domingo, 12 de outubro de 2008

NOSSOS CONCEITOS PRECISARÃO SER REVISTOS


Atlântida – O Oitavo Continente
Charles Berlitz
Páginas 188 a 190.
Editora Nova Fonteira – 1984 – Rio de Janeiro – RJ

(...) Existem antigos registros, oriundos da Índia, escritos em sânscrito, relativos a teorias sobre a matéria, o tempo e o espaço que parecem ser uma previsão das atuais teorias sobre a matéria e o Cosmo. Os buracos negros no espaço, ao contrário dos monstros babilônicos, são chamados centros “laya” em sânscrito, e significam tanto o fim como um novo começo da matéria, em sintonia com alguma das mais avançadas teorias da atualidade.


O conceito de relatividade aparentemente ocorreu aos pensadores da Antiga Índia muitos séculos atrás. É mencionado no antigo Surya Siddantha que, desde que a Terra é uma esfera, “acima e abaixo é apenas relativo. Como poderia existir um lado superior ou inferior a ela?”
Uma antiga teoria indiana parece a previsão de um computador universal, os Registros Akhashic, um banco de memória cósmica que seria capaz de armazenar todos os atos e memórias oferecidos, através dos tempos, por seres humanos de todas as partes do mundo. Além disso, está predito que, através desses registros, pessoas espiritualmente programadas podem obter informações acerca de ocorrências e vidas passadas. Embora essa possibilidade não tenha provavelmente ocorrido ainda aos programadores habilitados de nossa moderna indústria de computação, vale a pena ressaltar que o conceito de computadorização universal de certa forma ocorreu a filósofos hindus num longínquo passado.


Enquanto os antigos gregos presumiam a existência do átomo (em grego “indivisível” ou “que não se pode dividir”), a filosofia indiana foi mais longe, sugerindo que o átomo podia ser dividido – com as possíveis conseqüências que atualmente todos nós conhecemos. O filósofo indiano Aulukya discutiu em seus ensinamentos o minúsculo sistema solar existente dentro do átomo, a composição molecular e sua transformação, assim como a teoria da relatividade mais de 2.800 anos antes de Einstein.


Uma referência sobre o que parece ser a composição molecular da matéria aparece nos textos hindo – budistas relativos à conquista do Nirvana através da liberação da alma em relação à Roda do Renascimento. Um dos comentários budistas explica a composição da matéria comparando-a a varetas separadas, amarradas e unidas em feixes, estes por sua vez amarrados entre si por outros laços, que, segundo a forma como foram combinados, formam toda a matéria, animada e inanimada. Trabalhando no sentido da liberação desses laços, os grandes feixes se dissociam em feixes menores, que, por sua vez, também se dissociam, dessa forma indicando o caminho da liberação da alma. Como esse conceito foi descrito há milhares de anos, antes que se descobrissem os átomos, as moléculas e suas ligações, não foi, portanto, reconhecido pelo que parece efetivamente ser: um conceito simples e compreensível da teoria atômica herdado talvez dos mesmos filósofos científicos que tão bem descreveram os efeitos de uma bomba atômica PRÉ-HISTÓRICA (Mahabharata / Atharva Veda / Mausala Parva, TODOS ESCRITOS INDIANOS).


O único número dado em qualquer antiga cultura que excede a idade do universo, atualmente aceita, de 15 bilhões de anos foi fornecida pelos antigos filósofos científicos indianos, na base aproximada de 2 bilhões de anos. Mas, o “Ano de Brahma” dura 311 trilhões de anos, representando a contração e expansão de todo o Cosmo. A Teoria da Expansão e Contração Cósmica é compartilhada hoje em dia por muitos astrônomos. A contagem de anos hindu refere-se, não só ao final dos tempos, mas a um CICLO, com cada “RESPIRAÇÃO CÓSMICA” iniciando OUTRO CICLO DE TRILHÕES DE ANOS DE DURAÇÃO. Os filósofos da Índia Antiga, seja qual for a fonte de seu cálculo cósmico, nos põem mais uma vez como Einstein, em contato com o próprio INFINITO e os CÍRCULOS INTERMINÁVEIS DO TEMPO SEM FIM. (...)

Nenhum comentário: