inferior possível para nós – é o físico, assim o corpo usual de um Kâma-deva é o astral; de modo que ele está numa posição similar àquela em que a humanidade estará quando alcançar o planeta F, e ele, vivendo ordinariamente no corpo astral, se alçaria a esferas superiores num corpo mental exatamente como poderíamos fazer em um corpo astral, ao passo que entrar no corpo causal não lhe seria (quando suficientemente desenvolvido) um esforço maior do que para nós seria usarmos o corpo mental. Igualmente, o corpo comum do Rûpa-deva seria o mental, uma vez que seu domicílio é os quatro níveis rûpa do plano mental; enquanto que o Arûpa-deva pertence aos três níveis superiores daquele plano, e não possui nenhum corpo mais denso que o causal. Acima dos Arûpa-devas existem quatro outras grandes classes em seu reino, habitando respectivamente os quatro planos superiores de nosso sistema solar; e novamente, acima e além de todo o conjunto do reino Dévico estão as grandes hostes de espíritos planetários; mas a consideração de seres tão glorificados estaria deslocada aqui.ARTIFICIAIS:Muito breves palavras precisam ser ditas sobre esta parte de nosso assunto. O plano mental está mesmo muito mais povoado que o astral pelos elementais artificiais chamados à existência temporária pelos pensamentos de seus habitantes; e quando é recordado o quão mais magnífico e mais potente é o pensamento neste plano, e que suas forças são utilizadas não somente pelos habitantes humanos, encarnados ou desencarnados, mas também pelos Devas e visitantes de planos mais altos, de imediato veremos a importância e influência destas entidades artificiais dificilmente pode ser exagerada.

Não é necessário aqui percorrermos um terreno já palmilhado no manual anterior sobre o efeito dos pensamentos do homem e a necessidade de vigiá-los cuidadosamente; e bastante já foi dito descrevendo a diferença entre a ação do pensamento nos níveis rûpa e arûpa para mostrar como o elemental artificial do plano mental é chamado à existência, e dar alguma idéia da infinita variedade de entidades temporárias que assim se produzem, e a imensa importância do trabalho que constantemente é feito por seu intermédio. Um uso muito grande deles é feito pelos Adeptos e seus discípulos iniciados, e é escusado dizer que o elemental artificial formado por mentes tão poderosas como estas é uma criatura de existência infinitamente mais longa e proporcionalmente maior poder do que qualquer uma das descritas ao tratarmos do plano astral.Como um Homem obtém a Vida Celeste pela Primeira Vez:Veremos, portanto, que nos estágios iniciais de sua evolução muitos dos Egos atrasados jamais chegam conscientemente ao mundo celeste, enquanto que um número já maior obtém apenas um comparativamente leve toque de alguns de seus planos inferiores. Cada alma deve é claro recolher-se em seu Eu real nos níveis superiores antes da reencarnação; mas não se segue que naquela condição experimente qualquer coisa que possamos chamar de consciência.Formas-Pensamento:Naturalmente os pensamentos visíveis neste plano não são de modo nenhum definidamente direcionados para alguma outra pessoa; muitos são simplesmente jogados a flutuar a esmo, e a diversidade de formas e cores encontradas entre estes é praticamente infinita, de modo que o seu estudo é uma ciência em si, e uma ciência fascinante.
As formas de pensamento laçadas pela ação da mente baseiam-se nos três princípios seguintes:
1 – A qualidade do pensamento determina a cor.2 – A natureza do pensamento determina a forma.3 – A precisão do pensamento determina a nitidez de seu contorno.

OS REGISTROS DO PASSADO – REGISTROS AKÁSICOSAo falarmos das características gerais do plano não devemos omitir a menção ao sempre presente pano de fundo formado pelos registros do passado – a memória da Natureza, a única história do mundo realmente confiável. Enquanto que o que temos neste plano não seja ainda o registro absoluto, mas um mero reflexo de algo ainda mais alto, de qualquer maneira é claro, acurado, e contínuo, diferindo assim das manifestações desconexas e irregulares que são tudo o que resta dele no mundo astral. É, portanto, somente quando um clarividente possui a visão deste plano mental que suas imagens do passado podem ser fidedignas; e mesmo então, a menos que ele tenha o poder de voltar em plena consciência daquele plano ao físico, temos que admitir a possibilidade de erros ao trazer a lembrança do que viu.OUTROS PLANOS:Pertencentes aos dois planos ainda mais elevados que o mental, pois seu Buddhi o representa naquilo que por isso mesmo é chamado plano búdico, e seu Atmâ (a Divina Centelha dentro de si), no terceiro plano do sistema solar que tem sido usualmente chamado de nirvânico. No homem comum estes princípios superiores estão ainda quase inteiramente subdesenvolvidos, e de qualquer forma os planos a que pertencem estão ainda mais fora do alcance de qualquer descrição do que está o mental.Os sete planos cósmicos são:
1) O plano físico cósmico;
2) O plano astral cósmico;
3) O plano mental cósmico;
4) O plano búdico cósmico;
5) O plano átmico cósmico;
6) O plano monádico cósmico e
7) O plano logóico cósmico.A Dimensão Mental:Esta é uma dimensão espetacular! Rios de som irisdecente limitados por margens de arco-íris de luz pulsante. Pensamentos aparecem como padrões caleidoscópicos de som e luz. Você cruza campos de idéias sob um céu cristalino cintilante de inspiração. Se você entrar nesse mundo não tente racionalizar ou entendê-lo ou você pode enlouquecer, porque ele está além da compreensão humana.

A Dimensão Búdica:Este é um mundo quente, abstrato, preenchido com paz absoluta e amor infinito. É uma dimensão de branco puro. Não há outra percepção sonora ou visual aqui além do branco brilhante penetrante. Nessa dimensão você abandona muito rapidamente o pensamento consciente e a individualidade. Você não consegue pensar por muito tempo uma vez que entre aqui e não há necessidade ou desejo de fazer isso. Há um desejo irresistível lhe atraindo para uma tranqüilidade silenciosa.A Dimensão Átmica:Esta dimensão parece ser o mundo do espírito. Aqui, espíritos aguardam por aqueles que amaram durante sua vida na Terra. Esse é um feliz local de encontro. É o lugar onde a reunião de almas acontece.A luz nesse mundo é a mais pura, prata mais brilhante, mais brilhante que o piscar de um arco de solda. É tão brilhante que parece impossível olhar para ela, mas ela é - por tudo isso - uma luz supremamente gentil, macia e calmante. É a luz do amor divino. As pessoas aqui aparecem como elas eram no mundo físico, mas na sua maior magnificência. Elas brilham extasiadamente, flamejantes com o amor mais brilhante, felicidade e alegria imaginável. A atmosfera é elétrica e vital, mas ao mesmo tempo profundamente espiritual. Nesse mundo você pode sentir a presença de Deus como uma força palpável e penetrante.****************************************Fontes: C.W. Leadbeather, Annie Besant, Blavastky, Shon Thor e diversos outros artigos - Colaboração de Diogo Ordine e Marcos Vano.
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MEDIUNIDADE

FINALIDADE E DESENVOLVIMENTO DA MEDIUNIDADE:Segunda a espiritualidade, a mediunidade é um programa de resgate a espíritos falidos, que antes da encarnação, recebem a missão de auto-resgate e regeneração de faltas passadas. Vê-se logo que para um médium é grave não tratar seu dom com o devido cuidado. Exercê-lo como forma de divertimento, ou a título de curiosidade. Todo o médium está programado para prestar serviços, sob a direção de um corpo de espíritos superiores, prestar serviços, auxiliar espíritos perturbados, reajustar desequilibrados, acalentar os aflitos, angustiados e propagar conhecimentos redentores.
O exercício da Mediunidade, exige desprendimento e sentimento social. Todo o médium deve ter consciência que é um missionário para fazer o bem para os outros e não para si mesmo. Seus dons não são oriundos do seu desenvolvimento mas, para resgatar seus débitos (deformações energéticas do corpo causal). Um médium deve lutar para aperfeiçoar seus conhecimentos internos, sabendo e reconhecendo seu estado real. No contentamente de carregar um fardo, uma missão e encará-la como uma dádiva, já que estará aliviando o karma, mesmo sacrificando sua vida pessoal porém passageira aqui no plano físico. Raramente uma mediunidade desenvolve-se espontaneamente e sem tropeços. Na grande maioria dos casos ela começa com perturbações nervosas e mentais, próprias do estado inferior do encarnado e servem como advertência. Um médium atrai espíritos pela sua sintonia energética, geralmente são espíritos perturbados, sofredores. Por isso a necessidade de se desenvolver e desembaraçar-se deles por meio da evangelização, e isto não se dá por outro meio senão por um Centro Espírita.Uns começam a ver: Vultos, sombras, rostos, vozes, ruídos sentem-se tocados, num processo de enlouquecimento. São sintomas de mediunidade perturbada, que deve ser disciplinada, educada, com esclarecimento e trabalho ativo.Fonte: Evolução para o Terceiro Milênio - Carlos Toledo Rizzini

TIPOS DE MEDIUNIDADE:OS MÉDIUNSAutor: Alan Kardec - Livros Toda as pessoas que sentem influência dos espíritos em qualquer grau e intensidade é médium, esta faculdade é inerente ao ser humano. Porém em alguns ela está adormecida, mas todos a possuem, existem vários tipos de mediunidades, conforme a aptidão individual de cada ser.Os médiuns podem ser conscientes (facultativos, voluntários) ou inconscientes(involuntários).
MÉDIUNS DE EFEITOS FÍSICOS:Produzem fenômenos materiais como movimentos em corpos inertes ruídos, etc.Médiuns Tiptólogos ou Motores: Os que produzem movimentos dos corpos inertes, com ou sem a participação da vontade própria.Médiuns de Efeitos Musicais: Os que produzem execução de instrumentos musicais sem o contato físico.Médiuns de Transporte: Movimentam um objeto de grande porte de um lado para outro. Telecinéticos. Inclusive a longas distâncias.Médiuns de Aparições: Conseguem com aparições fluídicas, tangíveis usando matéria astral chamada de ectoplasma.Médiuns Noturnos:Que só obtém certos efeitos físicos na obscuridade total. Médiuns Facultativos: Tem consciência do seu poder e produzem efeitos espíritos pela própria vontade. Não se manifesta a todos com o mesmo grau, mas são raros os médiuns com esse poder, produzem a TELECINÉSIA e a PSICOCINÉSIA.Médiuns Involuntários ou Naturais: São os que exercem sua influência sem querer de forma involuntária, freqüentemente em adolescentes e crianças pequenas.

MÉDIUNS SENSITIVOS OU IMPRESSIONÁVEIS: São pessoas capazes de sentir a presença de espíritos, com uma espécie de arrepio geral. Porém essa faculdade de apura, de tal forma e tamanha sutileza que a pessoa dotada, reconhece se é uma má ou boa pessoa, sua individualidade como um cego reconheceria uma pessoa pelos passos e pela respiração. MÉDIUNS AUDIENTES:São os que ouvem as vozes dos espíritos, o espiritismo trata por pneumatofonia, essa voz pode se manifestar internamente como externamente. MÉDIUNS FALANTES:São aqueles que emprestam os órgãos vocais para a manifestação dos espíritos, geralmente os ser dotado desta faculdade fica passivo e muitas vezes não lembra do ocorrido. MÉDIUNS VIDENTES:São dotados de ver os espíritos. Há os que gozam dessa faculdade em estado normal, quando caminham pela rua. Já outros a despertam em estado de transito. Mesmo aparentando a visão surgir pelos olhos normais ela é captada pelo chakra frontal. Deve-se distinguir as aparições momentâneas, as vezes um espírito se materializa, as vezes em casos de mortes recentes, quando um espírito deseja se despedir. MÉDIUNS SONÂMBULOS:Essa classificação tem uma variação de manifestações, um médium sonâmbulo age em transe, pode ver, ouvir, sentir, porém fala por si enquanto está em transe.MÉDIUNS CURADORES MAGNÉTICOS:Curam com as mãos, através de fluído magnético, usam as mãos, olhar, gestos, preces.


MÉDIUNS PNEUMATOGRÁFICOS:Agem através da escrita direta, rara mediunidade, conhecido como psicografia ou médiuns escreventes. Podem ser conscientes ou inconscientes.Chakras desenvolvidos : Palma da mão, cotovelo, ombro, Coronário, umbilical).Médiuns passivos ou Mecânicos: O movimento da mão é totalmente involuntário ao médium. Nos movimento rudimentares, mesa, barulhos, a mão bate na mesa, geralmente são manifestações de espíritos perturbados, enquanto que os espíritos benevolentes e superiores são calmos e tranqüilos, mas o que caracteriza o psicógrafo passivo é a sua inconsciência; Médiuns Intuitivos: O movimento da Mão é voluntário e facultativo. Nestes casos a inspiração, vem pelo pensamento, agindo sobre a mão, mas não o toma é inspiração pela alma envolvendo diretamente os chakra coronário, mãos. Enquanto que o papel de um Médium Mecânica é passivo, é de uma máquina, o médium intuitivo age como intérprete, porém o médium intuitivo reconhece que o que escreve não é de sua autoria.Médiuns Semimecânicos: Nestes casos o movimento da mão é involuntário e voluntário ao mesmo tempo, tem consciência do que escreve, mas não impede que as frases sejam escritas, percebe o pensamento se formar mas a mão já os escreveu. Chackras da mão, coronário envolvidos.Médiuns inspirados: Neste caso não existe manifestação aparente, somente o chakra coronário se envolve no processo, mas a vontade de escrever idéias que surgem de repente, estranhas ao seu modo de ser, é um variedade da MEDIUNIDADE INTUITIVA.MÉDIUNS DE PRESSENTIMENTOS:É uma vaga intuição precognitiva trazida por espíritos e pressentida, pode se manifestar por sonhos

OUTRAS MEDIUNIDADES:
Médiuns Proféticos: Médiuns de revelações proféticas Premonitivas podem ver, ouvir ou sentir.Médiuns Pintores ou Desenhistas: São os que pintam e desenham através da inspiração e intervenção dos espíritos (Cuidados devem ser observados de espíritos zombeteiros, que se passam por espíritos de pintores).Médiuns Musicais: Os que executam e compõem ou escrevem músicas sob influência dos espíritos. Existe a variante de mecânicos, semi-mecânicos, intuitivos e inspirados.Médiuns Flexíveis: São os versáteis, possuem diversos gêneros. Classificam-se como Médiuns Sensitivos.Médiuns Exclusivos: São aqueles que só recebem determinados espíritos.Médiuns de Evocações: São chamados e evocados e geralmente respondem a perguntas que forem perguntadas.Temos uma variação enorme que nos levaria a escrever horas e horas, mas podemos escrever alguns:
Médiuns Poéticos: Fazem poesias. Médiuns Literários: Escrevem romances, contos, biografias perdidas.Médiuns Clariolfatistas: Sentem cheiros do plano extrafísico. Fonte: O Livro dos Médiuns - Allan Kardec.*******************************


OUTRA CLASSIFICAÇÃO:Autor: Carlos Toledo Rizzini Não é fácil abranger os tipos de mediunidades numa classificação, porque existem peculiaridades pessoais dos dois lados, quando combinadas, geram tipos únicos. Mas ignorando isso podemos organizar uma classificação:
MEDIUNIDADE DE EFEITOS FÍSICOS: 1 – Ruídos: - Golpes, estrondos, arrastar de móveis, correntes, estalos.2 – Vozes: - Fala direta direta de por uma laringe ectoplasmática.3 – Música: - Música transcendental e instrumentos sem seres humanos tocando.4 – Luzes: - Globo luminoso, mãos luminosas, centelhas, bolas de luzes, fachos, luzes disformes, riscos de luz.5 – Fogo: - Parapirogenia, fogo espontâneo.6 – Psicocinesia e Telecinesia: - Levitação, movimento de objetos, transporte.7 – Escritas: - Desenhos, sinais, pinturas em paredes, telas, pele ou papel. Psicopictografia.8 – Aparições: - Objetos, pessoas falecidas, animais.9 – Mudança de Estado: - Desmaterialização de objetos, correntes de ventos, frio, calor, alterações de peso, alteração na claridade ambiental.10 – Gravação de Vozes inaudíveis: - Vozes vinda do espaço (plano astral), são gravadas em fitas magnéticas, palavras ou frases curtas, vozes sepulcrais, sentenças em tom baixo.MEDIUNIDADE DE EFEITOS INTELECTUAIS: 11 – Lucidez:- Clarividência, vidência, audiência, psicometria. Captação dos estados mentais de desencarnados inconscientes (pensamentos e emoções).12 – Intuição: – O espírito comunicante transmite suas idéias ao encarnado que, entende-as, interpreta-as e as anuncia com suas próprias palavras.13 – Inspiração: – Semelhante a anterior (11), porém a interferência é bem menos perceptível, mais discreta, é uma forma do homem receber ajuda dos planos superiores.
14 – Desdobramento: Projeção do corpo astral, apometria, clarividência viajora (expansão da consciência)15 – Incorporação: – Psicografia, psicofonia, consciente ou inconsciente.MEDIUNIDADE CURATIVA: 16 – Passes: – Imposição das mãos, transfusão de fluídos, magnetismo curativo.17 – Receituário: – Indicação de medicamentos alopáticos ou homeopáticos pela via espiritual.18 – Operações: – Com ou sem instrumentos cirúrgicos. Anestesia, assepsia e homostasia por conta de uma equipe espiritual.ALGUNS MECANISMOS:Desdobramentos: - Dá-se o desprendimento do espírito do médium, cujo corpo físico fica em estado cataléptico ou letárgico em repouso. Em dois tipos se caracteriza o desdobramento mediúnico, quase sempre comandado por amparadores espirituais:Transe Letárgico: - O corpo astral (psicossoma) sai do corpo físico e viaja pelo espaço enquanto o corpo físico fica adormecido.Transe Cataléptico: - Clarividência viajora, uma parte do corpo astral sai do corpo físico (expansão da consciência), viaja pelo espaço e relata o que vê e ouve aos que estão perto do corpo físico. Incorporações: – O corpo do médium se afasta um pouco, tende lateralmente e pelas costas existe a penetração do espírito pela outra parte lateral, para um clarividente que observa uma incorporação notará que existira um corpo com 3 cabeças (paracabeça, cabeça física e cabeça do desencarnado).Psicofonia Consciente: Quando o médium afasta-se lateralmente mas permanece consciente, como no caso da psicografia, controla a comunicação, varia o grau de sensibilidade, alguns sentem apenas uma dormência no braço e nas mãos.Psicofonia inconsciente: Quando o médium e adormece, ficando o controle totalmente do espírito desencarnado.


CLASSIFICAÇÃO SEGUNDO A NATUREZA:

Fácil observar-se que a mediunidade, embora una em sua essência (faculdade que permite ao homem encarnado entrar em relação com os espíritos), não o é quanto a sua natureza, ou razão de ser; variando de indivíduo para indivíduo.
Assim, destacamos:

MEDIUNIDADE PRÓPRIA OU NATURAL - Edgard Armond a define: “À medida que evolui e se moraliza, o indivíduo adquire faculdade psíquica e aumenta conseqüentemente sua percepção espiritual. A isso denominamos mediunidade natural. (4)”.

MEDIUNIDADE DE PROVA OU TRABALHO - Faculdade oferecida ao indivíduo, em caráter precário, como uma tarefa a desenvolver, quando encarnado, com vistas à sua melhoria espiritual e a de seus semelhantes.
Preparado adredemente no plano espiritual, o médium, ao reencarnar tem, no exercício mediúnico, abençoada oportunidade de trabalho.

MEDIUNIDADE DE EXPIAÇÃO - Há determinadas pessoas compromissadas grandemente em virtude do mau uso de seu livre-arbítrio anterior (em passadas existências), a sensibilidade psíquica aguçada é imposta ao médium como oportunidade para ressarcimento de seus atos menos felizes do pretérito com vistas à sua libertação futura.
Esta mediunidade se manifesta à revelia da criatura e comumente lhe causa sofrimentos aos quais não se pode furtar.
A sua forma de manifestação mais comum é a obsessão que pode atingir até o estagio de subjugação.

MÉDIUNS MISSIONÁRIOS - Convém lembrar que, além dos aspectos acima referidos, excepcionalmente podemos encontrar médiuns que são verdadeiramente missionários do plano espiritual, entre os homens, os quais, pelos seus elevados dotes morais e espirituais, se tornam, a título de testemunho, em instrumentos da vontade Divina, em favor da humanidade.


PROCESSO MENTAL:

Para que um Espírito se comunique é mister se estabeleça a sintonia da mente encarnada com a desencarnada.
Esse mecanismo das comunicações espíritas, mecanismo básico que se desdobra, todavia, em nuanças infinitas, de acordo com o tipo de mediunidade, estado psíquico dos agentes - ativo e passivo - valores espirituais, etc.
Sintonizando o comunicante com o medianeiro, o pensamento do primeiro se exterioriza através do campo físico do segundo, em forma de mensagem grafada ou audível.
Na incorporação (psicofonia), o médium cede o corpo ao comunicante, mas, de acordo com os seus próprios recursos, pode comandar a comunicação, fiscalizando os pensamentos, disciplinando os gestos e controlando o vocabulário do Espírito.
O pensamento do Espírito, antes de chegar ao cérebro físico do médium, passa pelo cérebro perispirítico, resultando disso a propriedade que tem o medianeiro, em tese, de fazer ou não fazer o que entidade pretende.(ref. 2 - Cap. IX e X).


SINTONIA (VIBRAÇÕES COMPENSADAS):

Sintonia significa, em definição mais ampla, entendimento, harmonia, compreensão, ressonância ou equivalência.
Sintonia é, portanto, um fenômeno de harmonia psíquica, funcionando naturalmente, a base de vibrações.
Duas pessoas sintonizadas estarão, evidentemente, com as mentes perfeitamente entrosadas, havendo, entre elas, uma ponte magnética a vinculá-las, imantando-as profundamente.

Fonte: www.espirito.org.br/portal/cursos/curso-basico-mediunidade-00.html

REFERÊNCIAS:
(1) “O Livro dos Médiuns” - FEB - 29ª edição - Rio de Janeiro
(2) “Os Mensageiros” - FEB - 4ª edição - Rio de Janeiro.
(3) “Nos Domínios da Mediunidade” - FEB - 2ª edição - Rio de Janeiro.
(4) “Mediunidade” - LAKE - 9ª edição - São Paulo.
(5) “Nos Domínios Da Mediunidade” - FEB - 2ª edição - Rio de Janeiro.
(6) “Estudando a Mediunidade” - FEB - 4ª edição - Rio de Janeiro.
(7) “Desobsessão” - FEB - 1ª edição - Rio de Janeiro.
(8) “Conduta Espírita” - FEB - 1ª edição - Rio de Janeiro.


Livro dos Médiuns - CAPÍTULO XIV

159. Todo aquele que sente, num grau qualquer, a influência dos Espíritos é, por esse fato, médium. Essa faculdade é inerente ao homem; não constitui, portanto, um privilégio exclusivo. Por isso mesmo, raras são as pessoas que dela não possuam alguns rudimentos. Pode, pois, dizer-se que todos são, mais ou menos, médiuns. Todavia, usualmente, assim só se qualificam aqueles em quem a faculdade mediúnica se mostra bem caracterizada e se traduz por efeitos patentes, de certa intensidade, o que então depende de uma organização mais ou menos sensitiva. E de notar-se, além disso, que essa faculdade não se revela, da mesma maneira, em todos. Geralmente, os médiuns têm uma aptidão especial para os fenômenos desta, ou daquela ordem, donde resulta que formam tantas variedades, quantas são as espécies de manifestações. As principais são: a dos médiuns de efeitos físicos; a dos médiuns sensitivos, ou impressionáveis; a dos audientes; a dos videntes; a dos sonambúlicos; a dos curadores; a dos pneumatógrafos; a dos escreventes, ou psicógrafos.
Médiuns de efeitos físicos
160. Os médiuns de efeitos físicos são particularmente aptos a produzir fenômenos materiais, como os movimentos dos corpos inertes, ou ruídos, etc. Podem dividir-se em médiuns facultativos e médiuns involuntários. (Veja-se a 2ª parte, caps. II e IV.)
Os médiuns facultativos são os que têm consciência do seu poder e que produzem fenômenos espíritas por ato da própria vontade. Conquanto inerente à espécie humana, conforme já dissemos, semelhante faculdade longe está de existir em todos no mesmo grau. Porém, se poucas pessoas há em quem ela seja absolutamente nula, mais raras ainda são as capazes de produzir os grandes efeitos tais como a suspensão de corpos pesados, a translação aérea e, sobretudo, as aparições. Os efeitos mais simples são a rotação de um objeto, pancadas produzidas mediante o levantamento desse objeto, ou na sua própria substância. Embora não demos importância capital a esses fenômenos, recomendamos, contudo, que não sejam desprezados. Podem proporcionar ensejo a observações interessantes e contribuir para a convicção dos que os observem. Cumpre, entretanto, ponderar que a faculdade de produzir efeitos materiais raramente existe nos que dispõem de mais perfeitos meios de comunicação, quais a escrita e a palavra. Em geral, a faculdade diminui num sentido à proporção que se desenvolve em outro.
161. Os médiuns involuntários ou naturais são aqueles cuja influência se exerce a seu mau grado. Nenhuma consciência têm do poder que possuem e, muitas vezes, o que de anormal se passa em torno deles não se lhes afigura de modo algum extraordinário. Isso faz parte deles, exatamente como se dá com as pessoas que, sem o suspeitarem, são dotadas de dupla vista. São muito dignos de observação esses indivíduos e ninguém deve descuidar-se de recolher e estudar os fatos deste gênero que lhe cheguem ao conhecimento. Manifestam-se em todas as idades e, freqüentemente, em crianças ainda muito novas. (Veja-se acima, o capítulo V, Das manifestações físicas espontâneas.)
Tal faculdade não constitui, em si mesma, indício de um estado patológico, porquanto não é incompatível com uma saúde perfeita. Se sofre aquele que a possui, esse sofrimento é devido a uma causa estranha, donde se segue que os meios terapêuticos são impotentes para fazê-la desaparecer. Nalguns casos, pode ser conseqüente de uma certa fraqueza orgânica, porém, nunca é causa eficiente. Não seria, pois, razoável tirar dela um motivo de inquietação, do ponto de vista higiênico. Só poderia acarretar inconveniente, se aquele que a possui abusasse dela, depois de se haver tornado médium facultativo, porque então se verificaria nele uma emissão demasiado abundante de fluido vital e, por conseguinte, enfraquecimento dos órgãos.
162. A razão se revolta à lembrança das torturas morais e corporais a que a ciência tem por vezes sujeitado criaturas fracas e delicadas, para se certificar da existência de fraude da parte delas. Taisexperimentações, amiúde feitas maldosamente, são sempre prejudiciais às organizações sensitivas, podendo mesmo dar lugar a graves desordens na economia orgânica. Fazer semelhantes experiências é brincar com a vida. O observador de boa-fé não precisa lançar mão desses meios. Aquele que está familiarizado com os fenômenos desta espécie sabe, aliás, que eles são mais de ordem moral, do que de ordem física e que será inútil procurar-lhes uma solução nas nossas ciências exatas.
Por isso mesmo que tais fenômenos são mais de ordem moral, deve-se evitar com escrupuloso cuidado tudo o que possa sobreexcitar a imaginação. Sabe-se que de acidentes pode o medo ocasionar e muito menos imprudências se cometiam, se se conhecessem todos os casos de loucura e de epilepsia, cuja origem se encontra nos contos de lobisomens e papões. Que não será, se se generalizar a persuasão de que o agente dos aludidos fenômenos é o diabo? Os que espelham semelhantes idéias não sabem a responsabilidade que assumem: podem matar. Ora, o perigo não existe apenas para o paciente, mas também para os que o cercam, os quais podem ficar aterrorizados, ao pensarem que a casa onde moram se tornou um covil de demônios. Esta crença funesta é que foi causa de tantos atos de atrocidade nos tempos de ignorância. Entretanto, se houvesse um pouco mais de discernimento, teria ocorrido aos que os praticaram que não queimavam o diabo, por queimarem o corpo que supunham possesso do diabo. Desde que do diabo é que queriam livrar-se, ao diabo é que era preciso matassem. Esclarecendo-nos sobre a verdadeira causa de todos esses fenômenos, a Doutrina Espírita lhe dá o golpe de misericórdia. Longe, pois, de concorrer para que tal idéia se forme, todos devem, e este é um dever de moralidade e de humanidade, combatê-la onde exista.
O que há a fazer-se, quando uma faculdade dessa natureza se desenvolve espontaneamente num indivíduo, é deixar que o fenômeno siga o seu curso natural: a Natureza é mais prudente do que os homens. Acresce que a Providência tem seus desígnios e aos maiores destes pode servir de instrumento a mais pequenina das criaturas. Porém, forçoso é convir, o fenômeno assume por vezes proporções fatigantes e importunas para toda gente (1).
(1) Um dos fatos mais extraordinários desta natureza, pela variedade e singularidade dos fenômenos, é, sem contestação, o que ocorreu em 1852, no Palatinado (Baviera renana), em Bergzabern, perto de Wissemburg. É tanto mais notável, quanto denota, reunidos no mesmo indivíduo, quase todos os gêneros de manifestações espontâneas: estrondos de abalar a casa,
Médiuns sensitivos, ou impressionáveis
164. Chamam-se assim às pessoas suscetíveis de sentir a presença dos Espíritos por uma impressão vaga, por uma espécie de leve roçadura sobre todos os seus membros, sensação que elas não podem explicar. Esta variedade não apresenta caráter bem definido. Todos os médiuns são necessariamente impressionáveis, sendo assim a impressionabilidade mais uma qualidade geral do que especial. É a faculdade rudimentar indispensável ao desenvolvimento de todas as outras. Difere da impressionabilidade puramente física e nervosa, com a qual preciso é não seja confundida, porquanto, pessoas há que não têm nervos delicados e que sentem mais ou menos o efeito da presença dos Espíritos, do mesmo modo que outras, muito irritáveis, absolutamente não os pressentem.
Esta faculdade se desenvolve pelo hábito e pode adquirir tal sutileza, que aquele que a possui reconhece, pela impressão que experimenta, não só a natureza, boa ou má, do Espírito que lhe está ao lado, mas até a sua individualidade, como o cego reconhece, por um certo não sei quê, a aproximação de tal ou tal pessoa. Torna-se, com relação aos Espíritos, verdadeiro sensitivo. Um bom Espírito produz sempre uma impressão suave e agradável; a de um mau Espírito, ao contrário, é penosa, angustiosa, desagradável. Há como que um cheiro de impureza.
Médiuns audientes
165. Estes ouvem a voz dos Espíritos. É, como dissemos ao falar da pneumatofonia, algumas vezes uma voz interior, que se faz ouvir no foro íntimo; doutras vezes, é uma voz exterior, clara e distinta, qual a de uma pessoa viva. Os médiuns audientes podem, assim, travar conversação com os Espíritos. Quando têm o hábito de se comunicar com determinados Espíritos, eles os reconhecem imediatamente pela natureza da voz. Quem não seja dotado desta faculdade pode, igualmente, comunicar com um Espírito, se tiver, a auxiliá-lo, um médium audiente, que desempenhe a função de intérprete.
Esta faculdade é muito agradável, quando o médium só ouve Espíritos bons, ou unicamente aqueles por quem chama. Assim, entretanto, já não é, quando um Espírito mau se lhe agarra, fazendo-lhe ouvir a cada instante as coisas mais desagradáveis e não raro as mais inconvenientes. Cumpre-lhe, então, procurar livrar-se desses Espíritos, pelos meios que indicaremos no capítulo da Obsessão.
Médiuns falantes
166. Os médiuns audientes, que apenas transmitem o que ouvem, não são, a bem dizer, médiuns falantes. Estes últimos, as mais das vezes, nada ouvem. Neles, o Espírito atua sobre os órgãos da palavra, como atua sobre a mão dos médiuns escreventes. Querendo comunicar-se, o Espírito se serve do órgão que se lhe depara mais flexível no médium. A um, toma da mão; a outro, da palavra; a um terceiro, do ouvido. O médium falante geralmente se exprime sem ter consciência do que diz e muitas vezes diz coisas completamente estranhas às suas idéias habituais, aos seus conhecimentos e, até, fora do alcance de sua inteligência. Embora se ache perfeitamente acordado e em estado normal, raramente guarda lembrança do que diz. Em suma, nele, a palavra é um instrumento de que se serve o Espírito, com o qual uma terceira pessoa pode comunicar-se, como pode com o auxilio de um médium audiente.
Nem sempre, porém, é tão completa a passividade do médium falante. Alguns há que têm a intuição do que dizem, no momento mesmo em que pronunciam as palavras. Voltaremos a ocupar-nos com esta espécie de médiuns, quando tratarmos dos médiuns intuitivos.
Médiuns videntes
167. Os médiuns videntes são dotados da faculdade de ver os Espíritos. Alguns gozam dessa faculdade em estado normal, quando perfeitamente acordados, e conservam lembrança precisa do que viram. Outros só a possuem em estado sonambúlico, ou próximo do sonambulismo. Raro é que esta faculdade se mostre permanente; quase sempre é efeito de uma crise passageira. Na categoria dos médiuns videntes se podem incluir todas as pessoas dotadas de dupla vista. A possibilidade de ver em sonho os Espíritos resulta, sem contestação, de uma espécie de mediunidade, mas não constitui, propriamente falando, o que se chama médium vidente. Explicamos esse fenômeno em o capítulo VI - Das manifestações visuais.
O médium vidente julga ver com os olhos, como os que são dotados de dupla vista; mas, na realidade, é a alma quem vê e por isso é que eles tanto vêem com os olhos fechados, como com os olhos abertos; donde se conclui que um cego pode ver os Espíritos, do mesmo modo que qualquer outro que tem perfeita a vista. Sobre este último ponto caberia fazer-se interessante estudo, o de saber se a faculdade de que tratamos é mais freqüente nos cegos. Espíritos que na Terra foram cegos nos disseram que, quando vivos, tinham, pela alma, a percepção de certos objetos e que não se encontravam imersos em negra escuridão.
168. Cumpre distinguir as aparições acidentais e espontâneas da faculdade propriamente dita de ver os Espíritos. As primeiras são freqüentes, sobretudo no momento da morte das pessoas que aquele que vê amou ou conheceu e que o vêm prevenir de que já não são deste mundo. Há inúmeros exemplos de fatos deste gênero, sem falar das visões durante o sono. Doutras vezes, são, do mesmo modo, parentes, ou amigos que, conquanto mortos há mais ou menos tempo, aparecem, ou para avisar de um perigo, ou para dar um conselho, ou, ainda, para pedir um serviço. O serviço que o Espírito pode solicitar é, em geral, a execução de uma coisa que lhe não foi possível fazer em vida, ou o auxílio das preces. Estas aparições constituem fatos isolados, que apresentam sempre um caráter individual e pessoal, e não efeito de uma faculdade propriamente dita. A faculdade consiste na possibilidade, senão permanente, pelo menos muito freqüente de ver qualquer Espírito que se apresente, ainda que seja absolutamente estranho ao vidente. A posse desta faculdade é o que constitui, propriamente falando, o médium vidente.
Entre esses médiuns, alguns há que só vêem os Espíritos evocados e cuja descrição podem fazer com exatidão minuciosa. Descrevem-lhes, com as menores particularidades, os gestos, a expressão da fisionomia, os traços do semblante, as vestes e, até, os sentimentos de que parecem animados. Outros há em quem a faculdade da vidência é ainda mais ampla: vêem toda a população espírita ambiente, a se mover em todos os sentidos, cuidando, poder-se-ia dizer, de seus afazeres.
169. Assistimos uma noite à representação da ópera Oberon, em companhia de um médium vidente muito bom. Havia na sala grande número de lugares vazios, muitos dos quais, no entanto, estavam ocupados por Espíritos, que pareciam interessar-se pelo espetáculo. Alguns se colocavam junto de certos espectadores, como que a lhes escutar a conversação. Cena diversa se desenrolava no palco: por detrás dos atores muitos Espíritos, de humor jovial, se divertiam em arremedá-los, imitando-lhes os gestos de modo grotesco; outros, mais sérios, pareciam inspirar os cantores e fazer esforços por lhes dar energia. Um deles se conservava sempre junto de uma das principais cantoras. Julgando-o animado de intenções um tanto levianas e tendo-o evocado após a terminação do ato, ele acudiu ao nosso chamado e nos reprochou, com severidade, o temerário juízo: "Não sou o que julgas, disse; sou o seu gula e seu Espírito protetor; sou encarregado de dirigi-la." Depois de alguns minutos de uma palestra muito séria, deixou-nos, dizendo: "Adeus; ela está em seu camarim; é preciso que vá vigiá-la." Em seguida, evocamos o Espírito Weber, autor da ópera, e lhe perguntamos o que pensava da execução da sua obra. "Não de todo má; porém, frouxa; os atores cantam, eis tudo. Não há inspiração. Espera, acrescentou, vou tentar dar-lhes um pouco do fogo sagrado." Foi visto, daí a nada, no palco, pairando acima dos atores. Partindo dele, um como eflúvio se derramava sobre os intérpretes. Houve, então, nestes, visível recrudescência de energia.
170. Outro fato que prova a influência que os Espíritos exercem sobre os homens, à revelia destes: Assistíamos, como nessa noite, a uma representação teatral, com outro médium vidente. Travando conversação com um Espírito espectador, disse-nos ele: "Vês aquelas duas damas sós, naquele camarote da primeira ordem? Pois bem, estou esforçando-me por fazer que deixem a sala." Dizendo isso, o médium o viu ir colocar-se no camarote em questão e falar às duas. De súbito, estas, que se mostravam muito atentas ao espetáculo, se entreolharam, parecendo consultar-se mutuamente. Depois, vão-se e não mais voltam. O Espírito nos fez então um gesto cômico, querendo significar que cumprira o que dissera. Não É tornamos a ver, para pedir-lhe explicações mais amplas. assim que muitas vezes fomos testemunha do papel que os Espíritos desempenham entre os vivos. Observamo-los em diversos lugares de reunião, em bailes, concertos, sermões, funerais, casamentos, etc., e por toda parte os encontramos atiçando paixões más, soprando discórdias, provocando rixas e rejubilando-se com suas proezas. Outros, ao contrário, combatiam essas influências perniciosas, porém, raramente eram atendidos.
171. A faculdade de ver os Espíritos pode, sem dúvida, desenvolver-se, mas é uma das de que convém esperar o desenvolvimento natural, sem o provocar, em não se querendo ser joguete da própria imaginação. Quando o gérmen de uma faculdade existe, ela se manifesta de si mesma. Em princípio, devemos contentar-nos com as que Deus nos outorgou, sem procurarmos o impossível, por isso que, pretendendo ter muito, corremos o risco de perder o que possuímos.
Quando dissemos serem freqüentes os casos de aparições espontâneas (n. 107), não quisemos dizer que são muito comuns. Quanto aos médiuns videntes, propriamente ditos, ainda são mais raros e há muito que desconfiar dos que se inculcam possuidores dessa faculdade. E prudente não se lhes dar crédito, senão diante de provas positivas. Não aludimos sequer aos que se dão à ilusão ridícula de ver os Espíritos glóbulos, que descrevemos no n. 108; falamos apenas dos que dizem ver os Espíritos de modo racional. E fora de dúvida que algumas pessoas podem enganar-se de boa-fé, porém, outras podem também simular esta faculdade por amor-próprio, ou por interesse. Neste caso, é preciso, muito especialmente, levarem conta o caráter, a moralidade e a sinceridade habituais; todavia, nas particularidades, sobretudo, é que se encontram meios de mais segura verificação, porquanto algumas há que não podem deixar suspeita, como, por exemplo, a exatidão no retratar Espíritos que o médium jamais conheceu quando encamados. Pertence a esta categoria o fato seguinte:
Uma senhora, viúva, cujo marido se comunica freqüentemente com ela, estava certa vez em companhia de um médium vidente, que não a conhecia, como não lhe conhecia a família. Disse-lhe o médium, em dado momento: - Vejo um Espírito perto da senhora. - Ah! disse esta por sua vez: E com certeza meu marido, que quase nunca me deixa. - Não, respondeu o médium, é uma mulher de certa idade; está penteada de modo singular; traz um bandó branco sobre a fronte.
Por essa particularidade e outros detalhes descritos, a senhora reconheceu, sem haver possibilidade de engano, sua avó, em quem naquele instante absolutamente não pensava. Se o médium houvesse querido simular a faculda-de, fácil lhe fora acompanhar o pensamento da dama. Entretanto, em vez do marido, com quem ela se achava preocupada, ele vê uma mulher, com uma particularidade no penteado, da qual coisa alguma lhe podia dar idéia. Este fato prova também que a vidência, no médium, não era reflexo de qualquer pensamento estranho. (Veja-se o n. 102.)
Médiuns sonambúlicos
172. Pode considerar-se o sonambulismo uma variedade da faculdade mediúnica, ou, melhor, são duas ordens de fenômenos que freqüentemente se acham reunidos. O sonâmbulo age sob a influência do seu próprio Espírito; é sua alma que, nos momentos de emancipação, vê, ouve e percebe, fora dos limites dos sentidos. O que ele externa tira-o de si mesmo; suas idéias são, em geral, mais justas do que no estado normal, seus conhecimentos mais dilatados, porque tem livre a alma. Numa palavra, ele vive antecipadamente a vida dos Espíritos. O médium, ao contrário, é instrumento de uma inteligência estranha; é passivo e o que diz não vem de si Em resumo, o sonâmbulo exprime o seu próprio pensamento, enquanto que o médium exprime o de outrem. Mas, o Espírito que se comunica com um médium comum também o pode fazer com um sonâmbulo; dá-se mesmo que, muitas vezes, o estado de emancipação da alma facilita essa comunicação. Muitos sonâmbulos vêem perfeitamente os Espíritos e os descrevem com tanta precisão, como os médiuns videntes. Podem confabular com eles e transmitir-nos seus pensamentos. O que dizem, fora do âmbito de seus conhecimentos pessoais, lhes é com freqüência sugerido por outros Espíritos. Aqui está um exemplo notável, em que a dupla ação do Espírito do sonâmbulo e de outro Espírito se revela e de modo inequívoco.
173. Um de nossos amigos tinha como sonâmbulo um rapaz de 14 a 15 anos, de inteligência muito vulgar e instrução extremamente escassa. Entretanto, no estado de sonambulismo, deu provas de lucidez extraordinária e de grande perspicácia. Excedia, sobretudo, no tratamento das enfermidades e operou grande número de curas consideradas impossíveis. Certo dia, dando consulta a um doente, descreveu a enfermidade com absoluta exatidão. Não basta, disseram-lhe, agora é preciso que indiques o remédio. Não posso, respondeu, meu anjo doutor não está aqui. Quem é esse anjo doutor de quem falas? - O que dita os remédios. - Não és tu, então, que vês os remédios? - Oh! não; estou a dizer que é o meu anjo doutor quem mos dita.
Assim, nesse sonâmbulo, a ação de ver o mal era do seu próprio Espírito que, para isso, não precisava de assistência alguma; a indicação, porém, dos remédios lhe era dada por outro. Não estando presente esse outro, ele nada podia dizer. Quando só, era apenas sonâmbulo; assistido por aquele a quem chamava seu anjo doutor, era sonâmbulo-médium.
174. A lucidez sonambúlica é uma faculdade que se radica no organismo e que independe, em absoluto, da elevação, do adiantamento e mesmo do estado moral do indivíduo. Pode, pois, um sonâmbulo ser muito lúcido e ao mesmo tempo incapaz de resolver certas questões, desde que seu Espírito seja pouco adiantado. O que fala por si próprio pode, portanto, dizer coisas boas ou más, exatas ou falsas, demonstrar mais ou menos delicadeza e escrúpulo nos processos de que use, conforme o grau de elevação, ou de inferioridade do seu próprio Espírito. A assistência então de outro Espírito pode suprir-lhe as deficiências. Mas, um sonâmbulo, tanto como os médiuns, pode ser assistido por um Espírito mentiroso, leviano, ou mesmo mau. AI, sobretudo, é que as qualidades morais exercem grande influência, para atraírem os bons Espíritos. (Veja-se: O Livro dos Espíritos, "Sonambulismo", n. 425, e, aqui, adiante, o capítulo sobre a "Influência moral do médium".)
Médiuns curadores
175. Unicamente para não deixar de mencioná-la, falaremos aqui desta espécie de médiuns, porquanto o assunto exigiria desenvolvimento excessivo para os limites em que precisamos ater-nos. Sabemos, ao demais, que um de nossos amigos, médico, se propõe a tratá-lo em obra especial sobre a medicina intuitiva. Diremos apenas que este gênero de mediunidade consiste, principalmente, no dom que possuem certas pessoas de curar pelo simples toque, pelo olhar, mesmo por um gesto, sem o concurso de qualquer medicação. Dir-se-á, sem dúvida, que isso mais não é do que magnetismo. Evidentemente, o fluido magnético desempenha aí importante papel; porém, quem examina cuidadosamente o fenômeno sem dificuldade reconhece que há mais alguma coisa. A magnetização ordinária é um verdadeiro tratamento seguido, regular e metódico; no caso que apreciamos, as coisas se passam de modo inteiramente diverso. Todos os magnetizadores são mais ou menos aptos a curar, desde que saibam conduzir-se convenientemente, ao passo que nos médiuns curadores a faculdade é espontânea e alguns até a possuem sem jamais terem ouvido falar de magnetismo. A intervenção de uma potência oculta, que é o que constitui a mediunidade, se faz manifesta, em certas circunstâncias, sobretudo se considerarmos que a maioria das pessoas que podem, com razão, ser qualificadas de médiuns curadores recorre à prece, que é uma verdadeira evocação. (Veja-se atrás o n. 131.)
176. Eis aqui as respostas que nos deram os Espíritos às perguntas que lhes dirigimos sobre este assunto:
1ª Podem considerar-se as pessoas dotadas de força magnética como formando uma variedade de médiuns?
"Não há que duvidar."
2ª Entretanto, o médium é um intermediário entre os Espíritos e o homem; ora, o magnetizador, haurindo em si mesmo a força de que se utiliza, não parece que seja intermediário de nenhuma potência estranha.
"É um erro; a força magnética reside, sem dúvida, no homem, mas é aumentada pela ação dos Espíritos que ele chama em seu auxilio. Se magnetizas com o propósito de curar, por exemplo, e invocas um bom Espírito que se interessa por ti e pelo teu doente, ele aumenta a tua força e a tua vontade, dirige o teu fluido e lhe dá as qualidades necessárias."
3ª Há, entretanto, bons magnetizadores que não crêem nos Espíritos?
"Pensas então que os Espíritos só atuam nos que crêem neles? Os que magnetizam para o bem são auxiliados por bons Espíritos. Todo homem que nutre o desejo do bem os chama, sem dar por isso, do mesmo modo que, pelo desejo do mal e pelas más intenções, chama os maus."
4ª Agiria com maior eficácia aquele que, tendo a força magnética, acreditasse na intervenção dos Espíritos? "
"Faria coisas que consideraríeis milagre."
5ª Há pessoas que verdadeiramente possuem o dom de curar pelo simples contacto, sem o emprego dos passes magnéticos?
"Certamente; não tens disso múltiplos exemplos?"
6ª Nesse caso, há também ação magnética, ou apenas influência dos Espíritos?
"Uma e outra coisa. Essas pessoas são verdadeiros médiuns, pois que atuam sob a influência dos Espíritos; isso, porém, não quer dizer que sejam quais médiuns curadores, conforme o entendes."
7ª Pode transmitir-se esse poder?
"O poder, não; mas o conhecimento de que necessita, para exercê-lo, quem o possua. Não falta quem não suspeite sequer de que tem esse poder, se não acreditar que lhe foi transmitido."
8ª Podem obter-se curas unicamente por meio da prece?
"Sim, desde que Deus o permita; pode dar-se, no entanto, que o bem do doente esteja em sofrer por mais tempo e então julgais que a vossa prece não foi ouvida."
9ª Haverá para isso algumas fórmulas de prece mais eficazes do que outras?
Médiuns pneumatógrafos
177. Dá-se este nome aos médiuns que têm aptidão para obter a escrita direta, o que não é possível a todos os médiuns escreventes. Esta faculdade, até agora, se mostra muito rara. Desenvolve-se, provavelmente, pelo exercício; mas, como dissemos, sua utilidade prática se limita a uma comprovação patente da intervenção de uma força oculta nas manifestações. Só a experiência é capaz de dar a ver a qualquer pessoa se a possui Pode-se, portanto, experimentar, como também se pode inquirir a respeito um Espírito protetor, pelos outros meios de comunicação. Conforme seja maior ou menor o poder do médium, obtêm-se simples traços, sinais, letras, palavras, frases e mesmo páginas inteiras. Basta de ordinário colocar uma folha de papel dobrada num lugar qualquer, ou indicado pelo Espírito, durante dez minutos, ou um quarto de hora, às vezes mais. A prece e o recolhimento são condições essenciais; é por isso que se pode considerar impossível a obtenção de coisa alguma, numa reunião de pessoas pouco sérias, ou não animadas de sentimentos de simpatia e benevolência. (Veja-se a teoria da escrita direta, capítulo VIII, Laboratório do mundo invisível, n. 127 e seguintes, e capítulo XII,Pneumatografia.)
Trataremos de modo especial dos médiuns escreventes nos capítulos que se seguem.
Nota da Editora (FEB) - No original francês está no grifo. "Torpilles humaines" (Vide página 208). Torpille é um peixe semelhante à raia, ou arraia, que tem órgãos capazes de emitir descargas elétricas. É o peixe-torpedo, à seme1hança das denominações que damos, de "enguia-elétrica" ou "peixe-elétrico", ao peixe poraquê amazônico
Fonte: http://www.espirito.org.br/portal/codificacao/lm/lm-18.html

TULKU:

Helena
Blavatsky alegava que não era a autora do livro [A Doutrina Secreta], mas que este teria sido escrito pelos Mahatmas, utilizando o seu corpo físico, em um processo denominado Tulku, que, segundo a autora, não era um processo mediúnico.

O termo “tulku” abrange um espectro mais amplo de possibilidades, podendo ser definido como sendo uma sombra ou projeção, nesse mundo, de entidades de uma categoria superior. Significa, literalmente, “aparecer num corpo”, “transformar o eu de alguém”, “modificar um corpo” ou “tomar a posse de um veículo”. Mas o termo abrange outros fatos como o de criar um segundo corpo temporário, criar um corpo permanente para ser usado quando necessário e usar o corpo de uma outra pessoa ainda encarnada ou imediatamente após o seu desencarne. Em tibetano a palavra é sprul-sku e em sânscrito é avesa.

Existem numerosos fenômenos na natureza cuja explicação se acha na doutrina do tulkuísmo. É o caso, por exemplo, de Apolônio de Tyana, de Sai Baba, de Antônio de Pádua, de Santa Teresa Neumann101:30 e de outros santos da Igreja Católica, se “bilocando” e se materializando à distância, e deixando em seu lugar um “fantasma” de si mesmo. Essas criações mágicas, descritas por Patânjali em seusYoga-sutras como siddhis, poderes adquiridos pela prática iogue, quando feitas por um Buddha, ou um Bodhisattva, são capazes de receber uma vida real, infundida pelo próprio criador, e adquirir personalidade própria.

Os Tulkus podem ser emanações, projeções ou veículos, digamos assim, fabricados por um Ser de elevada espiritualidade, com a finalidade de ficar às suas ordens ou serviço, uma espécie de estátua viva, da mais alta qualidade espiritual e física. Os Tulkus são seres ligados ao seu escultor ou Senhor (de cérebro para cérebro ou de inteligência para inteligência) e coexistem com ele, embora esse não fique completamente encarnado naquele, numa forma de “continuidade de consciência”. São os veículos dos quais se utilizam os Buddhas, Christos e Bodhisattvas (Cf. no Volume 3) para continuar a sua missão de restaurar o Dharma (os ensinamentos da Lei) e reencarnar continuamente até que a última alma se ilumine.

O tulkuísmo, em linhas mais gerais, objetiva o processo de transmitir cultura ou sabedoria (mental, psíquica ou moral) do exterior para o interior, de um ser mais sábio para um aprendiz. Dessa forma, qualquer professor que de alguma forma possa enviar parte da sua consciência e vontade, por um período de tempo variável, para um mensageiro/aluno que seja enviado por ele para ensinar a humanidade ou cumprir uma determinada tarefa, é um exemplo de tulkuísmo. Portanto, generalizando, o aluno seria um tulku de seu professor, o qual lhe transfere seus conhecimentos, e, da mesma forma, tudo o que existe na natureza é tulku de algo que lhe é superior: o homem é tulku do Adepto ou Sábio, o animal é tulku do homem, o vegetal é tulku do animal e o mineral é tulku do vegetal.
A mediunidade está no outro extremo dessa condição de tulku. Todo homem é um médium, falando no sentido de "mediador", de ponte, de pontífice. Enquanto o médium é um simples joguete inconsciente (em transe) e vítima, na maioria das vezes, de embustes de elementais inferiores e elementares habitantes do mundo astral, o tulku desempenha o seu papel sem perda da consciência pessoal. Ele tem conhecimento definido e completo do que está ocorrendo, como se a consciência adquirida fosse a sua própria. O tulku simplesmente empresta o seu organismo “físico/astral” para uso temporário de uma consciência superior, por consentimento mútuo, e não se sente desgastado com isso, muito pelo contrario, se sente amplamente revigorado com a experiência.

O médium comum, para a sua evolução, tem que aprender a dominar completamente suas tendências mediúnicas desordenadas e patológicas, mantendo-as sob o seu domínio e vontade espiritual, não se deixando dominar sob nenhuma hipótese. Tem que se transformar em um mediador consciente (um transmissor) e não um médium de transe inconsciente ou, na melhor das situações, semiconsciente.
O tulku age, na verdade, como um transformador que capta a energia superior e a transmuta em outra que pode ser apreendida pela humanidade. Para servir como mediador, o tulku deve ser capaz de não se sujeitar à vontade de quem quer que seja nem sofrer influências de seu próprio “eu inferior”.

Por isso, as doutrinas religiosas em geral proíbem, desde logo, àquele que há de ser um tulku, todo o ritual que estimule a mediunidade comum e a comunicação com seres astrais que deprimem e sugam a energia mental do médium, para que a Iluminação, que deve ser obtida pelo estudo e esforço da mente, não venha a ser prejudicada. O teósofo tem por meta se preparar para ser tulku de Homens que aprenderam, por meio de árduo treinamento oculto, como se retirar, temporariamente, de suas próprias constituições exteriores e penetrar em outras para transmitir o poder, o conhecimento e a influência deles.
A esses Homens a teosofia chama de Mahatmas (Cf. no Volume 3).

Fonte: http://www.orion.med.br/o2tx85.htm

TRANSCOMUNICAÇÃO
O fenômeno conhecido como transcomunicação instrumental diz respeito à alegada detecção de vozes e imagens de origem aparentemente não-humana mediante a utilização de equipamentos eletrônicos como
rádio, televisão, telefone e computador.
Segundo seus estudiosos, permitiria entrar em contato com uma dimensão diversa da realidade física propriamente dita, tornando possível ao homem dialogar com entidades inteligentes de origem ignorada, que interagiriam ativamente respondendo às perguntas feitas
TCI (Transcomunicação Instrumental) também é o termo comumente utilizado para se fazer referência a um conjunto de fenômenos relacionados a comunicação entre seres do plano fisco e espiritual, por intermédio de instrumentos eletrônicos como rádios, televisões, aparelhos telefônicos e etc. Muitas vezes, o termo é confundido com o EVP (Electronic Voice Phenomena). Porém o EVP, por se tratar apenas da manifestação de vozes em aparelhos, está contido dentro de uma disciplina muito mais abrangente, que é a TCI.

Histórico
A primeira obra sobre o assunto, ainda sem esta denominação moderna, foi "Vozes do Além pelo Telephone (Novo e admirável system de communicação - Os espíritos fallando pelo telephone)" de Oscar D'Argonnel, publicado no
Rio de Janeiro, no ano de 1925.
Reúne o autor, celebrado pesquisador espírita no começo do século XX, diversos casos onde a comunicação com os mortos podia dar-se através do telefone. Apesar de suas ponderosas considerações, por ser um veículo particularmente propenso a fraudes e engodos, o assunto não mereceu outras abordagens mais sérias, durante muitas décadas.
A preocupação com a possibilidade da comunicação espiritual, sem a interferência direta de um médium, fez parte de grandes cientistas. Nos
Estados Unidos, Thomas Alva Edison patenteou uma máquina, voltada a tal finalidade. No Brasil, Augusto de Oliveira Cambraia, português naturalizado e notável inventor (mais conhecido pelo seu tecido, acambraia), em 1909 patenteia o "Telégrafo Vocativo Cambraia" e um aparelho que fosse também capaz de possibilitar o intercâmbio entre os chamados "planos da vida": ambos, Edison e o brasileiro Cambraia, figuram entre os maiores inventores da humanidade.
A Fase mais moderna da TCI inicia-se em
1959 através de Friedrich Jüergenson, sueco, crítico de arte que, em seus momentos de descanso, gostava de ir à sua casa de campo. Aproveitava estes momentos para relaxar e tinha o hábito de gravar o canto dos pássaros da região. Certa vez, ao escutar uma dessas gravações, deparou-se com vozes humanas no meio dos cantos. Achou bastante estranho, pois estava absolutamente sozinho ao realizar as gravações no meio de um bosque. Ao ouvir com mais cuidado, notou que eram vozes de pessoas e podiam ser percebidas palavras em vários idiomas, o que descartaria a hipótese de interferência de alguma rádio. Aprofundando-se mais em novas tentativas de gravação, assombrou-se porque percebera que as vozes o chamavam pelo nome, apelidos e podiam responder a perguntas feitas ali no local, o que também descartava a hipótese de captação de rádio-amador ou outro tipo de transmissão à distância. Indagadas de quem seriam aquelas vozes, a resposta não tardou: "Somos os mortos...".
A partir daí, Jüergenson aprofundou-se nas pesquisas e foi aperfeiçoando o método de captação, tendo que aprender sozinho a lidar com o novo fenômeno que acabara de descobrir. Com os resultados obtidos, lançou o livro Telefone para o Além, tornando o assunto conhecido ao grande público.

A TCI é a denominação da comunicação com espíritos através do uso aparelhos eletrônicos. Embora possua um ar de vanguarda, este método não é conseqüência da moderna tecnologia e é mais antigo do que se pode supor a princípio. Já em 1927 o famoso inventor americano Thomas Edison, declarou estar pesquisando um aparelho que lhe permitisse estabelecer contato com os mortos. Apesar dos seus esforços ele não obteve sucesso e apenas em 1959 foram obtidos os primeiros sucessos neste campo, quando Friedrich Jungerson gravou acidentalmente as primeiras vozes de espíritos enquanto tentava gravar gorjeios de pássaros em Molbno, Suécia. Após a publicação dos trabalhos de Jungerson muitos outros pesquisadores e curiosos passaram a investigar o fenômeno, tendo, o professor Kostantin Raudive conseguido obter mais de 72.000 frases de espíritos gravadas por meios eletrônicos.
Estas pesquisas continuaram evoluindo e em 1978 o americano George Meek conseguiu através do seu invento Spiricom, aparelho que permitia o estabelecimento de diálogo com os espíritos, conversar com um espírito identificado como Dr. Muler. Na década de 80 muitos outros casos de sucesso foram verificados principalmente na Europa.
No Brasil a TCI passou a ser estudada seriamente no final da década de 80, quando a pesquisadora Sônia Rinaldi iniciou um trabalho (dentro do IBPP - Instituto Brasileiro de Pesquisas Psicobiofísicas, até hoje coordenado pelo Engenheiro Hernani Guimarães Andrade), que hoje é reconhecido internacionalmente. Ela começou com um gravador comum e um rádio de ondas curtas mal sintonizado de onde recebeu as primeiras mensagens. A partir das primeiras evidências foram se somando outros depoimentos de pessoas que haviam “perdido” entes queridos e receberam destes mensagens através do uso até de telefones celulares. É importante ressaltar a seriedade deste estudo e que várias destas comunicações foram submetidas a exames técnicos para terem sua autenticidade comprovada.
Este fenômeno cresceu tanto que em junho de 2000 a revista Isto É colocou uma matéria de capa falando sobre o assunto e relatando os depoimentos, avanços e estudos sobre a TCI, entre outras coisas fica claro que, se por um lado ainda não é possível uma comprovação absoluta da validade deste tipo de comunicação, por outro também não é possível ignorar este fenômeno nem descartá-lo completamente.
Apesar do caráter de coisa fantástica, a TCI é um fenômeno completamente plausível, pois devemos lembrar que a comunicação com os desencarnados é estabelecida através do pensamento, e que este se realiza através de ondas mentais, e que estas ondas, como qualquer outra onda, podem ser captadas através de um instrumento que lhes capte a freqüência, assim como acontece quando sintonizamos um rádio.
Finalmente não podemos esquecer que, assim como no passado a mediunidade não era compreendida e muitos classificaram os fenômenos mediúnicos de fraude, bruxaria e coisa do demônio, a transcomunicação ainda é uma ciência em evolução, e o que hoje ainda deixa dúvidas amanhã poderá ser clara realidade.
O intercâmbio entre o plano físico e o plano espiritual cada vez mais se fortalece e comprova que somos espíritos imortais, que nosso estágio na matéria é transitório e que a verdadeira vida é muito mais do que conseguimos enxergar. Nesta jornada de descoberta da nossa essência espiritual a ciência, ao contrario do que muitos acreditam, é uma ferramenta que muito tem a contribuir e impulsionar o homem para mais perto de Deus.

ENTREVISTA À REVISTA PLANETA DE SÔNIA RINALDI, UMA DAS MAIORES INCENTIVADORAS DA TCI NO BRASIL.
Os Novos Rumos da Transcomunicação
Em entrevista a PLANETA, Sonia Rinaldi fala dos avanços da transcomunicação instrumental e do trabalho científico que ela e sua equipe vêm desenvolvendo nessa área para provar a existência da vida após a morte.
FÁTIMA AFONSO

PLANETA – Até a metade deste século, a comunicação entre o plano físico e o mundo espiritual era feita exclusivamente através de médiuns. A partir dos anos 50, começaram a aparecer as primeiras experiências de transcomunicação instrumental (TCI), que vêm ganhando espaço no mundo todo. Qual o motivo dessa inovação?Sonia – Na realidade, bem antes desse período que você demarcou, já vinham sucedendo alguns contatos instrumentais, ainda que rudimentares. É bem verdade que, só depois dos anos 50, foi possível a melhoria desses contatos, porque mudaram os aparelhos. No começo, os gravadores eram muito primitivos e não ofereciam condições aos comunicantes espirituais. Depois eles passaram a oferecer mais condições e realmente se acelerou o processo. O motivo dessa inovação, possivelmente, atende a algum plano dos comunicantes espirituais, no sentido de trazer para a Terra evidências muito fortes com relação à questão da sobrevivência depois da morte. Vemos, pelo nosso trabalho, que há uma clara intenção deles em nos possibilitar a comprovação. Na realidade, nós abandonamos o gravador faz tempo e centramos todas as nossas pesquisas, tanto na parte de imagens quanto de áudio, no computador.PLANETA – E telefone, TV, rádio?Sonia – Há três anos eu venho trabalhando com cientistas e engenheiros, que inclusive estão atuando diretamente num projeto que busca a comprovação, em laboratório, da realidade do espírito. De lá para cá, a gente aprendeu a trabalhar de forma rigorosamente científica, controlada e muito transparente. Hoje, não caímos mais em histórias fantásticas, que não são devidamente aclaradas ou comprovadas. Posso lhe assegurar que o fenômeno é real com base em alguns equipamentos – por exemplo, o computador; temos contatos comprovados em secretária eletrônica, mas não temos nada via telefone. Então, nós não vamos fantasiar. Eu não sei se isso é uma possibilidade ou não.PLANETA – Isso significa que pode haver fraude na transcomunicação instrumental...Sonia – Pode.PLANETA – E como se comprovaria a veracidade dessas comunicações?Sonia – Exatamente trabalhando com o rigor que a gente trabalha e se associando com cientistas que, obviamente, só envolveriam o seu nome em coisas muito reais. Já surgiram fenômenos meio miraculosos nessa área, que não foram comprovados. As pessoas envolvidas nessas experiências normalmente se negam a permitir qualquer tipo de investigação. Esse não é o modo que nós trabalhamos; o o trabalho que fazemos é totalmente documentado no nosso site ou nos nossos livros. O projeto que estamos fazendo agora para a LBV vai resultar em um livro, que sairá em outubro e terá como título Espírito, o Desafio da Comprovação. Ele é todo técnico, cheio de gráficos, de análises; foi feito em cima de estudos rigorosamente controlados. Eu acho que só procedendo dessa forma você passa credibilidade para as pessoas.PLANETA – Em geral, quem se envolve com a transcomunicação instrumental, pelo menos no Exterior, não tem nenhuma relação com o espiritismo. São engenheiros, pessoas mais ligadas à área eletrônica. Você chegou a fazer algum curso relacionado com engenharia?Sonia – Não, eu sou formada em letras e publicidade. O que a gente hoje observa é o seguinte: sendo a sobrevivência uma realidade, isso não nos parece uma questão de religião, mas de ciência; e é por aí que a gente tenta caminhar. Obviamente o espiritismo, aqui no Brasil, é a doutrina que mais aborda essa questão; antes dele, porém, muitas religiões orientais também tinham propostas semelhantes. Nós entendemos que a realidade da sobrevivência do espírito não pode ficar limitada ao aspecto religioso, porque, se isso é verdade, tem de interessar a todo mundo, todas as religiões. Eu tenho formação espírita e até por isso me interessei em trabalhar na comprovação científica. Mas vejo que o assunto carece de evidências realmente definitivas. Por quê? Porque se fala em espírito há milênios, mas até hoje não há uma comprovação cabal; se houvesse, ela já teria derrubado o materialismo.
PLANETA – Ao que parece, a TCI poderia comprovar a existência da vida após a morte. Mas você acredita que um cientista totalmente materialista não arrumaria algum tipo de desculpa “científica” para rejeitar todas as provas?Sonia – É por isso que as pessoas que estão trabalhando conosco nesse projeto que busca a comprovação da existência do espírito são cientistas, acadêmicos – só a partir deles isso teria validade. Obviamente, isso não é uma coisa que se comprovaria e todo mundo aceitaria. A gente sabe que vai haver muito, muito debate. Mas, se isso é real, tem de ser comprovado em diversos países e laboratórios.PLANETA – Qual foi o primeiro contato de transcomunicação instrumental feito no Brasil?Sonia – A gente tem notícia de que a Hilda Hilst, o Mário Amaral Machado e o Max Beresowiski, nos anos 70, foram os pioneiros. O Max sempre trabalhou mais com a parte de imagem, e obteve várias imagens interessantes. Embora não faça gravações, a Hilda é apaixonadíssima pelo assunto. E o Mário, até hoje, continua na ativa.PLANETA – Mas no seu último livro, Transcomunicação Instrumental, Espiritismo e Ciência (DPL), você conta a história de um padre brasileiro que parece ter sido o precursor disso tudo... Sonia – Mas aí já estaríamos falando do início do século. O padre Roberto Landell Moura foi, entre outras coisas, o inventor do rádio (a PLANETA já falou sobre ele, inclusive). Ele era gaúcho, viveu no final do século passado e esteve com o Thomas Edson nos Estados Unidos. Ele era um gênio, talvez um dos maiores inventores que o Brasil teve; inventou o rádio, o telégrafo sem fio, muitas coisas. Talvez o pecado dele tenha sido o de ser brasileiro. Quando esteve nos Estados Unidos, foi convidado para que ficasse lá e avançasse nas pesquisas; os americanos queriam dar-lhe todas as condições para isso. Mas ele disse: “Não, a glória da minha invenção há de ser do meu país.” Veio para o Brasil e acabou morrendo na miséria absoluta. E quem levou a glória do invento do rádio foi o Guilhermo Marconi, o italiano.Entre a literatura que fala da vida do doutor Landell, existe um relato cuja veracidade a gente não pode comprovar. Mas um trecho afirma que um coroinha que trabalhava com ele chegou a vê-lo, muitas vezes, tirando do bolso da batina uma caixinha que falava. Agora, isso não poderia ser um possível rádio, porque o rádio tinha sido inventado por ele próprio; não poderia haver uma estação de rádio transmitindo. No entanto, o coroinha ouvia inclusive vozes em italiano; e o Landell falava italiano, porque ele morou na Itália também. Foi uma coisa que nunca figurou nas suas anotações de uma forma, digamos, mais oficial, porque ele era muito perseguido, justamente, por ser padre. Então, talvez ele tenha sido o primeiro transcomunicador do mundo. Pouco tempo depois disso, nos anos 20 – aí nós temos registros absolutamente fantásticos –, há notícias dos primeiros telefonemas recebidos no Brasil, do Oscar D’Argonnel. Mas isso era um pouco esporádico. Nessa fase, particularmente, as transcomunicações dependiam de doações de ectoplasma. No livro Vozes do Além Pelo Telephone, de 1925, D’Argonnel, deixa bastante claro que, para que os contatos ocorressem, era necessário a presença de médiuns participando das coisas. Hoje nós imaginamos que isso não seja preciso; estamos procurando comprovar ainda.PLANETA – Qualquer pessoa poderia realizar o contato...Sonia – Sim, até porque isso tenderia ao objetivo do plano espiritual de generalizar as comunicações. Porque, obviamente, se eles têm intenção de abordar a realidade da sobrevivência, não faria sentido que isso ficasse centrado em uma ou duas pessoas.
LANETA – Ao que tudo indica, para contatar a Terra, os espíritos também construíram aparelhos apropriados para isso. Eles seguem os nossos padrões ou nós seguimos, inconscientemente, as diretrizes traçadas por eles?Sonia – Na verdade, não há a menor informação sobre o processo que eles utilizam, mas aparentemente é por instrumentos. Eles dizem estar falando de uma estação. Como são esses equipamentos, porém, a gente não faz a menor idéia. Então, é melhor não falar sobre aquilo que a gente não sabe. Seriam só conjecturas.PLANETA – Em 1990, você fundou a Associação Nacional de Transcomunicadores. Que tipo de pessoas são sócias da ANT?Sonia – Hoje nós temos mais de 1.200 associados, que são basicamente de dois tipos. Diríamos que cerca de 80% nos procuram porque perderam uma pessoa muito querida e gostariam de contatar esse ser querido que morreu. Já os 20% restantes são pes-soas que buscaram a pesquisa porque apreciam o fenômeno, como é o meu caso.PLANETA – No seu último livro, você afirma que, em breve, a comunicação com os espíritos através de aparelhos será um procedimento comum em todos os lares. Isso não poria em risco o processo de evolução espiritual, da maneira que ela é pregada hoje pelo kardecismo?Sonia – Não entendi como isso poderia pôr em risco; ao contrário...PLANETA – Por exemplo, o espiritismo afirma que o véu do esquecimento é um benefício para o ser humano. Na medida em que você facilita para que as pessoas entrem em contato com seus parentes mortos, quando eles forem reencarnar, serão identificáveis. Isso não atrapalharia esse processo?Sonia – De novo a gente está se atendo a um aspecto religioso. O que nos interessa, de fato, é evidenciar se isso é uma verdade biológica. Se a gente sobrevive, nós estamos falando mais de uma questão biológica do que religiosa. Se, por exemplo, o meu avô está do lado de lá e ele quiser falar comigo, eu acho que é muito bom. E, se isso é possível hoje, é porque, provavelmente, a espiritualidade determina que assim pode ser. Agora, é bom lembrar que o próprio Kardec enfatizou que o espiritismo é uma doutrina em evolução e o que era válido há algum tempo pode estar tomando novos ares. Obviamente, existem implicações que você não levantou quando formulou essa questão. Imagine a importância filosófica, moral e ética que poderia ter as pessoas descobrirem que se vive depois da morte. A responsabilidade, acima de tudo, teria que ser outra. Quer dizer, se você hoje observa que vai viver do lado de lá depois que morrer, tem de começar a ficar esperta com relação ao que está fazendo.PLANETA – Considera-se que os espíritos que entram em contato com a Terra são seres razoavelmente desenvolvidos. Será que eles realmente precisam de um instrumento no plano astral para fazer esse contato ou eles podem vir para o plano terrestre e, através do seu computador, de alguma maneira, fazer aparecer as imagens, os sons, etc.?Sonia – Eu acho que podem. Agora, isso não pode ser negado peremptoriamente por pessoas que queiram que seja de outra forma. Dentro das nossas recentes observações, o seu pensamento é viável; mas, se ele é real, eu não posso garantir. Como não posso garantir que falam só por equipamentos.
PLANETA – Pode ser que até os dois sistemas sejam usados...Sonia – Exato. Até porque se nota que muitas vezes eles estão num determinado ambiente que parece se identificar um pouco com o nosso. Então, pode ser um tipo de tecnologia que faça com que este ambiente, por exemplo, neste momento, esteja sendo (com certeza está) totalmente observado por eles, e que eles possam atuar aqui a partir de um local que a gente desconhece até em que dimensão está. Onde eles estão, a gente não sabe. Pode ser que algum tipo de aparelhagem facilite esse tipo de aproximação e possibilite também a interferência dos espíritos sobre o ambiente, sobre os aparelhos. Mas a gente vai preferir sempre não falar com garantia sobre aquilo que não sabe.PLANETA – Na verdade, deveremos ter muitos anos de pesquisa pela frente...Sonia – Muitos, mas muitos mesmo. É fascinante, porém, você ir descobrindo coisas e percebendo o quanto os espíritos querem colaborar para isso. Alguém poderia, de forma meio inocente, dizer: “Mas, se vocês conversam por que eles já não falam tudo?” Seria uma observação absolutamente infantil. Já notamos que, cada vez que chegamos a alguma descoberta, é como se eles retribuíssem, imediatamente, com fenômenos novos, que enfatizam aquilo que a gente está afirmando. Então, há uma cooperação muito grande, mas eles não fazem o caminho no nosso lugar.
PLANETA – Como vocês fazem o contato com os espíritos: param e se dedicam a gravar essas vozes, ou isso ocorre mais ocasionalmente, no meio de um evento, por exemplo?Sonia – Hoje, o nosso elo com os comunicantes é tal que eu ligo quando estou precisando de uma informação, uma orientação por parte deles, ou desejo informar-lhes alguma coisa. Na realidade, no momento, eu não faço experimentos como rotina, porque não tenho tempo. Nós não teríamos condições de atender, por exemplo, as pessoas que interpretam mal o trabalho da associação e imaginam que podemos obter informações sobre os seus parentes falecidos. Nesse caso, recomendamos que a própria pessoa, mediante as orientações que passamos, faça os seus experimentos.PLANETA – O que é necessário para fazer o experimento?Sonia – Como falei, hoje é preciso basicamente o computador. Mas todas as orientações, que não são poucas, estão devidamente publicadas nos vários livros e revistas que a gente tem.PLANETA – Como é que você faz a gravação da imagem? Existe uma câmera de filmagem?Sonia – Há uma câmera de vídeo; aqui ela está ligada ao computador e eu filmo só os chuviscos de um canal livre. Normalmente, um minuto é tempo suficiente; entram de cinco a dez imagens. Eu abro no computador um programa apropriado para visualizar vídeo, e aí vou vendo imagem por imagem, procurando onde está a turbulência, que foi reorganizada e transformada em imagem.PLANETA – Nos últimos tempos, a TCI vem ganhando espaço na imprensa; recentemente chegou até a ser capa da revista IstoÉ. Você acha que o tema tem sido tratado com respeito pelos meios de comunicação?Sonia – Felizmente, sim. Eu tenho a impressão de que os repórteres têm se impressionado o suficiente para perceber que o fenômeno é uma realidade e que não daria para brincar com isso. Por exemplo, durante a reportagem feita aqui pelo SBT Repórter, houve na presença do jornalista um contato bastante interessante, relativo à mãe do iluminador, que nem sabíamos que havia morrido, e ao pai e à mãe do próprio apresentador. Isso evidencia de tal forma a realidade do fenômeno que eu acho que, se eles não levassem a sério, estariam faltando com a verdade.


Geralmente, a primeira questão que surge em nossa mente, quando se fala em comunicação mediúnica, sobretudo em se tratando da psicofonia, é como ocorre ou se há de fato a “incorporação” do Espírito pelo médium.
Primeiramente, é importante deixar claro que a literatura Espírita classifica como inadequado o termo incorporação, utilizando os termos passividade ou, mais apropriadamente, oportunidade, para designar a comunicação mediúnica, seja por psicografia ou psicofonia (1). Novamente recorremos à literatura espírita para tentar esclarecer como é o elo deligação que se estabelece entre o médium e o comunicante, ou seja, entre os planos físico e espiritual, e porque a designação de incorporação é inadequada para descrever a comunicação mediúnica.
Segundo Hermínio Miranda, em Diversidade dos Carismas - Volume II, o processo da comunicação pode ser resumido da seguinte forma: o Espírito comunicante pensa e este pensamento é captado pelo médium através do que o autor designa por canais condutores, os quais localizam-se no seu perispírito. A seguir, o pensamento é dirigido através destes canais, até aos chamados canais expressores, localizados no cérebro físico do médium, os quais são encarregados de acionar os mecanismos orgânicos necessários para se efetivar a comunicação.
o pensamento que se origina no Espírito do comunicante é enviado ao seu perispírito, a partir do qual é transmitido por meio de vibrações. Em condições adequadas, como em uma reunião mediúnica por exemplo, este pensamento pode ser captado pelo perispírito do médium, o qual é responsável pela transmissão de tais impressões e idéias e sentimentos ao seu Espírito. Este, por sua vez, assimila as informações de acordo com o cabedal de conhecimento adquirido em múltiplas existências e as filtra de acordo com a sua condição moral. Após esta avaliação por parte do Espírito do médium, a informação é novamente transmitida ao seu perispírito e redirecionada para o corpo físico, na forma de comandos motores, para expressar fisicamente o pensamento original, limitado no entanto, às condições morais, éticas, culturais e orgânicas do médium. Embora tenhamos dividido o processo de forma esquemática para maior clareza, a comunicação ocorre instantaneamente, sem que o médium tenha clara noção dos processos envolvidos.
O mecanismo descrito acima é geral para a comunicação mediúnica e demonstra que há sempre a interferência do médium na comunicação, ainda que este não se lembre dos fatos ocorridos durante a manifestação mediúnica, neste caso, denominado médium inconsciente. Por esta razão, é que Kardec afirma ser inadequado o termo incorporação, pois o médium atua ativamente em todo o processo, sendo, portanto, responsável por suas ações. Ainda segundo Hermínio Miranda, existem duas situações básicas que podem ocorrer nas comunicações mediúnicas: na primeira, o Espírito comunicante induz o médium a se expressar, convertendo seus pensamentos em palavras; no segundo caso, o Espírito comunicante se apossa mais amplamente nos controles mentais do médium, podendo manifestar não somente suas idéias como também sua língua, seu tom de voz, seu sotaque, trejeitos e demais características pessoais. Pode parecer contraditório que, sendo o pensamento a real linguagem dos Espíritos, que estes utilizem características comuns à comunicação dos encarnados como o sotaque, trejeitos e expressões regionais.
Esta contradição é apenas aparente. No primeiro caso, o Espírito comunicante transmite seus pensamentos puros, deixando ao encargo do médium convertê-lo em palavras. Já no segundo caso, é o comunicante quem se encarrega de converter seus pensamentos em palavras, utilizando-se do instrumental de expressão do médium. Mas, em ambos os casos, a fonte geradora do pensamento é a mente do manifestante.
Dentre as possíveis finalidades para que a comunicação apresente as citadas características do comunicante têm-se: a necessidade de confirmar a identidade do Espírito, fazendo com que seus aspectos de expressão, principalmente de linguagem, sejam reconhecidos; a ligação ainda forte do Espírito comunicante com a matéria ou falta de conhecimento sobre o processo de comunicação através do pensamento, ressaltando seus caracteres presentes enquanto encarnado devido a um maior controle da aparelhagem física do médium; a viciação do médium com a forma de comunicação habitual dos Espíritos, criando nele, médium, reflexos condicionados que marquem a comunicação com um formato já abandonado pelo Espírito comunicante.
É interessante ressaltar a atuação da equipe espiritual nas comunicações mediúnicas onde os companheiros do plano espiritual podem, por exemplo, estabelecer um elo de comunicação entre o Espírito comunicante e o médium e, desta forma, traduzir, quando necessário, as informações apresentadas numa língua desconhecida ao médium, para uma forma que ele compreenda, principalmente transformando a linguagem articulada em pensamentos puros. Estes companheiros de trabalho são também conhecidos como controles e sua atuação é bastante detalhada por Hermínio Miranda, em Diversidade dos Carismas, Volume II, principalmente no capítulo IV – Seminologia da Comunicação Mediúnica, item 12 – Guias e Controles.

A mediunidade é valoroso instrumento de aperfeiçoamento tanto para as pessoas que se abeiram das informações colhidas pelos médiuns, como eles próprios – os médiuns - a se instruírem diretamente dessas comunicações. Também proporciona a evolução do médium por meio do exercício meritório dessa faculdade.
A mediunidade permite também o estudo metódico e racional de todo um conjunto de leis espirituais até agora desconhecidas de todos. Essa leis vem se juntar às já conhecidas leis que regem a matéria, e juntas completando-se uma a outra, alavancam sobremaneira o progresso de toda a humanidade. O conhecimento dará vôos de rara beleza e expressão, quando a ciência terrena aceitar examinar à luz da razão, as informações contidas no corpo da Doutrina Espírita. As ciências que tratam da mente, como a Psicanálise, a Psiquiatria, e a Psicologia terão seus horizontes poderosamente expandidos pela percepção do mundo espiritual, quando os diagnósticos e tratamentos levarão em conta o aspecto e influência espiritual que envolvem as enfermidades da mente na maioria dos casos. A medicina também colherá frutos dessa aproximação quando terá a seu exame, não apenas o corpo físico, mas o conjunto corpo e espírito, formando um todo indissolúvel, no qual as enfermidades do corpo muitas vezes decorrem do desequilíbrio da mente, outras tantas são resultados de resgates do passado, e outras ainda da influencia direta de pertinazes obsessões.
No futuro, os médiuns sairão do restrito meio das casas espíritas para ganhar atividade nos meios médicos como assistentes dos facultativos, como já acontece de modo eficiente nos diversos hospitais psiquiátricos espíritas espalhados pelo Brasil.
As terapias espirituais por meio dos passes espirituais, da água fluidificada, da magnetização, e a força da oração, serão valiosos auxiliares nos tratamentos médicos convencionais, unindo forças no combate as mazelas do corpo e da alma.
O combate ao alcoolismo e as drogas ganhará enorme eficiência quando juntarem-se ao tratamento convencional o tratamento espiritual, dirigindo seu esforço na orientação e até afastamento das entidades espirituais que vampirizam os dependentes, dificultando ou impedindo que eles consigam se libertar das atrações do vicio.
Encontramos em um dos livros psicografados da doutrina que, no passado, antes mesmo da divulgação do O Livro dos Espíritos, em Portugal um medico iniciou o tratamento paralelo dos doentes por meio de magnetizações, ajuntando em torno dele poderosos magnetizadores que produziam curas fantásticas, tidas a época como miraculosas. Esse medico, e outros que juntaram-se a ele nesse hospital, procuravam estudar e aplicar cientificamente os poderes da energia mental sobre os pacientes. Estavam obtendo sucesso considerável, até atrair a atenção invejosa de outros médicos que logo atiçaram contra eles as autoridades e o clero, acusando-os de charlatães e feiticeiros, sofrendo eles infeliz perseguição até terem suas vidas acabadas e seu trabalho destruído pela ignorância e pela inveja.
Mas esses dias já estão passando, e cremos que cada vez mais a ciência da Terra começa a tomar consciência de que algo mais existe alem do que os seus microscópios podem ver na matéria. E temos esperança de que em futuro não muito distante este casamento entre ciência material e ciência espiritual se concretize. Hoje em dia já lemos no noticiário sobre vários estudos no meio acadêmico sobre experiência de quase morte, terapia auxiliada por orações, pesquisa sobre múltiplas vidas, e etc.Tudo isto será possível com o auxilio da Mediunidade.
Após seu estudo sistematizado por Kardec, sintetizando as informações dos espíritos acerca das relações dos espíritos com o mundo encarnado, desvendando os mecanismos da mediunidade, esta poderosa ferramenta será um dia por certo conhecida de todos, e conquistará seu verdadeiro lugar dentro do novo mundo que se avizinha da nossa querida mãe Terra.

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http://aeradoespirito.sites.uol.com.br/A_ERA_DO_ESPIRITO_-%20_Portal/ARTIGOS/ArtigosGRs3/MEDIUNIDADE_HF.html

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